Sábado à tarde eu estava quebrada. Tinha a extraordinária entrevista cara a cara com Arthur às cinco, seguida por um encontro com Otavio às oito. Eu queria matar a minha amiga Keh por ter marcado o jantar para esta noite.Vinicius: Nervosa? — Vini olhou para mim e, em seguida, de volta para a estrada.
Estávamos levando mais equipamentos do que normalmente levávamos para uma entrevista de vestiário, então ele me pegou com a van da estação.
Carla: Pareço?
Vinicius: Você está girando a caneta na mão desde que entrou. — Segurei a caneta na mão para me impedir de continuar.
Eu estava definitivamente em uma inquietação nervosa e não tinha ideia de que estava fazendo isso.
Carla: Desculpe.
Vinicius: Não me incomoda, mas estou surpreso. Para mim, ir ao vestiário seria mais desesperador do que cara a cara. Você sempre parece tão calma no pós-jogo.
Carla: Eu devo ser melhor em esconder isso. Além disso, tenho um encontro hoje à noite após a entrevista e já faz um tempo. Eu estava em uma pausa autoimposta de seis meses sem namoro.
Vinicius: Bem, isso explica tudo, então. Que horas é o seu encontro?
Carla: Oito.
Vinicius: É bem depois da entrevista. Nós vamos sair de lá por volta das sete.
Chegamos ao hotel de Arthur alguns minutos antes da hora, e ele abriu a porta com a aparência de ter acabado de sair do chuveiro. Seu cabelo estava penteado para trás, e gotículas de água cobriam seu peito ridiculamente tonificado.
Deus, eu queria lambê-lo.
Arthur me pegou de boca aberta, e um sorriso maroto se espalhou por seu lindo rosto. Eu queria bater nele. Ou beijá-lo.
Arthur: Entrem. Pensei que a Carla poderia me ajudar a escolher algo para vestir enquanto você arruma tudo. — Ele apertou a mão de Vini e depois se inclinou e me beijou na bochecha. — Você está bonita.
Vinicius e Arthur falaram sobre onde se instalar e passaram alguns minutos conversando sobre esportes. O homem era definitivamente charmoso, tanto com homens quanto com mulheres. Isso era natural para ele. Era parte do que fazia dele extraordinário na frente da câmera; ele exalava confiança e carisma. Fora a sua dicção que era maravilhosa. Eventualmente, ele virou sua atenção para mim.
Arthur: Você está pronta para me vestir?
Revirei os olhos. Enquanto Arthur abria caminho para o seu quarto, ViniNick gritou:
Vinicius: Não demore o mesmo tempo que você leva para escolher suas próprias roupas para sair, ou vai perder metade do seu encontro. — Tentei continuar andando, mas Arthur parou.
Arthur: Encontro? — Engolindo em seco, senti como se tivesse feito algo errado.
Carla: Sim, eu tenho um encontro hoje à noite depois da nossa entrevista.
Arthur: Que horas?
Carla: Oito. — Ele me surpreendeu por não discutir mais. Nós caminhamos pelo quarto até chegar ao grande closet.
Arthur: O que você acha? Terno ou algo mais casual?
Carla: Eu acho que casual. Talvez suéter e calça.
Arthur: Vá em frente. — Ele estendeu o braço em direção às prateleiras embutidas que exibiam pilhas bem dobradas de camisas.
Dedilhando através delas, notei que cada peça de roupa estava dobrada exatamente do mesmo jeito.
Carla: Acredito que você tenha alguém que cuide da sua roupa. — Ele caminhou até perto de mim. Muito perto. Senti o calor do seu corpo. Sem camisa, seu magnífico corpo.
Arthur: Eu tenho. Se não tivesse, você estaria procurando no meio de uma confusão de roupas no chão.
Tentando fingir que a proximidade dele não me afetou, me concentrei na tarefa de escolher a roupa.
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Aulas, Cria!!
FanfictionSinopse: Na primeira vez que encontrei Arthur Picoli ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso Atacante do Flamengo decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que e...