➤ Tipo colegas de apartamento

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Tem alguém cantarolando, ao longe, há barulho de panelas e cheiro de comida

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Tem alguém cantarolando, ao longe, há barulho de panelas e cheiro de comida.

Mas também há alguém comigo, afagando meus cabelos, mexendo a perna em que minha cabeça está apoiada sobre uma almofada. Me mexo para arrumar a postura e me sento, usando a perna do ruivo de apoio para tentar acordar.

— Ei! Oi— ele cumprimenta colocando de lado o profeta diário que lia— Eu te acordei?— ele franze a testa, parando de mover a perna.

— Não— eu falo, depois limpo a garganta e coço os olhos deixando a mão no joelho dele para me apoiar— O que aconteceu? Quanto tempo eu apaguei?

— Só umas três horas— o ruivo dá de ombros, voltando a bater o pé freneticamente— Aposto que sua mente está cansada, por isso você não consegue passar muito tempo ativa.

— Você gosta de analisar, né?— comento, tirando a mão da perna dele e me levantando. Ele ri.

— Opa!— George me puxa pela cintura para que eu me sente novamente. O olho, confusa e surpresa pela atitude— Digamos que você foi, mas a bermuda não estava muito afim— ele diz fazendo careta, puxa o cobertor mais para o meu colo e se afasta.

Levo um momento para entender e fico sem palavras, sentindo meu rosto queimar.

— Relaxa, relaxa, eu não vi quase nada, a blusa estava cobrindo— ele fala depressa.

— Quase— repito, é a vez dele de ficar vermelho.

Palmas animadas fazem nós dois pularmos no sofá, assustados, eu acabo escorregando para o chão.

— Bom dia, meus amores, que bom que estão de pé!— anuncia o visitante, essa não é a voz de Fred. George está um pouco vermelho de vergonha e parece confuso, olha para mim e então na direção da voz masculina e melodiosa que estava cantarolando mais cedo. Eu junto o cobertor em meu colo, enfio a mão dentro da coberta e a puxo a bermuda para cima, levantando depressa e ofegante. Olho na direção do rapaz preto que está segurando uma colher de pau e vestindo um avental rosa com um ganso enorme bordado no peito, bem confortável, ele tomba a cabeça de lado cerrando os olhos para a gente com um sorrisinho malicioso brotando nos lábios carnudos— Eu atrapalhei alguma coisa?— ele aponta a colher de pau para mim e para George.

Eu e o ruivo nos encaramos, envergonhados, eu estou muito mais corada que ele.

— Lino, cala a boca— George cruza os braços, pigarreando incomodado. Lino anda até nós e estende a mão na minha direção.

— Você deve ser a Sophia— hesitante e com uma mão segurando a barra da bermuda, eu aperto a mão dele— Eu sou Lino Jordan.

HUMAN, George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora