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MARATONA 4/5 👯

EDUARDO

Os dias foram passando numa rapidez do caralho!
Tive vontade chamar q Nara pra conversar todos os dias, mas faltou coragem.
E o pior, é que eu tava na merda! Sou apaixonado demais nela, mas porra, não gostei dessa parada!
Ela não devia ter se metido nisso, traiu minha confiança, e quase passaria por cima de alguns dos meus princípios.

Assim que avistei ela no pagode, já fechei logo minha cara! É inevitável, não gosto de ver outros caras de olho nela, pô! É minha mulher, pelo menos ainda era, nós dois não oficializamos nada nesse caralho.

Tinha um pau no cu cego na intenção dela, cheio de Papinho e sorrisinho pra cima da mulher dos outros, porra, fiquei só de longe avistando, mas já tava nervosão, ela não tava nem doida de ficar com aquele merda!

Juninho: fica tua, em, Eduardo! Vou parar em desenrolo porque de tu não, se liga.
Edu: tô na minha, pô! -eu disse olhando na direção do pau no cu que tava de olho na minha mulher-
Juninho: por que tu não chama a mina pra conversar logo? Porra, infantilidade do caralho de vocês, viu? Nem entendi a tua bronca com ela, quem te escondeu a parada foi a Mari, pô! Fica aí deixando a mina no escuro, pagando de solteira, depois tu se arrepende.
Edu: mas ela sabia, pô! Na moral Juninho, fica na tua.
Juninho: tu vai se fuder se ficar nessa, irmão! O mano ali investindo legal, até número tá pegando, ala. -eu olhei na direção a vi com o celular dele na mão, nem fiquei mais ali, parceiro! Minha noite tinha ido pra casa da porra junto com toda minha onda.
Já tava indo pra casa quando a porra da consciência pesou, mandei uma mensagem pra ela e me encostei na moto, demorou nada ela visualizou, fiquei só aguardando pra ver se ela vinha e uns minutos depois eu avistei ela de longe vindo em minha direção.

(...)

Nara: fala, Eduardo! -ela disse de braços cruzados assim que entramos no meu quarto e eu respirei fundo me sentando na cama-
Edu: senta aqui, pô! Precisa ficar longe assim de mim não. -eu murmurei e ela continuou onde estava-
Nara: Eduardo, sério! Se você não vai falar, falo eu! Você acha que essa situação tá legal? Ta cômodo ela você? Porque sinceramente, pra mim não tá nem um pouco. Tô cansada, sabe? Olha a situação em que chegamos, simplesmente por falta de conversa, tu tem noção?
Edu: eu sei que eu vacilei contigo! Sei que deveria ter conversado antes, mas porra, Nara! Eu sei o que eu faço, e sei que não seria legal falar contigo aquele dia. Porra, tu se meteu onde não devia, Nara!
Nara: e precisou esperar quase uma semana, Eduardo? -ela disse me interrompendo- Eduardo, coloca na tua mente que eu não tinha nada a ver nessa história, eu descobri por acaso e ela desesperada me pediu pra que não contasse a ninguém porque ela não queria seguir adiante! Eu não tinha porque me meter nessa porra toda, nem da tua irmã eu gosto. Mas era a vida dela, e se nem ela queria contar, porque EU contaria? Não me desrespeitava, poxa!
Eduardo: eu tô ligado que eu vacilei, tô ligado que te culpei da parada sem tu ter culpa, mas tu me conhece, pô! Sabia que eu jamais apoiaria uma parada dessas e se meteu, não fode, Nara! -eu respirei fundo- mas deixa essa parada quieta, te chamei aqui pra falar disso não, te chamei pra falar de nós dois.
Nara: e ainda existe nós dois, Eduardo? -ela me encarou respirando fundo e eu me levantei parando em sua frente-

NARA. (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora