HUMANA || Se a guerra não estivesse estourando, quem sabe eu não teria conhecido ele. Não há uma parte minha que se arrependa de ter conhecido ele. Meu garoto com os olhos de raposa. Meu George Weasley.
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WEASLEY
A maior catástrofe, seria a história. Matamos quatro deles. Um caiu teve o crânio esmagado por um machado bem amolado, dois carbonizados, um enforcado. Só mais dois comensais, depois, Malfoy e Bellatrix. Precisamos terminar isso antes que os outros cheguem.
A corda de escapatória do quarto era medíocre, mas era o que podíamos fazer, faço com que Sophia desça na minha frente, então a sigo até o chão, aonde damos as mãos e vemos Fred atravessar a porta dos fundos depressa desviando de um raio verde. Eles sempre atacam para matar, só precisamos que eles errem mais um pouco.
Nós começamos a correr, os fundos da casa davam para um largo campo aberto, a casa mal assombrada estava a muitos metros de distância.
— Protego— murmuro criando um escudo nas nossas costas, Fred e Sophia ficam um pouco mais atrás de mim, a competição se torna mais acirrada quando os quatro comensais saem da casa que começa a pegar fogo.
— Incarcerous!— vocifera um dos homens, o feitiço ricocheteia nas costas de Sophia e vai direto para a terra. Eu rebato o feitiço e não erro. Menos um.
— Bombarda Maxima!— Bellatrix vocifera.
— Mas nem fodendo— Fred sibila, Sophia o ajuda a rebater o feitiço enquanto eu os protejo. A explosão volta para a casa em chamas, mas ninguém cai. Malfoy e o outro comensal já podem voar para nossa frente ao ar livre e é o que fazem. Filhos da puta.
— Expeliarmus— desarmo o homem assim que ele pousa na minha frente e avanço nele sem nem hesitar. A casa ainda está longe. Eu o derrubo, um cara negro e roliço, careca, com os dentes afiados como os de um dragão. A gente começa a rolar no chão se socando. Noto pela visão periférica que Draco congelou no lugar, Fred foi para cima dele também, mas Malfoy nunca soube lutar tão bem quanto eu e meu irmão. Já sabemos disso.
Ouvimos os gritos das mulheres, ambas usam da maldição mais imperdoável tentando lançar uma na outra e a terra brilha com luz verde por mais tempo que sabemos ser necessário. O duelo está empatado. Bellatrix é uma bruxa poderosa, mas Sophia...
Não posso desviar o foco, não devo, mas não resisto e olho para minha namorada depois de descer um soco tão forte na cara do homem sob mim que fez meu pulso doer. Ela está ofegante, mas não está nem um pouco perto de perder. Ela ainda tem o poder do outro bruxo. Eu recebo um murro na garganta que me faz tombar para o chão perdendo o fôlego, antes que eu me surpreenda com o poder de Sophia. O homem tenta vir para cima de mim, mas meu irmão já está se metendo na briga também, ele chuta a cara do comensal e eu olho para o lado onde vejo Malfoy sangrando, apagado no chão.
— Morre, sua vadia!— Sophia grita no exato momento que um trovão rompe pelos céus. A chuva começa a cair e eu ainda tento respirar, cacete, o carma não se cansa de agir com tudo na minha vida!
