Arthur: Você está adiando isso indefinidamente.Carla: Estou? — Ele balançou a cabeça e caminhou até o sofá. Alcançando minha mão, ele olhou nos meus olhos.
Arthur: Eu posso ser exclusivo. Inferno, o pensamento de você com mais alguém me deixa louco. Eu insisto em exclusividade. E namoro. Estou dentro para o que você quiser fazer. Na parte da relação, eu provavelmente vou precisar que você tenha paciência comigo daqui por diante. Faz muito tempo desde que tive uma namorada. Seis anos pra ser exato. Eu provavelmente vou foder tudo e te chatear muito, mas gostaria de tentar.
Uau. Eu não ia mencionar que tinha estado pronta para ceder à sua oferta de só sexo. Acho que tinha ganhado a batalha de resistência. Por cerca de trinta segundos.
Carla: Ok.
Arthur: Ok?
Carla: Sim. Eu gostaria de tentar também. Você é um idiota arrogante, mas há algo em você que eu gosto. — Ele pegou minha mão e a levou aos lábios, dando um beijo doce na parte superior.
Arthur: Fantástico. Jantar e então transar? Ou transar e então jantar?
Carla: Caramba. Como é que uma garota pode decidir com tais escolhas excitantes?
Arthur: Jogue uma moeda. Cara, você me dá. Coroa, eu te pego.
Carla: Você ganha dos dois jeitos. — Ele piscou.
Arthur: A propósito, eu realmente gosto que use a palavra "excitante" na nossa conversa, garota safada. — Eu sorri.
Carla: Que tal começar com um encontro de verdade?
Arthur: Vamos lá.
Carla: Não tão rápido. — Arthur olhou como se eu tivesse chutado seu filhote de cachorro.
Arthur: O quê?
Carla: Se vamos fazer isso, vamos começar direito. Você tem um jogo amanhã. Eu quero um encontro real. Que tal no próximo fim de semana?
Arthur: De jeito nenhum.
Carla: Quanta impaciência.
Arthur: A paciência é amarga. E o fruto é doce.
Carla: Você acabou de citar Aristóteles?
Arthur: Talvez. — Ele puxou a mão que estava segurando, aproximando-me dele. — Jantar. Quarta-feira à noite. Vou buscá-la às sete.
Carla: Ok.
Arthur: Agora, me beije, porra.
Eu não tive tempo de responder. Numa batida do coração, seus lábios estavam nos meus e seus braços, possessivamente em torno de mim, me puxando firmemente contra ele. Meus joelhos ficaram fracos. Meu coração estava batendo no meu peito, e eu teria jurado que havia um monte de borboletas agitando as asas no fundo do meu estômago.
Com um gemido que ecoou através de nossas bocas e vibrou para baixo de todo o meu corpo, ele lambeu os lábios e cutucou minha boca aberta. Sua língua perseguiu a minha de forma agressiva e, em seguida, tomou tudo que eu dava. O desespero e a intensidade do beijo foram como algo que eu nunca tinha sentido antes.
Minhas mãos cravaram em seu cabelo enquanto ele pegou um punhado do meu e puxou minha cabeça para trás ainda mais para onde ele me queria. Eu gemia, sentindo o fluxo do desejo dele me envolver. Gemi quando senti sua ereção contra o meu ventre.
Puta merda.
Ficamos assim por um longo tempo. Agarrando e apalpando. Puxando e precisando. Quando finalmente libertou minha boca, ele sugou meu lábio inferior e soltou um gemido faminto.
Arthur: Bolsa de viagem. Traga uma bolsa na quarta-feira, porque de jeito nenhum que eu vou deixar você ir de novo.
Comentem
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aulas, Cria!!
FanfictionSinopse: Na primeira vez que encontrei Arthur Picoli ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso Atacante do Flamengo decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que e...