24 • the toughest

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• mais um capítulo sem revisão, porém temos um post no fim :) •

Mais semanas se passaram, eu estava muito próxima de David, depois de mais alguns encontros, acho que posso dizer que o estávamos tendo agora era uma... "ficada"? É... acho que é isso.

Nós estávamos ficando há 2 semanas, quase um mês e então na noite passada ele havia dormido comigo em casa, Dom odiou tanto que até que David fosse embora, ele não me disse uma só palavra.

Kyra: Te vejo a noite.

David: Te vejo a noite, Munchkin. – eu sorrio com o apelido e ele me dá um selinho.

Kyra: Tchau! – ele sai pela porta.

David: Tchau! – acena e finalmente vai embora.

Eu fecho a porta sorrindo e vou até a cozinha.

Dom: Ele já foi? – eu assinto. — Ainda bem!

Kyra: Bom dia pra você também, né Dominic? – me sento ao lado dele. — Vem cá, toda vez que ele vir aqui vai ser isso?

Dom: Talvez... por que não avisou que traria ele também? Você podia ter me avisado também, né?

Kyra: Eu sempre trago gente pra cá, você nunca reclamou. – Dom dá de ombros.  — Eu sei que não gosta do David.

Dom: Não gosto mesmo, que bom que sabe. Ele é muito narizinho empinado, ignorante, é antiquado, mauricinho, se acha a última coca cola do deserto. – foi impossível não rir disso.

Kyra: Como pode dizer isso se você nem ao menos o conhece direito, Dommy?

Dom: Não preciso o conhecer direito, só de olhar pra ele, eu sei. – me olha. — Quando apresentou ele pra mim, Gwil e Joe, ele disse que você tem mais amigos do que amigas e disse que era estranho. O cara vive o quê? Na idade média?

Kyra: Vai ver pra ele é estranho porque talvez ele nunca tenha ficado com uma garota que tinha tantos amigos homens., só isso. – Dom revira os olhos.

Dom: É, você acabou de descrever um cara até machista e retrógrado demais pra namorar com você, que é uma garota bi. Me lembrou alguns dos seus ex namorados.

Kyra: Ai credo, nem me lembra, eu hein! – faço o sinal da cruz.

Dom: Sangue latino e europeu da sua avó e sua mãe todinho aí. – diz sorrindo após ver eu fazer o sinal da cruz. — Acho fofo quando você é extremamente católica, nem parece que faz tempos que não entra numa igreja.

Kyra: Eu sou a minha própria igreja Dominic, foi o que aprendi com a minha avó. – sorrio ao me lembrar dela.

Dom: Sente falta dela, não sente? – eu assinto. — Vem cá! – me puxa para um abraço.

Kyra: Por que será que ela e o vovô deixaram de vir me ver também, Dommy? – Dom me abraça mais forte. — Será que eles também-

Dom: Kyra para, ninguém odeia você, tá bom? – me interrompe. — Para com isso, seus quatro avós te amam muito, eu sei que amam, vejo todo o carinho que eles têm por você desde que eu te conheci, você é o maior orgulho deles. – segura me rosto com as duas mãos.

Kyra: Eu queria muito saber como eles estão, mas não quero ter que ligar pra você sabe quem.

Dom: Eu sei. – ele suspira. — Mas e seu pai, ele não tem notícia deles também? Lembro que seus avós maternos amam seu pai.

𝑭𝒓𝒐𝒎 𝒀𝒐𝒖𝒓 𝑬𝒚𝒆𝒔 𝑻𝒐 𝒀𝒐𝒖𝒓 𝑺𝒐𝒖𝒍Onde histórias criam vida. Descubra agora