WinWin

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Dong Si-Cheng

Já fazia um bom tempo desde que o rapaz havia voltado da China; uma semana para ser mais exata. E desde sua chegada, o casal não matou as saudades íntimas. O desejo de sentir um ao outro. Não era por falta de tentar, mas parecia que o universo não estava a favor da satisfação deles então, algo de extrema urgência chamava por eles, fazendo com que não rolasse a tão desejava noite de prazer.

(s/n) sabendo da frustração do garoto por suas tentativas serem falhas, usou isso a seu favor e pensou em fazer uma brincadeira com ele. Ela pensou em todas as consequências que essa brincadeira traria, entre elas um sexo violento como forma de descontar o ciúmes da parte dele; e cá entre nós, um sexo violento com o chinês é sempre bem-vindo. Não que os outros modos sexuais do rapaz sejam ruins, mas a garota ama o jeito mais bruto e agressivo dele, um desejo carnal como de um animal sedento. Ela gostava da forma que o chinês a tratava como uma cadela. Até porque, ela era a cadelinha dele.

Decidida em fazer a tal brincadeira, optou por não gravar por motivos de: não saber o que vai dar e por questão de privacidade. A garota queria apenas saber como seu querido namorado iria reagir se ela gemesse o nome de outro. Brincadeira simples.

Esperou o namorado chegar para colocar seu plano em ação, o que não demorou muito, logo ele estava entrando na residência. Cansado como sempre, mas determinado em ter uma noite amando sua garota e saciando sua fome sexual. Não perdeu tempo e já foi de encontro com ela, a encontrou no quarto assistindo uma série qualquer. Como ela estava sentada na cama, com a coberta cobrindo suas pernas e comendo chocolate, o chinês se jogou no colo dela. Fechou os olhos enquanto ela fazia carinho em seus cabelos, sem esquecer o seu objetivo principal.

– Como foi o seu dia, amor? - ela perguntou dando mais uma mordida em seu chocolate.

– Foi bom, os meninos e eu fizemos um grande progresso com o próximo comeback. Tiramos as últimas fotos e concluímos a gravação das músicas que faltavam.

– Mal posso esperar para ver, deve estar incrível como sempre.

– E está. - ele se levanta, sentando ao lado da garota. Segurou-a pela nuca tomando seus lábios para si em um beijo calmo.

Aos poucos eles estavam se entregando um para o outro ao intensificar os toques. O ósculo se tornava agitado e seus corpos cada vez mais quentes a medida que suas necessidades aumentavam. A garota vestia uma camisa do rapaz, diz ela que as roupas dele são mais confortáveis que as dela, então virou rotina ela usar uma camisa dele para dormir; Sicheng não prolongou muito a retirada da peça de algodão, suas orbes escureceram ao ver os formosos peitos da amada, sentiu sua boca inundar de água. Passou suas mãos com firmeza pela área, levou a boca em um dos bicos durinhos da garota. Sua língua áspera dava voltas pelo mamilo, pequenas mordidas eram deixadas no local. Ela estava cada vez mais submersa no prazer que ele lhe proporcionava.

– Yang-Yang...

Opa... Quê?!

Tão rápido como foi dito, Sicheng parou com os toques. Se sentou na cama a olhando sério, um misto de descrença e raiva com o ocorrido.

– O que foi? Por quê parou? - ela perguntou segurando o riso. Precisava entrar no personagem.

– O que você falou?

– Como assim?

– Repete. O que você gemeu?

– Do que você está falando, Winwin?

– Você gemeu o nome do Yang-Yang. - ele se levanta da cama irritado.

– Não gemi não. Da onde você tirou isso?

– Da sua boca. Você gemeu o nome dele, (s/n)... Eu ouvi certinho.

Ele passa a mão nos cabelos, seu semblante era de decepção. O rapaz havia ficado chateado com isso.

– Você está me traindo com ele?

– Claro que não, nunca faria isso contigo.

– Gemeu o nome dele por que? Estava pensando nele?

– Você está ficando louco, Sicheng. - ela ri.

A garota se levanta indo na direção dele, mas ele se afasta.

– (s/n), seja sincera comigo. Você está tendo um caso com o Yang-Yang?

– Não, eu não estou tendo.

– Então por que gemeu o nome dele?

– Eu não gemi. Que saco! - bate o pé no chão.

– Não minta para mim, eu sei o que eu ouvi.

Sicheng não conseguia olhar para a namorada, ficava olhando para o chão quando não lançava uma pergunta. Sua mente estava em conflito, não sabia em quem acreditar, no nome que foi gemido ou na palavra da garota ao dizer que não lhe traíra. Ele estava prestes a chorar, o rapaz se sentia enganado. Sentiu que todo o seu esforço em manter uma boa relação com ela, todo o seu amor não servissem de nada.

– Ei, meu amor. - ela o chamou. Buscou o olhar dele segurando em seu rosto e direcionando a ela. – É brincadeira. - ela sorriu.

O chinês a olhou confuso. O que era aquilo agora?

– Eu estava entediada e vi um vídeo onde a moça gemeu o nome de outro, então resolvi fazer contigo para ver sua reação.

O rapaz nada dizia, apenas escutou atentamente as palavras dela. Olhou nos olhos dela e não parecia que ela estava mentindo para ele. Suspirou aliviado. Puxou ela para um abraço, beijando o topo da cabeça dela, pediu para que isso não se repita.

– Você foi muito má comigo.

– Me desculpe por isso.

Sicheng sorriu de lado lhe lançando um olhar sombrio.

– Crianças malcriadas merecem ser punidas, não é? - segurou no pescoço dela com força, mas não deixava de ser excitante.

– Sim.

– Não prometo que pegarei leve contigo, o que você fez merece uma punição severa. Mas a minha cadelinha aguenta. - sussurrou. – Quero te ver exausta hoje, vai pagar por ter feito essa brincadeira comigo.

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