Hae-Chan

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Lee Dong-Hyuck

Já era final de tarde quando o garoto chega em casa após um dia cansativo no trabalho, o grupo no qual fazia parte estava na reta final para o lançamento do comeback, então estava uma correria nessa última semana. Ele dá um longo suspiro assim que sente o piso gélido tocar em seus pés doloridos, proporcionando uma onda de relaxamento nos músculos tensionado naquela região. O garoto caminha pela sala avistando sua namorada deitada no sofá com a perna suspensa no encosto do móvel e a cabeça repousada no braço do mesmo, mexendo em seu celular.

— Amor, cheguei. - ele diz subindo a escada.

Não obteve resposta e nem se preocupou com isso, já que ele estava muito cansado e só queria tomar um banho.

[…]

De banho tomado, agora o garoto tinha parte de seus energias revigoradas. Desceu a escada e a sua namorada continuava na mesma posição. Ele se senta no chão próximo as perna da garota e a observa, e em momento algum ela desviou seu olhar para ele.

— Está tudo bem, amor?

Novamente ele não obteve resposta, resolveu dar um tempo, então ligou a televisão e começou a buscar um canal que lhe agradasse. Deixou em um programa de sobrevivência que estava bem popular nos últimos dias e que parecia bem interessante.

— Você esta acompanhando esse programa? - ele olha para a namorada.

Dong-Hyuck começou a estranhar o fato dela esta ignorando ele.

— Ei, (s/n)! Olhe para mim! - acariciou a perna dela. — Aconteceu alguma coisa?

Ela retira a mão dele de sua perna e se virou de costas para ele.

— Amor, vamos conversar. Me conte o que houve.

Cutucou a lateral de seu corpo. Inúmeros pensamentos passaram pela cabeça de Dong-Hyuck; ele não sabia como chamar a atenção dela, então começou a acariciar a cintura dela. Apertava a carne daquela região com uma força moderada.

— Chega disso, (s/n). Fala comigo.

Repousou a mão na bunda da mesma enquanto a olhava mexer no celular. Deu-lhe um tapa na nádega, o que a fez resmungar. Em um ato rápido ele a virou, a deixando de barriga para cima e logo se posicionou entre as pernas dela, as abrindo para ele.

— Vai me ignorar mesmo? - passa ambas as mãos no interior das coxas da garota. — Eu fiz alguma coisa?

— Não.

Finalmente ela havia dito uma palavra. Dong-Hyuck suspirou aliviado, mas ainda tinha dúvidas sobre esse humor repentino.

— Vai, (s/n), fala comigo. Eu preciso ouvir a sua voz. - pede manhoso.

Ela continuava a mexer no aparelho, se segurando para não rir, percebendo isso, Dong-Hyuck começa a fazer cócegas na garota. Fez ela soltar risadas altas seguidas de gritos e pedidos de socorro.

— Vai continuar me ignorando?

— Sim. - diz ainda recuperando o fôlego.

— Não vai, não. - volta a fazer cócegas.

— Ok, ok... Você venceu... Não vou te ignorar... - diz vencida.

— Certo, mas antes terá que fazer uma coisa. - prende os braços dela acima da cabeça.

— O quê?

— Você vai ter que dizer: "Hae-Chan é um ser divino, lindo e maravilhoso e eu nunca mais vou ignorar ele".

— Que baboseira. - ela ri.

— Baboseira? Você me ignorou, filhote de cururu. Agora diz.

— Hae-Chan é um ser fedido.

— Ei!!! Eu tomei banho!!! - fala indignado. — Vai, mulher, diga que eu te solto.

— Hae-Chan é um ser divino, lindo e maravilhoso e eu nunca mais vou ignorar ele. Satisfeito?

— Não, como parte da sua punição, você terá que me fazer carinho pelo resto da semana. - ele se joga em cima do corpo dela, esfregando seu rosto perto dos seios da mesma.

— Ah, até que não é tão ruim, pensei que você iria me pedir outra coisa, mas esta bom assim. - leva a mão até os cabelos do rapaz.

— Outra coisa... - ele sorri malicioso. — Você sabe que isso faz parte do carinho, não sabe?

Ela abre e fecha a boca várias vezes quando ele ergueu sua cabeça para ver sua reação.

— Yah!!! Você é muito chato!!!

— Você ama vai. Mas fique tranquila, deixaremos esse passo para outro dia. - volta com a cabeça no busto da garota, assistindo o programa que ainda passava na televisão.

— Que Deus me dê forças.

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