➤ George Fabian Weasley

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Quando terminamos a janta, George me puxa para fora da cozinha agarrando meu pulso

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Quando terminamos a janta, George me puxa para fora da cozinha agarrando meu pulso.

— Vem, não seja tão pessimista!— ele me guia para o andar de cima.

— Você que está sendo extra otimista!— acuso, ainda um tantinho desnorteada com sua proposta.

— Bem, você não tem como recusar uma proposta dessas, querida, nós dois sabemos que você não tem para onde ir— ele me lança um olhar por cima do ombro.

— Weasley!— censurei batendo na sua mão o fazendo me soltar, cruzo os braços e nós paramos diante da última porta do corredor.

— Eu trabalho com a verdade, gracinha— ele cerra os olhos, girando para ficar de frente para mim— falando nisso— ele gira a maçaneta— Como você sabia meu segundo nome?

— Hein?

— Você falou meu segundo nome antes de dormir. Como sabia?

— Eu não falei seu nome, sequer sei seu nome do meio.— rebati, franzindo a testa completamente confusa.

— Você falou, falou Fabian, é meu segundo nome— ele responde, mais confuso ainda.

Meu rosto se suaviza imediatamente.

— Oh— falo, a sensação de vazio me ataca, afunda em meu peito de uma vez— Fabian... Fabian é o nome do meu irmão, na verdade— mordo o lábio e minha visão se desfoca. Dói muito lembrar do rosto dele, tão jovem e bonito— Era— me corrijo.

— Eu.... hã, me desculpa, eu confundi— George abre a porta e tateia a parede a procura do interruptor. Não tinha como ele saber. O clima muda drasticamente e sem mais nem menos eu me encosto na parede.

George agarra meu braço no reflexo, provavelmente pensou que eu iria desmaiar, mas logo me soltou, permitindo que eu deslizasse para o chão e me sentasse. Ele olhou o quarto e depois para mim.

— Dá para nos livrarmos de boa parte dessa bagunça, em um dia ou dois, no máximo— ele comenta, nem parece estar prestando atenção no que diz. Ele se abaixa do meu lado e cutuca minha bochecha bem na minha cicatriz para me chamar a atenção— Quer me falar o que está pensando?

— Ele era tão novo— falo, me abraçando e sentindo náusea. A perda de quem se ama deixa aqueles que ficam doentes. Já chorei tanto que nem sei se tem mais lágrimas disponíveis para despejar.

— Quantos anos ele tinha?— George pergunta, ele se senta se encostando na parede oposta. Encolho minhas pernas contra meu peito para lhe dar espaço e ele faz o mesmo, George coloca um pouco dos seus pés sobre os meus e os move de um lado para o outro como que para aquecer os meus pés descalços, ele usa meias de pares diferentes, uma mais colorida que a outra. Sorrio minimamente encarando nossos pés.

HUMAN, George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora