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A semana foi passando numa paciência, na sexta estava com uma dor de cabeça chata, resolvi nem ir pra faculdade. Sai do trabalho exausta e resolvi ir pra casa dos meus avós, estava estressada ao extremo, e minha mãe ia falar pra um caralho sobre eu ter faltado aula. Liguei pra Thaysa mais cedo e combinei dela ir pra lá também, aproveitei e pedi pra pegar umas roupas minhas.
Tava subindo o Alemão, vi o Eduardo com o Juninho na frente de uma barbearia, deve ser a dele. Cumprimentei só com um tchauzinho, mas o Juninho me chamou. Péssimo!
Nara: E aí!
Juninho: Qual foi, tá perdida? -disse rindo e o Eduardo que estava mexendo no celular permaneceu.-
Nara: Que nada, meus avós moram aqui, vim fazer essa graça hoje.
Juninho: Cadê as doidas das tuas amigas? cola aí mais tarde po, pagodinho na praça.
Nara: Só sei da Thay, tá vindo pra cá também, as outras eu não sei, saí do trabalho nem mexi no celular.
Juninho: tô ligado.
Nara: Deixa eu ir, tô cansada pra um caralho.
Juninho: Falou aí. Se der brota! -rimos e eu segui, o Eduardo é bem babaquinha, mal falou comigo, bofe tá achando que eu sou essas emocionadas que tá acostumado, tadinho.
Cheguei na casa dos meus avós de surpresa, os velhos ficaram felizes pra porra, amo eles demais. Tomei logo um remédio pra essa dor chata, porque não pretendo ficar em casa hoje.
Ana: Que milagre é esse, você aqui filha.
Nara: ai vó, tô cansada de ir pra casa ouvir minha mãe reclamar. -ela riu, não se dão muito bem-
Ana: não sei como teu pai aguenta, tu também! Já mandei vim morar comigo. -eu ri-
Nara: a senhora, viu?! Thaysa tá vindo pra cá também.
Ana: hoje vai chover, as duas bonitas aqui, tá ouvindo isso João. -meu avô so riu prestando atenção no jornal dele. Ficamos um tempão conversando, minha prima chegou e se juntou, minha vó fez até bolo pra gente, amo. Depois minha tia chegou lá, chamando a gente pra descer pro bar, minha família é toda maluca, minha tia tem quase nossa idade, 24 aninhos só, consigo nem chamar ela de tia.-
Mirela: Mas que milagre é esse vocês aqui, só vivem enfurnada na rocinha, lá nem boy bonito tem, uo. -disse enquanto descíamos-
Thay: Até tem, mas tudo casado.
Nara: aí a gente tem que arrochar com os bofes delas. -nós rimos.
Mirela: essa Nara é o erro.
Thay: E tu, em? tá com ninguém não?
Mirela: Deus me livre, esses boys daqui é só pra sentar e tchau. Até tava saindo com um, mas veio querer mandar em mim, mandei logo ralar. Até vi ele com aquela amiga de vocês, essa semana aí.
Nara: É por isso que eu amo minha liberdade. Mas vem cá, tava pegando o Juninho?
Mirela: cês conhecem? tava rendendo demais pra mim, mas veio querer controlar, não gosto.
Thay: A gente tava semana passada na casa dele, churrasquinho. -eu e ela rimos-
Mirela: mas vocês são umas piranhas em? tavam por aqui e nem falaram comigo.
Nara: Foi de última hora, tiazinha.
Mirela: Ali minha tropa, vamos lá! -apontou pra umas mesas com umas meninas e fomos nos juntar.-
xx: Olha como meu boy é maravilhoso.
Mirela: quem é teu boy, Luana?
Luana: O Eduardo -virei e vi ele na entrada com Juninho que me chamou e eu fiz sinal pra esperar- Saí com ele baile.
Mirela: E já é teu boy? -eu ri baixinho e a Thaysa percebeu, começou a ri alto, ridícula!!! xoxada a mona, se ele é boy dela, ela é corna.-
Nara: vem Thaysa, vamo ali falar com o Juninho.

NARA. (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora