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Uma Pequena Festa

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Com o fim da arrumação e o começo da noite, a mulher cheia de poderes prepara as coisas do lado de fora no pátio do castelo, que é grande suficiente para uma festa. Há todos os tipos de garfos, facas, panelas e tudo que se precisa para cozinhar, uma mesa bem grande e fogões a lenha para uma boa comida caseira.
Conseguindo escapar das vistas do capitão Levi e indo até a capital as escondidas, a mulher fez a verdadeira festa ao roubar os mantimentos em excesso dos militares. Desde o momento em que colocou os olhos nos fardados da capital, teve a certeza de que eram corruptos e intolerantes ao ponto de negar comida ao próprio povo.

Jean ─ S/n, eu ainda quero ajudar! ─ Dispara o menino com as bochechas avermelhadas.

S/n ─ Ótimo, pegue uma faca que começa a cortar as carnes!

Jean ─ Onde elas estão? ─ A mulher aponta para uma mesa com variados tipos de carnes suculentas prontas para serem comidas.

S/n ─ É só isso que você vai precisar fazer, as coisas vão rápido depois! ─ Sorrindo animada, ela vê Jean se afastar com os olhinhos brilhantes.

Levi ─ Eu nunca vi eles tão felizes!

S/n ─ Só estão animados com a sua festa, tampinha! ─ Ela não olha diretamente para o pequeno homem, está fazendo de tudo para não olhar seus olhos azuis penetrantes. Porém, seus sentidos a avisam que ele a observa, observa seus movimentos até o mínimo detalhe. ─ Não se preocupe, vou arrumar tudo assim que acabar!

Levi ─ Não estou preocupado com isso.

S/n ─ E o que te preocupa, gracinha?

Levi ─ Eu usei o binóculo pra ver o que estava acontecendo e vi o que você fez! ─ Por algum motivo, S/n sente sua garganta secar e as mãos falharem. Mesmo que tenha muitos anos, a mulher nunca presenciou esse tipo de reação e isso a faz travar.

S/n ─ E o que que tem?

Levi ─ Tive medo.

S/n ─ O poderoso Levi Ackerman com medo? ─ Uma risada baixa ecoa da boca de S/n o fazendo sentir raiva por ver alguém rindo dos seus sentimentos.

Levi ─ Isso é engraçado pra você, ama se divertir as minhas custas?

S/n ─ Eu sinto muito, capitão. ─ Tentando não brigar ou causar uma situação vergonhosa para ambos, ela volta a arrumar as coisas sem se importar com a presença do homem.

Levi ─ Ei...

S/n ─ Sim?

Levi ─ Vai ficar chateada com o que eu disse?

S/n ─ Não, só preciso arrumar as lenhas pra por fogo!

Levi ─ Algo me diz que você ficou triste!

S/n ─ Dá um tempo, pouca sombra!

Levi ─ Me chama disso de novo e eu vou te mostrar o pouca sombra.

S/n ─ Diz aí gracinha, isso foi um convite ou uma ameaça?

Levi ─ Você sabe que foi uma ameaça!

S/n ─ Não é isso que seus olhos mostram! ─ S/n pega um pouco do molho ao seu lado para provar se está bom e acaba sensualizando sem perceber, levando Levi a algo que jamais fez.

Levi ─ Poderia parar com isso?

S/n ─ Parar com o que?

Levi ─ De provar a comida desse jeito, usa uma colher. ─ O coração do jovem homem palpita e seu corpo reage de todos os tipos diferentes.