18 • da "slumber party"

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Post no fim do capítulo ❣

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Gwil: Pai, olha isso... Thunder, pega a garrafa de água pra mim.

Thunder vai até a mesinha de centro, pega a garrafinha e a traz pra mim.

Pai: Okay, ele aprende rápido! – nós rimos. — Sente falta de passar o dia ensinando truques para ele, não é?

Gwil: Sim, assim como sinto falta de ficar perto de você Dr. Brian May Lee. – digo o fazendo sorrir. — Às vezes me sinto solitário em Nova York, na verdade em qualquer lugar que eu esteja tirando Londres, me sinto solitário, é como se faltasse alguma coisa, sinto muita falta do senhor, do Thunder, da mamãe e dos meninos, mas também parece que falta alguma outra coisa, e essa coisa faz mais falta ainda quando estou longe de todos vocês e eu não sei dizer o que é!

Pai: Uma namorada, talvez? – ele sugere.

Gwil: Com certeza não, lembro de quando namorava a Leah também sentia falta de algo, se bem que foi um namoro absurdamente complicado.

Pai: Aquele namoro não era pra ser Gwilym, se deu tudo errado você não teve culpa nenhuma, a Leah não era a pessoa certa. – toca no meu ombro. — Mas não se preocupe, ainda vai encontrar a pessoa certa e tenho certeza que vai descobrir o que é isso que te faz tanta falta.

Gwil: Eu espero pai, de verdade mesmo! – olho para ele.

Pai: Bom, sobre se sentir solitário em Nova York, devia adotar um cachorro, seria uma ótima companhia, talvez atraísse alguma namorada pra você quando andasse com ele na rua também. – Ele... okay, ele tá brincando.

Gwil: Pai! – meu pai ri. — Não quero um cachorro pra atrair atenção de nenhuma garota. – logo eu rio também. — Mesmo sendo solitário, acho que estou bem sozinho por enquanto, mas ter um cachorro já era uma boa.

Pai: Por enquanto... já está gostando de alguém Gwil, não está? – Estou..!

Gwil: Não, pai para de querer me arranjar alguém.

Pai: Você não me engana Gwilym, eu te conheço como a palma da minha mão. Só me fala o nome dela. – ele insiste.

Gwil: Pai... – fica me olhando. — Okay, ela chama Kyra, eu a conheço há pouco tempo, mas não acho que ela queira algo comigo, ela é um mistério pra mim ainda.

Pai: Como assim um mistério? – diz confuso.

Gwil: Quando eu a vi pela primeira vez, eu tive a sensação de que já a conhecia há muito tempo, na verdade todas as vezes que a encontro é assim, todas as vezes que a olho nos olhos, é como se eu já os conhecessem. Não é estranho? – eu pergunto olhando para meu pai. — Ah, e tenho sonhado com ela, mas os sonhos se passam em outro século.

Pai: Gwil, isso não é estranho, na verdade é curioso. Não tem vontade de entender o seus sonhos com ela pelo menos? – nos olhamos. — Quando está perto dessa garota, o que você sente?

Gwil: Me sinto bem, é como se estivesse em casa, ela me faz me sentir em casa, deve ser por causa do meio sotaque dela, ela nasceu na Inglaterra.

𝑭𝒓𝒐𝒎 𝒀𝒐𝒖𝒓 𝑬𝒚𝒆𝒔 𝑻𝒐 𝒀𝒐𝒖𝒓 𝑺𝒐𝒖𝒍Onde histórias criam vida. Descubra agora