113 - M.

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EDUARDO

Falei pra Nara que iam pra barbearia mas nem fui, tava na intenção da Bianca, enquanto eu não resolvesse essa pendência aí, não ia ficar em paz.

Bianca: que que você tá fazendo aqui, Eduardo? A namoradinha já foi fazer fofoca? -ela disse parada na porta, mas eu fui logo empurrando e entrando, aonde que eu vou ficar de papinho aqui com essa filha da puta.-

Eduardo: Olha só Bianca, a parada é uma só! Não quero saí da lógica contigo não, tá ligada? Mas se precisar eu saio, e tu não queira ver a porra que eu sou capaz de fazer não! Vim aqui só de tá um recado, fica longe da minha mulher e do meu filho, tá ouvindo, filha da puta? Eu não quero saber mais de história de tu tá indo atrás dela, se ver ela na rua, tu muda de calçada, não olha nem pra cara dela, tá me ouvindo Bianca? -eu disse apontando o dedo pra ela mesmo- Tu abusa das paradas porque sabe que não é da minha conduta bater em mulher, sujo minha mão contigo mesmo não, mas acho quem suje, então se liga na tua responsa, minha mulher não é sozinha não.

Bianca: Acabou o showzinho? Não tô nem acreditando que tu veio na minha casa defender ela. -ela disse com os olhos cheios de lágrimas- Não sei que porra essa mulher fez com você, eu odeio ela, ODEIO, EDUARDO! Antes dela aparecer nós dois vivíamos bem, eu cheguei primeiro na tua vida, Eduardo! Não é justo. -ela disse já chorando, ah meu caralho-

Eduardo: Na moral, Bianca! Vim aqui vê o que deixa ou não deixa de ser justo. Tô só te dando a porra do recado, não quero tu indo dizer merda a minha mulher não.

Bianca: Vai embora da minha casa, Eduardo! -ela disse e virou de costas chorando-

Eduardo: o papo já tá dado, Bianca! Abraça essa porra. -eu disse e saí batendo a porta, tava cheio de ódio dessa diaba, papo de que se a Nara perde meu filho, eu matava ela com minhas próprias mãos, eu nem sou ligado nessas porras de violência, ainda mais com mulher, mas, não existe nada mais sagrado que família, se a Nara perde meu filho, eu não queria nem tá na pele da Bianca, pprt.

Como já tava na rua mesmo, aproveitei pra resolver umas paradas.

(...)

Edu: Na moral, vou partir! -tinha passado no Juninho, tava ele e o Henrique na porta de papo, esses caras não tem porra nenhuma pra fazer, na moral-

Juninho: Certeza que é a mulher mandando aí, pau mandando do caralho! -ele disse rindo-

Henrique: quem era você viu Duda! Abandonou os amigos mesmo.

Edu: Vai se fuder, Henrique! -eu disse e liguei moto,  fiz um toque lá neles e partir, a outra lá me inventando de querer lanche, ainda quer um caro, sei nem pra que, que joga tudo fora, menor lá é enjoado, se não gostou faz ela vomitar mesmo.

Cheguei lá na Nara e fiquei deitado com ela, a parada do lanche lá, eu tava certinho, assim que bateu lá o menor mandou voltar, quase 50 conto, porra.

(...)

Fiquei viajando quando ele mexeu, e quanto mais eu falava, mas ele mexia, coisa de outro mundo mesmo, na moral! Na gravidez da Maria, não acompanhei de perto, na verdade foi um baque, tava nem esperando, Patrícia era só uma mina que quando batia vontade a gente transava, nada além.

Aí, uma única vez que a gente vacilou resultou na Maria, mas não reclamo não, minha filha tá aí grandona já, e eu sou apaixonado demais.

O muleque tava mexendo tanto, que a Nara já tava reclamando, mas sensação é do caralho, até ela tava bestinha...

Edu: Qual foi, Nara? Da teu papo aí, tá assim por que? -mina tava lá toda estranha do nada, não entendi porra nenhuma, tinha feito nada com ela-

Nara: Nada, Eduardo! Tô com sono, só isso. -ela respondeu e virou o rosto-

Edu: tu não sabe nem mentir! -eu me sentei na cama- Qual foi, Nara, tu sabe que eu odeio isso, se tem alguma coisa te incomodando, porque tu não fala logo? Tá toda estranha aí comigo do nada.


Nara: não é nada, já disse! Vou dormir já.

Edu: eu tô ligado que alguma coisa estranha aí, não sei porque tu insiste em esconder as paradas de mim, porra Nara! -ela ficou calada, se não quer falar, não vou insistir, mas espero também que ela não fique de cara feia pra mim, parada sem lógica.

Me encostei na cabeceira da cama e fiquei vendo umas paradas no celular, e ela tava toda inquieta lá, não suporto isso na Nara, uma mania de esconder as coisas, fico puto!

Nara: Eduardo! -ela chamou minha atenção e eu bloqueei o celular-

-

Bom dia, gatinhas ❤️
Sumi ontem por motivos de: Tive algumas ideias, e fui escrever uma outra história, acreditam? kkkkkk Pior que fluiu, vou deixá-la guardadinha p postar mais pra frente, vamo finalizar aqui primeiro, né?

60 comentários p próximo 🥱

NARA. (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora