➤ Boa garota

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CARTER

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CARTER

Nós corremos para o quarto, rindo completamente encharcados, Molly brigou um tanto pela nossa falta de cuidado com seu piso e os rapazes zombaram que parecíamos pintos molhados. Até agora Molly deve estar torcendo suas orelhas pelo linguajar na frente de Gina.

— Do que você está rindo?— pergunto para o ruivo quando estamos sozinhos.

— De você!— ele responde passando a mão nos cabelos que ficaram mais escuros— do que você está rindo?— rebate.

— A gente... a gente não tem pausa— aponto para a janela ofegando, o mundo parecia cair do lado de fora— eu estou rindo da nossa desgraça! Não é possível, o dia estava ótimo e começou a chover! Prefiro rir do que chorar.

— Pelo visto vou ter que pagar aqueles cinquenta do Fred— ele resmunga tirando a blusa na minha frente e me desconcentrando por um momento de surpresa.

— O que?— pergunto medindo seu corpo, George é bem definido, nem me lembro da última vez que o vi sem camisa, parece ter sido a uma década. Caralho. Lindo.

— Ah, nada— ele ri distraído, jogando a roupa molhada de lado no chão. Está ofegante pela corrida que demos até aqui. Não consigo desviar os olhos do seu peitoral a tempo e George nota para meu maior embaraço— Quer me secar, linda?— provoca e eu viro o rosto para o lado, inquieta.

— Estou esperando você sair para que eu possa me trocar— falo a primeira coisa que penso e dou de ombros fingindo indiferença.

— Péssima mentirosa— George caçoa, é bom ouvir a diversão no seu tom, para variar.

— Eu não estou mentindo, Georgie.— faço bico, o encaro novamente.

— É, mas não era nisso que estava pensando enquanto media meu corpinho— ele levanta uma sobrancelha sorrindo malicioso.

— George, eu estou toda molhada! Tenha dó, eu só estou esperando privacidade!— bati no vestido que fez um som aguado. O ruivo ri me medindo de cima a baixo sem vergonha. Meu peito se aquece, meu rosto também.

— Estaríamos quites se você tirasse o vestido, sabe.— ele zomba, eu dou risada e o empurro.

— Você não saberia lidar.— levanto uma sobrancelha, desafiadora.

— E eu por acaso não lidei muito bem da última vez que te fiz gozar com esses dedos?— ele ergue os dedos, exibido e eu me apresso para cobrir sua boca, arregalando os olhos.

— Shh! Alguém pode te ouvir!— George beija a palma da minha mão e abaixa meu braço.

— A gente pode ser bem silencioso, não acha?— ele continua provocando. Tomates invejariam minha cor. Eu estou sorrindo que nem uma idiota.

— Cala a boca— resmungo.

— Vem calar, moranguinho— ele me devora com o olhar e meu coração se acelera ainda mais. Nós olhamos um ao outro, um ar questionador, quer tentar?

HUMAN, George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora