NARA. (M)

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Eduardo: porra, Nara! tu não pode tá batendo boca na rua não pô, tá ligada que não é mais sozinha, papo de irresponsabilidade isso aí, pô!

Nara: Eduardo, pelo amor de Deus, me deixa em paz! Se for pra ficar aqui me dando sermão é melhor nem ficar. -eu disse com as mãos na cabeça, tava sentindo uma dor insuportável-

Eduardo: Só tô falando pro teu bem, pô! Imagina se acontece algo contigo ou com o menor aí.

Nara: Tá Eduardo, eu já entendi. -eu disse querendo logo finalizar a porra desse assunto, estava estressada, sentimental, e, por mais que todos digam que não, que são casos diferentes o meu e o de mãe da filha dele, eu não paro de pensar nessa porra, porque o que ela falou, de fato, fazia sentido.

Me encolhi na cama fechando os olhos enquanto a dor só aumentava, a ponto de está ficado insuportável.

Eduardo: Da teu papo, tá sentindo o que?

Nara: só uma dor de cabeça, nada demais. -eu disse fechando meus olhos forte e respirando fundo na tentativa daquilo aliviar-

Eduardo: Isso não é um nada demais nem aqui, nem no caralho nenhum, vamo pro hospital, Nara.

Nara: não, não precisa!

Eduardo: que não precisa, garota? Tô ligado que isso aí pode fazer um mal do caralho, vamo logo. Cadê teus documentos? -ele disse olhando em cima da minha penteadeira-

Nara: na minha bolsa! -eu disse ainda com as mãos na cabeça- Pega um casaco pra eu vestir, Eduardo.

EDUARDO 💭

Fiquei cheio de ódio da Bianca, mó tempo não colo com essa mina e ela foi da ideia errada pra minha mulher, mas deixa ela, filha da puta faz essas paradas porque sabe que não é da minha conduta bater em mulher, pior que a Nara tem razão, ela fez porque nunca dei limite nessa porra, eu tava na minha enquanto ela tava na dela, mas já que ela foi mulher pra ir falar o que bem quis, vai ser mulher pra ouvir umas paradas também!

Ainda quis se crescer pra cima da Nara, papo de que se as outras lá não tivessem, ela ia bater na minha mulher.

Mas a Nara também é do cu riscado, viu? Tinha nada que da papo, poderia seguir a porra do caminho, mas não, parou pra bater boca na rua, odeio esse parada aí e pra piorar, agora tá aí se sentindo mal, tô ligado que essa dor não é a toa pô, culpa do estresse isso aí.

(...)

Chegamos no hospital e ela nem demorou muito a ser atendida, tinha um plano de saúde bom, porque se nós vai pra um sus uma hora dessa, queria nem ver.

Dr: Você teve algum estresse, emoção, algo do tipo? -Ele perguntou enquanto preparava o medicamento- Sua pressão tá em 16 por 9, está muito alta, principalmente em período gestacional.

Nara: É, eu andei tendo uns estresses.

Dr: A senhora precisa tomar cuidado, evitar estresses, pressão alta na gravidez nunca é um bom sinal.

Eduardo: pode deixar, doutor! Ela não vai mais passar por esses estresses não. -eu me adiantei em falar, porra, fiquei preocupadão, esse bagulho de pressão aí, tô ligado que boa coisa não é, como o médico mesmo falou, nunca é um bom sinal-

Dr: É bom mesmo, rapaz! -ele finalizou lá e saiu a Nara ia ficar na medicação e em observação até a pressão abaixar.

Nara: Edu... -ela disse baixinho e eu me aproximei-

Eduardo: Qual foi, tá sentindo alguma coisa, quer que eu chame o médico? -ela balançou a cabeça que não-

Nara: tô com medo de perder nosso filho. -ela disse baixo- tu viu o que ele falou? Que não é bom sinal... -porra, tava nem esperando uma parada dessas, fui pego de surpresa, tava nem sabendo o que falar, e se fosse em outro momento, vê-la preocupada, falando "nosso filho", me deixaria felizão, primeira vez que eu via de fato ela demonstrar amor pelo nosso filho de forma tão direta, mas numa situação que eu não queria estar.-

Eduardo: Ou, se liga! Vai perder nada não, tá maluca? Logo menos nosso menor tá aí, pô! Negócio é evitar estresses, quando eu falei contigo mais cedo, tava falando por isso aí mesmo, pro seu bem, e pro bem do moleque. Mas não fica com esse pensamento aí não, nosso filho tinha tudo pra não vim, e veio, porque é pra ser! Fica tranquila. -eu disse tentando tranquiliza-la

Nara: Desculpa! Eu juro que não faço mais isso, vou ter o máximo de cuidado.

Eduardo: Eu sei que vai. -depositei um beijo em sua testa e fiquei alisando seu cabelo até ela pegar no sono.

Fiquei pensando nessas paradas aí, papo de passar a porra da noite em claro, só tirando uns cochilos, mas graças a Deus ela conseguiu dormir, e todas vezes que enfermeira veio ao quarto durante a madrugada, disse que a pressão dela já estava normal, graças a Deus.

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+1 porque a autora de vocês tá inspiradaaaaa!!!
Não botei meta no anterior e vocês se fazem logo, né? Pois bem, continuo com 50 comentários 🤡
(to postando sem revisão, se tiver algum erro aí, desconsiderem, tô escrevendo e postando)