Arthur virou-se em sua cadeira e falou com o repórter atrás de nós.Arthur: Cinco fileiras atrás. 31A. Passe a garrafa de Merlot pra cá.
Eu bebi uma taça antes da partida, mas não estava realmente ajudando. Especialmente quando o capitão veio novamente nos dar uma atualização, permitindo que todos fôssemos informados de que éramos os terceiros na fila para a decolagem, e devíamos estar voando em cinco minutos.
Arthur: Sabe, eu faço muita coisa com essa mão. — Os olhos de Arthur estreitaram em nossas mãos unidas. A minha estava apertando demais a sua e minhas unhas estavam quase perfurando sua pele.
Carla: Desculpe.
Arthur: Estou brincando, aperte à vontade. — Ele se inclinou para mim. — Eu gosto da sensação das suas unhas cavando em mim. Sinto falta do jeito que arranham minhas costas quando você está perto e eu vou mais devagar.
Carla: Sério? Você vai falar disso quando estou ocupada tentando não ter um ataque de pânico? — Ele riu.
Arthur: Você precisa de uma distração.
Carla: Bem, que tal falar comigo sobre o tempo. Ou esportes? Você sabia que o apostador dos Eagles detém o recorde de jogos consecutivos desde 1971? Ou que existem atualmente oito jogadores chamados Smith no campeonato, que é o recorde para... — Eu estava divagando e falando de futebol americano.
No meio da frase, Arthur decidiu me calar. Sua boca desceu sobre a minha, beijando-me dessa maneira que me faz perder a força. Agressivo, controlador, parecia que ele não conseguia o suficiente. Eu estava totalmente perdida no beijo e nem percebi que o avião havia decolado até que estávamos no ar.
Arthur: Veja, a decolagem é incrível se você apenas sentar e desfrutar do passeio.
Carla: Eu vou ter que tentar isso mais vezes. Fico imaginando quem vai estar sentado ao meu lado no caminho para casa.
Arthur: Isso não é engraçado.
A maneira como ele olhou para mim reprimiu a crescente sensação de mal-estar que esteve me incomodando nos últimos dias. Era época de campeonato no futebol. Eu, de todas as pessoas, deveria saber que este era o lugar onde sua concentração precisava estar.
Nós conversamos por um tempo até que meu Xanax começou a fazer efeito, e eu finalmente deitei a cabeça em seu ombro e cochilei. Quando acordei, já estávamos pousando.
Arthur: Durante um tempo, não tive certeza se você estava respirando. — Estiquei-me no meu lugar.
Carla: Eu estava realmente apagada.
Arthur; Eu sei. Tentei acordá-la para fazermos sexo no banheiro, mas você nem se mexeu. Cheguei até a deslizar sua calcinha, mas você estava completamente dura.
Carla: Você não fez isso. — Ele deu de ombros e sorriu. Em seguida, voltou a ler seu livro de jogadas.
Eu alisei minha saia enrugada e, enquanto fazia isso, discretamente procurei a marca da calcinha. Arthur não desviou o olhar do livro quando falou.
Arthur: Sabia que você ia verificar.
Carla: Bacana. — Ele sorriu de lado
Dois ônibus nos transportaram do aeroporto para o hotel. Em vez da recepção normal de check-in, fomos escoltados para uma sala de conferências, onde meia dúzia de funcionários do hotel andava com uma lista de verificação e nos dava os cartões-chave. Claro, Arthur não precisou dar seu nome.
Xxx: Boa tarde, Sr. Picoli. Bem-vindo ao Quality Hotel, eu sou Claudia. Se existe alguma coisa fora do comum que você precise, tanto os números do meu celular como o do gerente estão na parte traseira deste cartão de visita, e aqui estão duas chaves para a sua suíte. — Ela rabiscou algo em sua prancheta e a direcionou para Arthur, entregando-lhe uma caneta para assinar.
Arthur: Obrigado. — Claudia voltou sua atenção para mim.
Claudia: Você está com a equipe ou a imprensa?
Arthur: Ela está comigo — respondeu Arthur. A secretária assentiu e parecia que estava prestes a seguir em frente para a sala cheia de jogadores, então eu falei:
Carla: Eu também sou convidada aqui. Preciso de check-in. — Arthur estreitou os olhos para mim, em seguida, falou com Claudia.
Arthur: Ela não precisa de um quarto.
Carla: Sim. Eu preciso.
Arthur: Você não está pensando em estar na minha cama hoje à noite? — Claudia parecia tão desconfortável quanto eu com essa conversa.
Carla: Eu não disse isso. Mas, se você me embaraçar mais na frente desta simpática senhora, não, não vou estar na sua cama hoje à noite. — Virei para Claudia. — Carla Diaz, com Z. — Arthur não disse mais uma palavra até que Claudia tivesse feito meu check-in.
Então, ele estendeu a mão, dando-lhe o cartão-chave.
Arthur: Gostaria de fazer check-out.
Claudia: Desculpe?
Arthur: Gostaria de fazer check-out. Eu não preciso do quarto. Vou ficar no dela. — Ele balançou a cabeça em minha direção.
Claudia: Hum. — A pobre mulher parecia confusa. — Seu quarto é de luxo, Sr. Picoli. A Srta. Diaz tem um quarto padrão.
Arthur: O quarto dela tem uma cama?
Claudia: Tem.
Arthur: Então eu gostaria de fazer check-out.
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Aulas, Cria!!
FanfictionSinopse: Na primeira vez que encontrei Arthur Picoli ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso Atacante do Flamengo decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que e...