Jae-Hyun

6K 209 70
                                        

Jung Jae-Hyun

A mulher se encontrava na recepção do restaurante. Sentada em uma mesa perto de um bar, exalando o álcool de uma bebida que o barman preparava, aquela fragrância era tentadora, mas a mulher é interrompida de seu transe.

- Filha, venha! - sua mãe lhe chamava.

A mulher se levanta e segue a mais velha, ambas andavam atrás do garçom, para que ele pudesse as guiar para a mesa disponível. Assim que ele indica a mesa, elas agradecem e sentam na mesma.

- O que vai querer beber, filha? - a mãe pergunta olhando o cardápio.

- Água. - diz a mulher analisando as variedades de bebidas.

- Sério!? Pensei que você quisesse algo alcóolico. - a mais velha solta uma risadinha.

- Hoje não...

A mulher tira os olhos do cardápio para analisar o local, o restaurante era realmente muito chique e aconchegante, luz baixa e música calma, as pessoas presentes pareciam estar confortáveis com aquele ambiente.

- Boa noite! As senhoritas já decidiram o que gostariam de beber?

Ah, aquela voz, a mulher conhecia muito bem essa voz. Ela olha para o rapaz ao seu lado, ele estava incrivelmente deslumbrante.

- Oh! Boa noite, Jae-Hyun! Eu vou querer um vinho, por favor.

- E você, madame? - ele pergunta irônico enquanto anotava o pedido da sogra.

- Uma água. - a mulher pede enquanto revirava os olhos e cruzava os braços.

- Certo, trago em um minuto! - ele sorri e se retira para buscar o pedido das mulheres.

– Idiota.

– Você ainda está brava com ele? - a mãe solta um pequeno riso. – Acho que você deve perdoá-lo.

– Ele me traiu, mãe!!! Isso é imperdoável... - a garota olha em direção ao rapaz que colocava as bebidas em sua bandeja. – Onde já se viu, assistir um episódio sem a namorada??

– Mas, aquela série é realmente muito boa, ele fez certo em assistir sem você.

A garota olha surpresa para a sua mãe enquanto a mais velha fazia uma dancinha estranha.

– Aqui estão as bebidas, senhoritas.

Jae-Hyun coloca as bebidas na mesa e já anota os pratos pedidos pelas mulheres. Antes do mesmo se retirar, dá uma piscadela para a namorada. Jae-Hyun sabia que suas piscadelas tinham um certo efeito na mulher, por isso usava contra ela. A mulher por sua vez, lhe lançou um olhar mortal que fez com que o rapaz sorrir com o ato.

– Ah, mas hoje ele dorme no sofá. - diz a garota olhando para o rapaz que estava anotando os pedidos de outras mesas.

– Até parece que você consegue dormir sem ele. - a mais velha diz bebendo seu vinho.

– Você também não ajuda, mãe.

– Mas, eu ajudei, disse que você não vai conseguir dormir sem ele. - a mais velha olha com deboche para a filha. –  Isso é uma ajuda, aceita.

– Ai mãe, a senhora é de outro mundo. - a garota fala rindo da mais velha.

– Eu!? Eu não! Mas, seu namorado sim. - a mãe de (s/n) aponta para a direção do garoto que olhava para a namorada. – Ele é um deus, minha filha... Se você não quiser, eu quero.

– Mãe! Você é casada!

Eu só quero que você entenda, que meu amor, é amor de quenga. - a mais velha canta Pabllo Vittar e causa risadas de ambas.

[…]

As mulheres estavam jantando e conversando, e (s/n) sentia os olhares de Jae-Hyun e por mais que ela tentasse ignorar, aquele homem era uma tentação e atraía de mais. O homem lançava olhares sedutores e sorrisos maliciosos.

– Minha filha, esse homem é quente. - a mãe diz babando enquanto olhava a troca de olhares entre a filha e o rapaz.

– Muito quente.

(s/n) não aguentava mais a provocação de Jae-Hyun, ela só queria puxar o homem para um canto e beijá-lo. Mas, infelizmente, ele estava em horário de trabalho.

– Você sabe que nos fundos do restaurante não tem câmeras, não?

– Do quê você está falando, mãe?

– Estou te dando uma sugestão. - a mais velha dá de ombros.

– Está sugerindo que eu quero "pegar" ele, assim como você gosta de falar. - a mulher arqueia uma das sobrancelhas.

– E você não quer? - diz como se fosse óbvio o que a filha queria. – Acha que eu não estou vendo o quanto você o quer? E ele também te quer.

A mais velha olha para o rapaz e a mais nova acompanha o olhar, o rapaz já estava a olhando.

– Vai lá, filha! Agarre esse homem!

(s/n) se levanta, caminha em direção a Jae-Hyun enquanto o encarava na esperança que ele entendesse o que estava acontecendo e o mesmo pareceu entender.

Os fundos do estabelecimento estava escuro e frio, a garota assim que chegou, soltou um suspiro pela baixa temperatura do local e passou suas mãos em seus braços na tentativa de se aquecer. Logo, (s/n) é abraçada por trás, sentindo o calor do corpo de Jae-Hyun e a respiração do mesmo em seu pescoço.

– Senti sua falta, pequena. - o garoto diz apoiando seu rosto no ombro da namorada.

– Admito que eu também senti a sua. - diz sorrindo.

A garota vira para encarar o belo rapaz que a abraçava, acariciando o rosto macio de Jae-Hyun. O homem sorri de lado antes de beijá-la.

Ah, aquele beijo... Era o que ambos precisavam depois da "greve" que a menina fez por dois dias. Eles necessitavam um do outro.

Assim que se separaram pela falta de ar, se olharam e sorriram. Jae-Hyun e (s/n) estavam ofegantes e com coração acelerado, e não demorando muito, voltam a se beijar. Mas, dessa vez era mais intenso, mais necessitado e mais apaixonado.

– Podemos continuar em casa? - o rapaz pergunta quando se separaram novamente pela falta de ar.

A mulher não responde, apenas dá um último selar nos lábios do rapaz e se retira do local dando um sorriso de lado, o deixando sozinho com um "sim" nos lábios.

Imagines NCTOnde histórias criam vida. Descubra agora