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NARA

Alguns dias se passaram e a cada dia me adapto a

Não tem um só minuto que quero ficar longe do Bernardo, colocamos o berço dele no nosso quarto, mas quem disse que deixo ele dormir no berço? Dorme na cama com a mamãe, Eduardo disse que vou acostumar o menino mal, mas tô nem aí, quero aproveitar cada segundinho ao lado dele.

Já estou imaginando ter que voltar a trabalhar, ainda faltam três meses, mas já tá doendo tanto, não quero deixar meu bebê.

Nara: Essa roupa tá boa? -perguntei pra Thaysa, vamos só no mercado, mas minha auto estima tá péssima pós o parto, ainda sinto meu corpo bastante inchado e dei uma engordadinha,  consequentemente isso acaba me deixando meio assim pra usar algumas roupas.-

Thay: Tá ótima, Nara, vamos só mercado, para de neura, você tá linda. -dei uma olhada pra ela- É sério, você acabou de ter um bebê, seu corpo tá ótimo.

Nara: Não acho. -respirei fundo e ouvi o chorinho do Ber, eu ia pegar ele, mas a Thaysa pegou e ficou lá conversando ele enquanto eu me vestia.

Vesti um vestidinho florido, simples mesmo, e fomos saíndo, de lá, íamos passar casa dos meus avós, então levei uma bolsinha com umas coisas pro Bernardo e a Thaysa foi segurando ele.

Thay: E a mãe da menina, parou de pertubar?

Nara: Só essa semana ela ligou três vezes pro Eduardo de noite dizendo que a menina não tava bem, eu não vou impedir ele de ir ver a filha né? Não sei o que é, mas acho que as vezes ela aumenta, dessas três vezes, só uma que eles foram pro médico, mas chegou lá era virose.

Thay: Será que ela brincaria com a filha a esse ponto?

Nara: Tipo, não acho que ela inventa, mas aumenta, sabe? Parece que faz pra me afrontar mesmo, mas eu não nem me meto, é filha dele. -ela aseentiu-

Thay: Tu depois do Bernardo ficou muito paciente. -ela riu- se fosse uns tempos atrás ia querer meter porrada.

Nara: Meu bebezinho me regenerou, né neném da mãe? -peguei na mãozinha dele-

Thay: A lá o teu amigo, tá vindo pra cá, Eduardo souber de uma coisa dessas... -ela disse e eu vi o Alex se aproximando, fazia um tempo que a gente não se falava-

Alex: E aí, malucona... -ele me abraçou e em seguida falou com a Thaysa- Depois que voltou a namorar ficou metidona, nem fala mais.

Nara: Ai, Alex, aconteceu tanta coisa... Até meu filho veio prematuro, pra tu ter noção da confusão.

Alex: Caô? -ele me encarou e eu neguei- Caralho, mas tá tudo bem agora, né? Tu se mete em cada coisa, Nara. -ele negou com a cabeça- Bonitão o moleque -ele alisou a mãozinha do Ber- Parabéns, pô, fico felizão que tu tá feliz, gosto bastante de ti, malucona.

Nara: Ai, Alex, não vem me querer fazer chorar. -eu disse rindo- Obrigada! -sorri- e como você tá?

Alex: Tô bem. -sorriu- vou lá, Nara, tenho umas paradas pra resolver, vê se não some, pô! Parabéns, aí, pelo molecão! Qualquer coisa que tu precisar, só acionar, maluca. -ele beijou minha cabeça e se despediu-

Thay: Tá mais bonito ele, né? -disse enquanto ele saía e voltamos a caminhar-

Nara: Tá mesmo. -disse ainda olhando pra ele- Gosto muito dele, só nos afastamos porque do Eduardo mesmo.

Thay: Babaca. O menino te deu maior apoio quando vocês terminaram...

Nara: Não fala assim. -empurrei ela de leve- Nem foi intencional, o afastamento foi instantâneo, quando vi a gente não se falava mais todo dia. -eu disse quando fomos entrando no mercado.

Compramos o que precisávamos e logo guiamos pra casa da minha vó, meu filhinho esfomeado começou a resmungar e só parou quando coloquei meus peitinhos na boca dele.

Não existe sensação melhor. Hoje, não sei como vivi tanto tempo sem o Bernardo, amo tanto esse menino, que nem sei.

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oinnnn 🥺 (cap sem revisar, quis postar logo)

NARA. (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora