→ parte em itálico se refere a uma lembrança.
→ o imagine é na visão do Jae-Hyun.
[One shot]
______________________________________Jung Jae-Hyun
A chuva que caía não era incômoda, fazia com que a raiva que eu sentia se intensificar enquanto dirigia. O dia estava contribuindo com os meus sentimentos.
As palavras de meu pai se repetiam e repetiam em minha cabeça, vinham como facadas e como eu torcia para bater o carro. O velho não se importa comigo, afinal o propósito dele nunca foi ter um filho, mas sim alguém para herdar a empresa podre que ele possuí. Amor não é algo que ele sente e nem se atreveu em desenvolver esse sentimento quando eu nasci; fui criado no automático, desde pequeno ouvindo sobre finanças, com apenas 6 anos de idade eu já sabia convencer a tia da cantina me vender os lanches com um preço menor que os da tabela. Esse "dom" da lábia era a única coisa que orgulha o meu pai, e isso me deixava feliz por sempre querer ver o sorriso dele quando vinha dizer sobre os meus negócios. Eu era literalmente uma cópia nojenta desse velho, não tem coisa mais desprezível que ser parecido que nem ele. Pai, eu te odeio.
Por um momento eu desviei minha atenção da rua, olhei para o lado e vi uma garota andando pela calçada. Ela estava sem guarda-chuva, parecia estar com raiva assim como eu. Ela me era muito familiar...
- (s/n)... - digo ao me recordar de seu nome.
Parei o carro um pouco a frente dela. Sai do mesmo e fui de encontro a ela. A garota passou reto por mim, sem ao menos me olhar.
- Ei! - corri atrás dela. - Espera ai!
Ela se virou para mim, ficou confusa ao me ver.
- O que você quer?
- Por quê esta na chuva? Você pode ficar resfriada.
- Isso não é da sua conta, Jae-Hyun. - ela volta a andar.
- Espera um pouco, entre no meu carro. Nós podíamos conversar.
- O que deu em você? Do nada você quer ser o meu amiguinho?
Ela tem razão, nunca conversamos. Durante esses dois anos que frequentamos a mesma escola, nós nunca trocamos uma palavra, apenas olhares que não demonstrava um sequer sentimento.
- Eu não sei... Por favor, entre no carro, eu posso te levar para casa.
Ouvi um suspiro e logo ela veio em minha direção, fui acompanhado por ela até o carro, onde abri a porta para ela. Me encarou confusa por alguns segundos antes de entrar no veículo. Acredite isso estava sendo estranho até para mim, (s/n).
- Onde fica a sua casa? - perguntei assim que entrei no carro.
- Não quero ir para casa. - ela disse bem baixinho, quase inaudível.
- E para onde gostaria de ir?
Ela não disse nada, ficou apenas olhando para o lado oposto de onde eu estava. Suspirei e dei partida no carro, se ela não diz para onde quer ir, então eu a levarei para algum lugar.
Ela se surpreendeu quando entramos no condomínio, ela ficou bem assustada quando disse que eu moro aqui. O apartamento no qual eu aluguei há pouco tempo, é um local que eu gosto de ficar quando quero ficar longe do meu pai, pode-se dizer que venho aqui com frequência. Normalmente eu não trago ninguém para cá, já que é um local onde prefiro ficar sozinho, só que ela esta ensopada e não posso levá-la em outro lugar que não seja a minha casa, ela pode ficar resfriada por culpa minha.
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Imagines NCT
Fanfiction💚 De uma NCTzen para NCTzens 💚 Início: 13 de outubro de 2018 Término: 10 de outubro de 2022