Nakamoto Yuta
Após uma semana cansativa cheia de afazeres, uma noite entre amigos parecia ser mais do que preciso para comemorar o fim de seus esforços. Os amigos de Yuta decidiram então, fazer uma festa na casa nova de Aika, uma amiga do colégio onde Yuta estudou, que de lá levaram a amizade para a vida adulta. A japonesa finalmente havia se mudado para a Coréia com o seu noivo, Natsume que também era amigo de Yuta. E claro, o quarteto maravilha só estaria completo com a (s/n), a intercambista — como a chamavam na época do colégio. (s/n) sempre teve o sonho de ir para a Coréia e quando fez o intercâmbio no Japão esse desejo aumentou, acabou que ela influenciou os três japoneses para irem no mesmo destino que ela, e pouco a pouco eles foram se mudando para este país.
De início, a festa seria mais como uma inauguração da casa de Aika e Natsume, mas acabou que decidiram chamar mais dos amigos de Yuta; os membros do 127. Yuta não viu problema em chamar alguns dos membros — Mark, Tae-Yong e Johnny — para a festa, já que Aika permitiu a entrada dos mesmo, por motivo de, ela é fã do grupo. Como Yuta tinha uma rotina apertada, chegava tarde dos ensaios, acabou que sobrou para os três amigos do colégio arrumarem a casa para a festa. Entre risos e atrapalhadas tudo saiu bem, conseguiram arrumar a tempo dos convidados chegarem.
— Uau! O Johnny é mais bonito pessoalmente! - Aika diz babando no americano, causando um revirar de olhos em seu noivo.
— Fecha a boca se não entra mosca. - Natsume levanta o queixo caído de Aika.
— Acho que nem preciso apresentar vocês. - Yuta diz ao lembrar que vivia falando dos amigos para os membros, e dos membros para os seus amigos.
— Podemos pular essa parte. - Johnny pisca para a Aika e a mesma quase desmaia.
— Certo, certo! Fiquem a vontade em nossa casa, vocês são muito bem-vindos aqui. - Natsume diz como um bom anfitrião.
Os três membros agradecem e aos poucos foram se soltando na casa, puxando papo com os anfitriões. Onde esse momento de distração foi perfeito para Yuta puxar (s/n) para a cozinha, ato que não causou estranheza na garota, pois já sabia das intenções do japonês.
— Senti sua falta. - diz ele dando um abraço apertado na garota.
— Também senti a sua, não via a hora de nos encontrarmos. - ela retribui o abraço na mesma intensidade.
— Sentiu tanto que nem me deu um beijo. - diz baixinho rente ao ouvido dela, a vendo se arrepiar.
— Aqui não, Yuta...
— É rapidinho.
Sem tempo de responder, Yuta segura a garota pela nuca a trazendo para mais perto de seu rosto, tomando os lábios dela para si em um beijo carregado de saudade. E como dito, foi rápido, logo foi finalizado com três selinhos seguido de um lindo sorriso dele que a contagiou.
— Quando vamos nos assumir? - pergunta ele acariciando a bochecha da garota.
— Quando você me pedir em namoro talvez?
— Não podemos nem contar que estamos ficando?
— Vamos primeiro oficializar e depois contaremos, assim nada poderá estragar nosso lance.
O mesmo papo de sempre, já era de praxe entrarem nesse assunto e quase todas as vezes — ou se não, todas as vezes — ela dava a mesma resposta. Yuta ainda tinha suas dúvidas se ela realmente queria estar com ele, (s/n) deixou bem claro que queria deixar no sigilo dando a desculpa de que não queria que alguém estragasse um romance que mal começou direito.
— Esta bem. - ele se afasta um pouco chateado.
— Oh vocês estão aqui. - Natsume entra na cozinha. — O que estavam fazendo?
— Viemos pegar umas cervejas. - Yuta se pronunciou primeiro, pois sabe que a garora gagueija quando mente e Natsume sabia disso também.
Natsume não ficou muito convencido da resposta, mas decidiu deixar de lado. Afinal vieram para se divertir e não para serem interrogados sobre a vida amorosa. Os três pegam as cervejas, levando para a sala e distribuindo para os presentes, iniciando uma agradável conversa.
[…]
O tempo passou e os setes estavam levemente alterados por conta do álcool. Estavam felizes juntos, trocando dolorosas risadas com suas palhaçadas; quem os vissem pensaria que eram adolescentes. E para cumprir essa visão, decidiram jogar o famoso "verdade e desafio". Rodadas e mais rodadas eram jogadas, com desafios e verdades que causariam desconforto se eles estivessem sóbrios. Mas no estado que se encontram, vergonha é algo distante para os afetarem.
— Certo... - Mark diz fechando um de seus olhos para tentar olhar melhor a garrafa. — (s/n)! Verdade ou desafio?
— Desafio.
— Vejamos. - o canadense pensou em algo que pudesse ajudar o Yuta, já que o japonês não resistiu e contou ao Mark sobre eles. — Beije a pessoa que você gostaria que fosse o seu namorado.
A garota sorriu, aceitou o desafio. Se aproximou de Yuta que se encheu de felicidade, mas a direção dela mudou para o garoto ao lado, Tae-Yong. Beijou o coreano e o mesmo retribuiu. Yuta se fechou, sentiu seu coração doer, mas engoliu esse fato para não transparecer sua dor. Olhou para Mark que estava chocado, não esperava tal coisa, olhou para a garota que agora havia se separado de Tae-Yong e ela o olhou, percebendo a burrada que fez.
— Eu... Yuta... Me desculpe.
— Tudo bem. Eu deveria ter percebido que você não me queria.
O japonês se levantou, ajeitou suas vestes e seguiu para a porta da casa. (s/n) havia travado, não sabia se ia atrás dele ou ficava onde estava mesmo, mas seu corpo não respodia, apenas acompanhou com os olhos os movimentos do garoto.
— Só não me procure mais. - disse de costas mas olhando para ela. — Não acho que irei te superar tão rápido.
E finalmente ele se vira, calçando seus sapatos rapidamente e saindo da casa deixando um clima tenso entre os convidados.
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Imagines NCT
Fanfiction💚 De uma NCTzen para NCTzens 💚 Início: 13 de outubro de 2018 Término: 10 de outubro de 2022