Capítulo 98 :

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Arthur levantou. Sua resposta foi séria e ele falou diretamente nos meus olhos.

Arthur: Eu te daria cada porra de chance que eu tenho para estar com você de novo.

Colidimos, acabando com a distância entre nós. Arthur me beijou longamente e duro, envolvendo seus grossos braços tão apertados em torno de mim que era difícil respirar. Mas nada nunca me tinha feito sentir melhor. Ele me levantou no ar e me embalou contra seu peito. Antes que eu percebesse o que aconteceu, ele estava me carregando para o quarto.

Arthur: Espero que essa seja a única entrevista que eu realmente tenho que dar. Por favor, me diga que não temos que ir para o seu escritório para fazer outra.

Carla: As únicas coisas que você tem que fazer nos próximos dias são comigo.

Ele me colocou no chão ao lado da cama e começou a tirar a roupa. Ele balançou a cabeça enquanto seus olhos acariciavam meu corpo.

Arthur: Então você finalmente admitiu que me ama, mas eu não posso fazer amor com você ainda.

Carla: Por que não?

Arthur: Porque, agora mesmo, preciso te foder com força e gozar dentro de você de uma forma que me faz sentir como um animal.

Carla: Eu quero isso também. Deus, eu quero isso também. — Ele me levantou, posicionando as minhas pernas em torno de sua cintura, e nos levou em direção à parede.

Arthur: Bem, vamos deixar a cama para fazer amor. Eu vou tomá-la contra a parede agora.

Ele me beijou até que meus lábios estivessem machucados, e eu ofeguei. Tudo o que ele vinha segurando finalmente explodiu, e a maneira como ele olhou para mim, como se eu fosse sua próxima refeição, foi a coisa mais direta e sexual que eu já vi na minha vida.

Com minhas costas firmemente presas contra a parede, a mão de Arthur deslizou da minha bunda para a minha abertura, e ele mergulhou dois dedos dentro de mim.

Arthur: Nossa, você está encharcada. — Ele agarrou meu quadril e me penetrou com força. Meus olhos se fecharam, e me senti tão bem sendo preenchida por ele, tão certo. — Carla, abra os olhos. — Ele me bombeou com mais força enquanto seu olhar capturou o meu. — Diga-me. Diga-me de novo.

Carla: Eu te amo.

Arthur: Mais uma vez. —  Ele sussurrou na minha boca:

Meu corpo começou a se direcionar para o clímax. Minha respiração ficou mais espaçada, e as minhas palavras saíram roucas.

Carla: Eu te amo, Arthur Picoli de Conduru. Eu te amo.

Arthur: Eu te amo, porra — Ele disse que me amava sem parar enquanto empurrava mais e mais fundo.

Ele gemeu quando gozou dentro de mim. Nós ficamos contra a parede por um longo tempo com nossas testas coladas. Um momento de clareza absoluta me surpreendeu quando olhamos nos olhos um do outro, nossos peitos subindo e descendo em uníssono.

Nos últimos sete anos, eu estava à procura de paz. Eu pensava que a paz era um lugar onde não havia nenhuma turbulência ou medo. Onde não havia altos e baixos e a felicidade encontrava a calma.

Mas, naquele momento, eu finalmente percebi que a paz não era sobre como evitar coisas. Era sobre fazer a escolha de viver a vida com todo o caos ao seu redor, e, no meio de tudo isso, ter a calma em seu coração.

Arthur Picoli, o homem que entrou na minha vida como uma tempestade, tinha acabado por ser minha calma.

Quão irônico isso era?

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