Arthur: Boa descoberta. Você teve que ligar para todo o meu dormitório para desenterrar aquela pequena informação que você acabou de jogar lá?Carla: Tenho certeza de que, se eu entrevistasse todo o seu dormitório, meus ouvidos estariam sangrando.
Arthur: Você percebe que agora todos os jornalistas estarão observando cada interação entre mim e aquele imbecil?
Carla: Eu sinto muito.
Arthur: Não, você não sente.
Eu parei de andar. Arthur ainda estava segurando meu braço. Me virei para ele e dei de ombros.
Carla: Ok, então, talvez eu não sinta. E daí? — Ele olhou para mim. — Ah. A propósito, meu canal quer que eu lhe peça para fazer uma entrevista de uma hora com o Tá na Área.
Arthur: Você está me pedindo algo depois que acabou de me ferrar lá? — Inclinei a cabeça e dei um sorriso doce.
Carla: Você começou, ao sabotar minha primeira entrevista no vestiário e depois me convidar para sair. — As sobrancelhas de Arthur subiram.
Arthur: Então agora estamos quites? — Nós chegamos às portas da frente do estádio. Arthur abriu-as e me seguiu.
Carla: E você vai me seguir por todo o caminho até a minha casa?
Arthur: Isso é um convite? — Ele me lançou um maldito sorriso arrogante.
Eu balancei a cabeça e continuei andando. Nenhum de nós disse mais nada até que cruzamos o estacionamento e chegamos ao meu carro. Abri a porta e entrei. Ele, do lado de fora, segurou a porta aberta.
Arthur: Vou te dizer como será. Eu vou fazer a entrevista de uma hora para o programa.
Carla: Você vai?
Arthur: Sob duas condições.
Carla: Quais são?
Arthur: Você faz a entrevista. Não o velho idiota Veras. Ele tem entrevistadores convidados o tempo todo. Eles me querem, então você será a entrevistadora convidada.
Carla: Você está falando sério?
Arthur: Sim.
Carla: Uau. Tenho certeza de que Veras não vai ficar feliz com isso, mas o Sr. Ba... meu chefe vai.
Arthur: Então está resolvido. — Meus olhos se estreitaram.
Carla: Por que você está sendo bom comigo depois de eu ter jogado aquelas coisas na entrevista e feito com que a mídia toda mire em você?
Arthur: Eu gosto de você. — Balancei minha cabeça.
Carla: Vou falar com meu chefe e, em seguida, ligo para o seu agente para agendar.
Arthur: Por mim tudo bem. Pode me emprestar seu celular? O treinador provavelmente está se perguntando para onde eu fui.
Entreguei a ele o meu telefone. Ele discou um número, desligou e entregou o aparelho de volta para mim sem levá-lo ao ouvido. Ele leu a confusão no meu rosto.
Arthur: Você não me perguntou qual era a condição número dois.
Eu tinha ficado tão animada que ele ia me dar uma entrevista que tinha esquecido que ele tinha dito que havia duas condições.
Carla: Qual é a segunda condição?
Arthur: Você tem que jantar comigo.
Carla: Jantar?
Arthur: Isso mesmo.
Carla: Jantar significa dormir com você?
Arthur: Espero que sim quando acabar, mas, se você quiser mudar um pouco as coisas e transar primeiro, ficarei feliz em atendê-la.
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Aulas, Cria!!
FanfictionSinopse: Na primeira vez que encontrei Arthur Picoli ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso Atacante do Flamengo decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que e...