➤ Futura esposa

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Á noite, Fred sugeriu uma festa do pijama

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Á noite, Fred sugeriu uma festa do pijama. Meu melhor amigo usou mobilicorpus para me paralisar e ganhou a aposta. Está se fazendo de sonso enquanto eu cobro o dinheiro já que eu fiquei dez minutos flutuando atoa no ar porque os bonitos estavam discutindo as regras só depois e eu senti todo meu sangue se acumular na minha cabeça sem poder fazer nada!

Fico cutucando a bochecha de Fred enquanto ele come a pipoca fingindo a plenitude, mas eu sei que está se irritando. Angelina ri da cena, aparecendo vez ou outra na porta da cozinha.

— Vamos lá, vamos lá, anda Freddie, eu sei que você quer ceder, anda, vai logo, me paga, eu não vou parar até você me pagar, anda, anda, te apressa, eu sei que você vai me dar— eu ficava repetindo. Eu mesma fico muito admirada que eu possa ser tão irritante quando quero— pede desculpas que eu paro...

— Tá, desculpa!— Fred bate na minha mão me fuzilando com os olhos âmbar.

— Eu só estava de sacanagem— sorrio cínica voltando a cutucá-lo, Fred pega uma almofada e afunda seu rosto na mesma para conter o grito de raiva. Está vermelho quando acaba e age como se estivesse a ponto de me esganar.

— George que me segure!— o meu querido ruivo que eu estava usando carinhosamente de assento nesse momento, suspira, derrotado.

— Parece que achou alguém que te supera, Freddie, não devia ter trapaceado— George pega o balde de pipoca do colo do irmão e enchendo a mão, leva algumas a minha boca já que eu não me movi para pegar nenhuma até o momento— Au— ele reclama quando mordo a ponta do seu mindinho suavemente, agarro seu pulso e beijo as costas da sua mão, um pedido de desculpas, ele beija meu ombro e seu braço esquerdo se aperta mais na minha cintura.

— Eu não trapaceei! Como faria isso sendo que a gente nem tinha feito as regras!?— Fred se revolta.

— Pensei que fosse óbvio em uma caçada que a vítima tem que ter liberdade para correr mais do que dez metros— George rebate.

— Como se tivéssemos dez metro aqui em casa! Eu não vou dar o dinheiro. Ponto final. Vocês perderam!— ele cruza os braços.

— Grifinórios orgulhosos— comento sorrindo— Nem em nome da nossa amizade?— faço beiço.

— Eu vou cortar sua pulseira, em menos de um dia que te considero minha amiga, você quer me usurpar— Fred ri, incapaz de manter a seriedade por muito mais tempo.

— É minha namorada mesmo— George se gaba— Tem que ser esperta, mas não se preocupa, minha linda, a gente pode roubar dele quando ele for dormir— ele me lança uma piscadela me olhando com certa malícia e eu sorrio ficando mais uma vez tímida. Bendito Weasley!

— Vocês são tão lindos— Angelina fala, voltando para a sala, levitando a bandeja com quatro xícaras fulminantes de chocolate quente já que o frio parece cada vez mais severo.

Eu fico vermelha de embaraço por um minuto, não tive tempo de me desculpar com ela por aquela agressão gratuita de dias atrás. Tanto porque eu nem pensei muito nisso, quanto porque Fred a queria toda para si no momento que ela atravessou a porta. O rapaz se transforma quando vê a namorada, fica todo alegrinho e quer a atenção dela, é uma graça de se ver. Gosto de saber que George também é assim.

— Angelina...— eu chamo me ajeitando no colo de George. A garota me olha, parece tranquila— Eu queria me desculpar por ter te agredido aquele dia... Sinto muito mesmo. Eu fiquei fora de mim.

Ela sorri, distribuindo as xícaras.

— Não precisa se desculpar, o hematoma já sarou— ironiza, os rapazes riem.

— Doeu como pareceu, Angie?— George pergunta— Seus olhos saltaram para fora!

— Quer que eu devolva nela, amor?— Fred zomba— Até que ela está me devendo também.

— Se mete não, querido— faço careta para ele.

— Está tudo bem, Sophia, sério mesmo— Angelina me garante quando estou a ponto de insistir.

— Eu não perdoaria— Fred zomba, claro, quer o palco de novo, soco seu ombro de resposta.

— Uh, teve uma festa aqui por acaso?— Angelina pergunta, abaixa-se do lado do sofá e tira uma garrafa de lá, vazia. Eu e George trocamos olhares brevemente.

— Privada?— ele faz careta para mim, sorri quando lhe dou um tapa no peito— Certamente foi bem divertido.

— Cala a boca— sibilo arregalando os olhos.

— Eles roubaram meu estoque e quase transaram no sofá— Fred nos olha e balança a cabeça fingindo decepção— Mal tiram as fraldas e querem se comer.

— Fred— Angelina censura— Isso não é da nossa conta.

— Ah, qual é— Fred reclama— O meu sofá é da minha conta.

— Cala a boca, Fred— Angelina, George e eu falamos ao mesmo tempo. O ruivo sobrando ri, perverso.

— Quando o bebê vier eu vou ser titio— ironiza— Prometo amar, mas não vou cuidar não. Primeiro gritinho que der volta para o papai— bate no ombro do gêmeo, algum tipo de consolo, dou uma risada nasal.

— Eu não vou ter filho nenhum não!— repreendo. George belisca minha cintura.

— Como não? Eu já programei nosso futuro, estou até pensando em ter um time de quadribol inteiro, só faltam os nomes.

— Com quem você acha que vai ter esse tanto de filho, George, com o Lino?— levanto a sobrancelha.

— Com a garota que está no meu colo, claro, depois que a gente casar— eu me levanto do seu colo e sento no chão— ei!— George reclama rindo, vem se sentar entre minhas pernas e eu o abraço por trás.

Eu sei que ele está apenas brincando, isso é óbvio para todo mundo. Mas, inferno, pensar sobre um futuro com ele não dá. Eu fiz meus planos. Eu tenho que sair daqui.

— Você sabe que é minha futura esposa, não é, moranguinho?— ele me olha por cima do ombro, tem um sorriso doce e malicioso nos lábios rosados enquanto o outro casal ri. Sorrio para ele e reviro os olhos.

— Cala a boca— falo sentindo meu rosto queimar. George se inclina, faz peso para cima de mim e me dá um selinho carinhoso e demorado.

— Não tenta fugir do seu destino— ele sussurra para mim. Eu estou correndo direto para ele.

 Eu estou correndo direto para ele

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Nota da autora:

O que estão achando, vadias?

HUMAN, George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora