Chen-Le

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Zhong Chen-Le

Há exatamente 1 ano e 3 meses o jovem idol vinha se sentindo incomodado, um pensamento que ele jamais imaginou que o incomodaria. Chen-Le sempre se manteve firme com a sua opinião sobre namorar cedo, achava que era algo fútil para sua idade e então, decidiu que seguiria solteiro com a sua fama e quando se sentir confortável com a vida de celebridade, ele iria engatar um romance. Só que de 1 ano para cá sua opinião sobre namorar cedo já não estava tão firme assim; ele nunca se sentiu tão pensativo em um único assunto, ainda mais um assunto que já havia sido decidido.

Era de costume conviver com casais no seu dia a dia, já que seus amigos, membros do NCT tinham seus romances duradouros ou não, mas sempre estavam de rolo' com alguém. Chen-Le não ficava desconfortável em ver seus amigos namorando, ele até ficava feliz por eles, afinal esse assunto não o incomodava.

Não o incomodava até conhecer ela. Como eu havia dito, há 1 ano e 3 meses Chen-Le vem se sentindo incomodado. Naquele ano Kun havia anunciado que estava namorando e que pretendia apresentá-la para os membros, Chen-Le ficou animado com a notícia já que ouvia constantemente o mais velho falar da tal garota; a forma que Kun descrevia ela e a intensidade de seus sentimentos por ela deixava Chen-Le cada vez mais curioso em saber quem é a garota que conquistou o coração de seu amigo. Quando esse dia chegou, a namorada de Kun resolveu levar uma amiga já que ela era nova no território coreano e seria a oportunidade perfeita para conhecer a cidade. De início foi tudo bem, o rapaz esboçou o sorriso mais simpático do mundo e tratou de deixar as garotas confortáveis com a sua presença; não teve aquele sentimento de amor a primeira vista, Chen-Le conseguiu traçar uma linha de amizade com as garotas de forma natural e involuntária. Mas, ele não deixou de observar a amiga da namorada de Kun, foi apenas uma olhada a mais que ele daria a alguém.

A garota que se destacou entre os de mais, se chama (s/n), ela diferente da namorada de Kun se mostrou mais aberta em conhecer os meninos, sempre sorrindo e querendo os conhecer mais, fazendo o mesmo com eles contando suas histórias loucas de vida. Foi um dia normal entre amigos, os garotos se divertiram bastante com as estrangeiras; e após esse dia tanto a (s/n) quanto a namorada de Kun se tornaram próximas dos meninos, principalmente a (s/n) que se aproximou bastante dos meninos do Dream por terem idades próximas.

Os dias foram passando e os 7 garotos saíam com a (s/n) frequentemente, sempre tinham um lugar para visitar e isso era um belo motivo para levar a garota junto. Chen-Le gostava da companhia da garota, sempre ficava ansioso para encontrá-la, acabava que ele nem notava que se arrumava um pouco a mais nesses dias. Em um determinado momento, Ren-Jun perguntou ao chinês se ele estava se apaixonando por ela e a resposta de imediato foi "não" seguido por uma risada tratando a pergunta como besta. O que ele não esperava era que essa pergunta iria ficar martelando em sua casa pelo resto dia, ou melhor, pelo resto do mês. Desde esse dia, toda vez que ficava perto da garota ele lembrava da pergunta feita pelo Ren-Jun e se questionava se realmente não gostava dela. De início ele nem deu bola, se apaixonar estava fora de seus planos, tentou esquecer o que sentia para seguir a vida, só que sempre se pegava pensando nesses sentimentos novos que haviam surgido nele.

— Você deveria se declarar para ela. - Ren-Jun chamou a atenção do chinês que estava deitado em sua cama olhando para o teto e sim, pensando nela.

— Por quê? Não sinto nada por ela.

— Chen-Le eu te amo, mas cara você é muito burro. - Ren-Jun joga um travesseiro no mesmo. — Está na cara que você gosta dela.

Chen-Le olha de relance para o amigo e se vira na cama, dando as costas para garoto inconformado.

— Olha, se você não for se declarar para ela agora, o Je-No vai ir primeiro.

— O Je-No?! - se levantou surpreso.

— Sim, sim. Fiquei sabendo que ele esta a fim dela, não emocionalmente que nem você, mas ele esta a fim.

— Acho melhor ele ir primeiro então...

— Quando foi que você começou a ser assim, Chen-Le? - Ren-Jun se senta ao lado do garoto. — Você deveria confiar mais em si mesmo, vai lá cara, se declara para ela, não a deixe para o Je-No.

— E se... - o chinês é interrompido por um tapa na cabeça. — Pra' quê isso?!

— Não existe um "e se" apenas vai.

Ren-Jun empurrou o amigo para fora do quarto, não dando tempo para o mesmo pensar no que dizer a garota. Suspirou depois que tentou abrir a porta do quarto, mas o Ren-Jun já havia trancado a porta. Pegou seu casaco e calçou seus sapatos e foi rumo a casa da garota, sempre pensando em como dizer "eu amo você" de forma bonita, sentimental e sem ser clichê, parecia que de todas as opções que ele criou fossem as piores do mundo.

— Por quê eu fui me apaixonar? Seria tão simples se eu não tivesse me apaixonado por você, (s/n). Mas toda vez que eu te olho, sinto que preciso estar ao seu lado o tempo todo, eu não sabia que precisava tanto de alguém como eu preciso de você. Não gosto de pensar que te quero apenas para mim, de te tornar minha, parece que você é um objeto e eu estou me apossando de você, só que não quero ter que dividir sua atenção com outros rapazes. Eu te amo, (s/n).

— Eu também te amo, Chen-Le. - ele ouve uma voz na sua frente, o assustando e quando ele olha em volta se depara que está na frente da casa da garota.

— Como você...?

— Vi você chegando pela janela e como você não tocou a campainha resolvi abrir a porta, você estava tão distraído que nem notou quando eu te chamei.

— Então... Você ouviu, né?

— Sim, eu ouvi e também disse que te amo. - ela sorriu.

— Desculpa, a declaração não era para ser assim, eu...

A garota o interrompe com um beijo singelo, apenas para calar o rapaz desesperado.

— Você fala de mais. Deveria usar sua boca para me beijar. - volta a juntar seus lábios nos do garoto.

— Foi mais fácil do que eu pensei. - ele cola vossas testas após se separarem pela falta de ar. — Quer dar uma volta?

— Claro. - ela sorri.

Chen-Le entrelaça sua mão da dela e seguem andando pelas ruas sem rumo.

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