NARA. (M)

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Alguns meses depois...

Hoje o Bernardo tá completando quatro meses, tá cada dia mais esperto, fico besta com esse menino.

Eu e Eduardo continuamos do mesmo jeitinho, sigo cada dia mais apaixonada por esse bofe, as vezes rola uma briguinha, mas nada demais, coisas de casal mesmo.

Única diferença de antes é que mal temos tempo pra gente, sexo? É rapidinho, isso quando o Bernardo não acorda antes e a gente para, Eduardo fica puto da vida! Sei nem como é que consegue ter tesão em mim, só ando cheirando a leite, e igual uma doida dentro de casa.

Há alguns dias vivo num impasse, já está chegando a hora de voltar a trabalhar e sinceramente, não sei se quero deixar meu filho, a faculdade eu sigo fazendo ead, indo no pelo uma ou duas vezes no mês, mas é coisa rápida.

Não sei se tô pronta pra deixá-lo o dia todinho, meu bebê é tão dependente, Eduardo disse que a mãe dele ficaria com ele, caso eu optasse por voltar a trabalhar, e isso de certa forma até me tranquiliza, em visto que, não confiaria em deixar ele com qualquer pessoa, mas ainda assim, não quero perder as fases dele.

Nara: Edu! -chamei atenção dele que estava deitado no chão com o Bernardo sobre ele- Acho que vou pedi demissão.

Edu: ué! Já tinha falado isso pra tu, tem nem necessidade de trabalhar.

Nara: você sabe que não é assim, Edu. Necessidade eu tenho, ne?! Mas acho que não tô pronta pra desapegar do Ber, perder as melhores fases, enfim... -eu disse frustrada- Mas também não gosto de ficar sem trabalhar, minha mente tá uma confusão.

Edu: Mas tu tem que ver logo aí, já tá chegando o dia de tu voltar a trabalhar, tem que resolver a parada direito, Nara.

Nara: eu sei Eduardo, vou ver o que faço. -Me deitei no sofá e fiquei pensativa, realmente tava uma luta interna entre voltar a trabalhar, ou cuidar do Ber.

Apesar de que, eu já sabia o que queria.

Sinto que mais pra frente eu possa me arrepender, mas é mais forte do que eu, e eu não perder as fases do meu bebê.

Ele dormiu no colo do Eduardo que subiu com ele no colo e botou no berço, em seguida voltou e e se sentou no sofá botando minhas pernas em cima dele.

Edu: Deixa de bater cabeça com isso, pô! Teu coração não tá mandando tu sair lá do trabalho, então?

Nara: ih, Eduardo! Não vem meter meu coração não, eu sei bem porque você quer isso. -ele riu-

Edu: Claro que eu não acho que tu precise trabalhar, tu acha que eu vou deixar faltar algo pra ti? Tá maluca?

Nara: Até parece que você não me conhece! Gosto de depender de homem não.

Edu: Até parece que eu sou qualquer homem, maluca! Sou teu homem, porra. -ele disse serinho e eu ri-

Nara: Você bem entendeu o que eu quis dizer... Eu vou sair do trabalho, mas não vou parar de trabalhar não, vou arranjar alguma coisa pra fazer de casa, sei lá...

Edu: malucona mesmo. -ele riu- Vem cá me dá um beijo, vai! Aproveita que o menor lá deu uma trégua, daqui a pouco chora e tu sai correndo me deixando na mão, parece até que se não for, o menino morre, pode ir mau acostumando ele, depois tu não reclama.

Nara: chato! -eu disse me sentindo em seu colo e dando um beijo nele, pode passar o tempo que for, mas não enjôo desse homem não, ele como não perde tempo, já foi abaixando a alça da minha blusa e descendo os beijos pelo meu pescoço, até sermos interrompidos por alguém chamando lá na porta, preciso nem dizer que a cara do Eduardo era de ódio, né?!-

Edu: Caralho, quem vem pra casa dos outros uma hora dessas? Tomar no cu. -eu ri e fui me levantando pra abrir a porta, era o Juninho com a Juliana.-

Juninho: Caralho, que demora é essa pra abrir a porta? Falo nem nada a vocês, menor tem nem um ano ainda pô! -ele disse entrando e a Ju riu-

Edu: Tem casa não, irmão? Uma hora dessas, porra. -Eduardo meteu serinho, me mata de vergonha esse ridículo, sorte que o Juninho não liga, eles se entendem.-

Juninho: Tá estressadinho porque atrapalhei a parada, né? -disse rindo e se sentando-

Ju: Cadê o Ber, Nara?

Nara: Tá dormindo, dormiu quase agora. -Ai que o Juninho riu mesmo, de gargalhar-

Juninho: Porra amor, atrapalhamos o único tempo que eles tinham mesmo, oh a cara do Eduardo.

Edu: Fica rindo, seu pau no cu. Vou te forjar, irmão, tu vai ver. -ele entrou na gastação com o Juninho e ficaram lá conversando, depois de um tempinho meu bebê acordou e a Juliana foi doida pegar, já mandei a mona ir fazer o dela, fica num amor roxo com o meu.-

*capítulo sem revisar*