Los Angeles | 09:10 AM
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Uma hora e meia de atraso a partir do primeiro horário vago da Sra. Trevor. A professora estava ocupada em uma reunião de urgência na direção, então todos os seus alunos tiveram um pouco mais de tempo livre para que planejassem a apresentação do teste de estequiometria, exceto Adora.
A loira esperou cerca de 40 minutos do lado de fora antes que pudesse finalmente desistir. Catra Wayne não apareceu e mesmo depois de Adora explodir seu telefone com mensagens de texto, ligações e emojis expressando uma carinha irritada ela ainda não tinha uma resposta.
"Por que eu pensei que garotas como ela seriam responsáveis?" Adora se questionou silenciosamente, encolhida em sua carteira enquanto os outros colega de classe murmuravam entre suas duplas para organizar o que estava faltando.
A apresentação era importante e valia uma boa nota se fosse mostrada da forma correta. Adora tinha os números, os cálculos corretos, o conteúdo, essa era sua matéria favorita e, quero dizer, não havia nada para dar errado. Mas a Sra. Trevor prezava bastante por trabalho em equipe e, se por acaso sua dupla não parece responsável o suficiente para estar lá por e com você, ela não merece uma nota.
Logo, por não ter um pulso firme você também não mereceria uma boa nota ou a nota máxima. O raciocínio da mulher de meia idade era maluquice, convenhamos. Entretanto, ela não iria mudá-lo mesmo que isso significasse a reprovação da sua melhor aluna.
Quando a professora entrou, Adora sentiu seu sangue gelar, como se seus fluídos estivessem buscando maneiras para correr e abandonar o funcionamento de seus órgãos. Seus olhos se voltaram para a porta que estava sendo fechada lentamente. Uma, duas, três, quatro vezes no total.
Catra não apareceu e ela estava começando a se sentir perdida. Talvez pessoas gostosas não possam ser tão responsáveis quanto Adora pensou. Até parece que ela poderia se safar, a morena deveria estar com a língua enfiada na boca de uma líder de torcida qualquer enquanto ela terá que apresentar cálculos químicos sozinha.
Grande dia afinal.
─ Srta. Grayskull - A Sra. Trevor a trouxe de volta de seus pensamentos, os dedos brancos bateram sobre a superfície da bancada e por razões óbvias ela não encarou os olhos de sua professora ─ Onde está sua colega de classe?
─ Ela... E-ela não está presente, Sra. Trevor - A universitária sussurrou, percebendo alguns murmurinhos atrás dela
─ Você já foi mais disciplinada, Adora. Me diga, você fez os cálculos com ou sem ajuda de sua parceira? - A mulher foi inflexível, quando ela fazia uma pergunta era melhor responder, isso evitaria mais problemas.
─ Ela me ajudou em algumas coisas e...
─ Então você fez a maior parte sozinha? - A sobrancelha da mulher se ergueu, Adora a encarou e engoliu em seco quando observou o olhar desapontado da professora
─ N-não... Ela me ajudou e nós- nós fizemos juntas-
─ Honestamente, Srta. Grayskull, você me diz que ama esta matéria e está disposta a participar de meu projeto, mas como espera que eu possa ajudá-la no fim do período se você insiste em se meter com irresponsáveis?
A professora poderia ser rígida e irritante, mas ela reconhecia o esforço da loira. No fim do período, uma grande aula prática estava sendo organizada com os melhores alunos de todo curso. Em outras universidades onde a Sra. Trevor lecionava, os alunos estariam sendo indicados por ela para o seus primeiros experimentos em laboratórios sérios e reconhecidos em Los Angeles, mas Adora viu sua chance cair em descredibilidade após ouvir as palavras da mulher.
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The Devil's Touch - Catradora (G!P)
Literatura FemininaAVISO: [+18] Contém intersexualidade (Catra G!P) [Não autorizo nenhuma reprodução ou adaptação desta história] Quando Catra Morningstar Wayne, a híbrida demoníaca, princesa do inferno e também uma incubus responsável por levar homens e mulheres à be...