Yuta

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Nakamoto Yuta

O rapaz batia o pé impacientemente enquanto verificava pela milésima vez as horas em seu celular. Via que a porta da escola começava a se encher pelos pais a espera de seus filhos assim como ele. Ele conseguiu ouvir o último sinal do dia tocar, logo o pátio estaria cheio de crianças querendo ir embora. Não demorou muito para os professores descerem com as turmas, Yuta olhava atentamente para cada criança em busca de seus filhos e quando os viu, abriu um sorriso enorme e acenou para que as crianças o vissem. Os gêmeos, Karuha e Kazuha, foram correndo de encontro ao pai que os recebeu em um forte abraço.

- Meus bebês! Como estão? - perguntou distribuindo inúmeros beijos nos filhos.

- Pai, você esta exagerando. - a filha Karuha empurrou levemente o pai entre risos pelas cócegas feitas pelos beijos.

- Eu estava com saudades poxa. - Yuta finge estar triste.

- Também estamos, mas a nossa fome é maior. - o filho Kazuha diz colocando a mão na barriga.

Yuta riu e pegou as mochilas dos filhos, se levantou e segurou a mão de Karuha, pedindo para que ela segurasse a mão de Kazuha. O caminho deles até o carro era curto, dando para iniciar uma conversa sobre o dia deles na escola, dia tal que rendeu boas risadas até chegarem em casa. Os pequenos entraram correndo na casa, deixando o pai para trás, eles foram para seus devidos quartos tomarem um banho rápido para enfim almoçarem. A esposa de Yuta ainda não havia retornado para casa, causando uma leve estranheza nele que logo foi respondida com um bilhete deixado por ela grudado na geladeira, uma mensagem dizendo que faria hora extra hoje e que voltaria bem tarde, mas que havia deixado a comida feita. Yuta sorriu, admirava a preocupação da esposa em deixar boa parte das tarefas domésticas feitas para não pesar para ele, mesmo que ele tenha pedido diversas vezes para não fazer isso e que ele é capaz de fazer sozinho, ela era teimosa e queria o ajudar de alguma forma.

Como Yuta não precisava se preocupar em fazer a comida, só precisou esquenta-la e arrumar a mesa. Escutou passos se aproximando, pela forma que corria reconheceu seu filho Kazuha, sorriu ao ver que estava certo assim que o pequeno entrou na cozinha e se sentou a mesa.

- Parece que faz dias que você não come, Kazuha. - Yuta diz vendo o filho esperar impacientemente sua irmã.

- Você disse que eu puxei a fome sem fim da mamãe, então é de família. - ele salivava ao sentir o cheiro da comida.

Não demorou muito para Karuha descer, se juntou a eles na mesa e Kazuha se pôs para atacar a comida, Yuta pediu para que ele fosse devagar para não se engasgar e um pouco bravo por ter sido repreendido, ele fez o que o pai pediu.

- Eu tive uma ideia. - Yuta diz chamando a atenção dos filhos. - Vocês sabem que sábado será o aniversário de casamento meu e da mãe de vocês, não?

- Sim! - eles disseram animados, amavam essa data tanto quanto os pais.

- Eu estive pensando em fazermos um piquenique em um lugar onde eu levei a mãe de vocês no nosso... Acho que no sétimo encontro. E preciso da ajuda de vocês para me ajudar a planejar uma surpresa para ela.

- Pode contar comigo, pai! - Karuha bateu palmas animada com a ideia.

- Comigo também!

- Ótimo! Vamos terminar de comer, depois eu irei ajudar vocês na lição e depois podemos sair para tomar sorvete enquanto pensamos em algo.

As crianças basicamente engoliram a comida, ajudaram o pai a retirar a mesa e o esperaram na sala após ajeitarem seus materiais. Por terem oito anos eles não tinham muitas atividades, das quais não eram tão difíceis ainda, então puderam terminar rápido a tarefa e guardaram os materiais na velocidade da luz. Yuta os levou para uma sorveteria próxima da casa, foram andando até lá tranquilamente enquanto discutiam sobre a surpresa que iriam fazer para a mãe. Decidiram tomar o sorvete caminhando pela cidade, poderiam ir atrás de algum presente que agradasse a mãe e fazerem algumas comprinhas para o piquenique.

- A mamãe iria gostar muito dessas pulseiras. - Karuha diz olhando para a joalheria que estavam passando em frente.

- Quer levar para ela? - Yuta pergunta para a garota em seus braços que concorda animadamente, mas logo se desespera com o seu sorvete que estava derretendo.

Yuta espera os filhos terminarem seus sorvetes, assim não sujariam a loja, limpou a boca e as mãos dos filhos e não deixou a oportunidade de dar beijinhos neles, que por sua vez reclamaram das cócegas feitas. Eles entraram na loja após Yuta os avisarem para não tocarem em nada; para não perder tanto tempo, ele já logo pediu para a vendedora o ajudar. Yuta tinha mais dois pares de olhos para o ajudar na escolha da pulseira e ficou surpreso pelos seus pequenos conhecerem tão bem a mãe deles, ele pensava que os filhos não reparavam nos mínimos detalhes, mas ele estava enganado. Foram atenção que rápidos para escolherem a pulseira ideal, podendo assim voltarem cedo para casa de forma tranquila e sossegada.

Como já estavam no finalzinho da tarde, não havia muitos passatempos para fazerem, então ficaram assistindo alguma coisa na tevê deitados na cama do casal, Yuta estava entre os filhos que apoiavam suas cabeças em seu peito. A cama estava com sacos vazios de salgadinhos e doces, também tinha algumas garrafas de água pela metade. Os pequenos acabaram adormecendo junto a Yuta, pelo visto a pequena caminha que fizeram pela tarde os esgotaram.

[...]

Já era tarde da noite quando a garota voltou para casa, estava cansada e seu corpo pedia um descanso. Assim que encontrou na sala, notou que a casa estava escura e a fez estranhar, estava um completo silêncio e geralmente quando fazia hora extra era recebida por seu marido que ficava a esperando no sofá. Mesmo estranhando isso, não deu muita importância pois seu corpo voltou a reclamar de exaustão, então se pôs a tomar um banho. Ao entrar no quarto, acendeu a luz e entendeu o porque de ninguém ter a recebido; viu seu marido dormindo agarradinho com seus filhos que também dormiam, sorriu ver essa cena e por um momento seu corpo se aliviou ao ver seus amores juntinhos. Antes de se aproximar deles, voltou ao seu foco principal que é tomar um banho; foi rápido e relaxante ao mesmo tempo o seu precioso banho de água morna, vestiu um pijama confortável e foi ao quarto. Deu um beijo na testa de seus filhos e logo foi acordar seu marido com vários beijinhos, demorou para ele despertar por completo, mas assim que viu sua esposa abriu um enorme sorriso.

- Você chegou... - se espreguiçou com cuidado para não despertar os filhos. - Seja bem-vinda de volta, amor. - fez biquinho para receber um beijo.

- Obrigada. - sorriu com o jeito fofo do marido e lhe deu um beijo.

O casal levou os filhos para os quartos deles, depois se encontraram no corredor.

- Esta com fome? - Yuta a abraçou, apoiando a cabeça dela em seu peito e afagou seus cabelos.

- Não, hoje eu jantei na empresa.

- Sério? O que aconteceu?

Era raro a garota jantar na empresa, por ser tão corrido quase não tinha tempo para dar uma pausa para comer e muitas vezes ela retornava faminta para casa.

- Laito terminou uns trabalhos meus para que eu pudesse jantar.

- Uhm... Entendi...

(s/n) sabia que Yuta não gostava desse seu colega de trabalho e logo abriu a boca para protestar, mas foi impedida pela voz de Yuta:

- Quer fazer alguma coisa antes? Ou quer ir direto para a cama?

- Para a cama! - ela se soltou do abraço de Yuta e saiu correndo para o quarto segurando na mão dele.

Sem demora, ela se jogou na cama e se ajeitou rapidamente de baixo da coberta, ficou de olhos fechados sentindo Yuta deitar atrás de si e a abraçar, sentiu beijos em seu ombro e pescoço e a respiração dele entre os beijos.

- Boa noite, (s/n). Eu te amo.

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