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A Nossa Vez || Parte 2

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Arrumar um casamento nunca foi uma tarefa fácil. No entanto, arrumar um casamento quando se está passando por uma tentativa de ataque vindo de um dos reinos mais próximos porque acham que você está tramando alguma coisa, é duas vezes pior, ou até mesmo mais.

S/n deixou tudo nas mãos de seus competentes amigos para poder dar um pouco mais de atenção a tentativa de invasão. Em cima de seu cavalo em frente ao portão leste de seu reino guardado pela mata criada do fogo, ela aguarda a chegada de seus não convidados para tentar impedir que eles comecem uma guerra desnecessária e fora de hora, afinal, todas as coisas estão indo bem.

Erwin ─ O que eles têm na cabeça?

S/n ─ Aparentemente nada, pra enviar uma carta de ataque como essa em plena véspera de preparativos de casamento.

Erwin ─ Talvez eles achem que seu casamento com o Levi seja uma emboscada para uma das suas tentativas de dominar tudo. É isso que eles vivem dizendo, não é?

S/n ─ Eram tantas suposições que eu parei de dar atenção, mas uma ameaça assim quando se está construindo alguma coisa, tem que ser levada a sério!!

Erwin ─ Acha que eles podem tentar algo contra as crianças? Afinal, ficaram sabendo que os pais delas foram mortos por nós.

S/n ─ Eles não são loucos de tentar encostar nelas. Ao contrário de mim, eles não costumam ter piedade com quem vem de fora. As famílias dessas crianças eram desgarradas, não pertenciam a lugar nenhum e só estavam sendo protegidas eles porque estavam fazendo algo que os reinos nunca conseguiram. Por não terem suas vidas regidas pelas leis deles, essas terras não os amaldiçoaram como fariam se alguém de algum reino pisasse aqui.

Kaleb ─ Eles sempre foram assim. Não é atoa que muitas pessoas deixadas para trás, esquecidas por eles, estão vindo pedir abrigo aqui e nunca iremos negar.

Erwin ─ Se naquela época eu pudesse fazer tal coisa, eu acho que teria sido mais fácil antes de você chegar.

S/n ─ Eu acho que se realmente fosse tão fácil assim, as coisas não teriam tomado o caminho que estamos seguindo hoje em dia. O destino é bem engraçadinho as vezes e sempre quer mudar alguma coisa.

Erwin ─ Você sempre falar de uma forma como se o destino realmente fosse uma pessoa.

S/n ─ E, não é? De tanta graça eu sempre acho que é algum coitado de mal com a vida e pra se distrair, brinca com a cara dos 0utros. ─ Enquanto distraem-se para o tempo passar, logo mais à frente um grupo de cavaleiros com cinquenta homens se aproximam. Todo tem suas caras fechadas para o tempo, estão dispostos a enfrentar uma só mulher capaz de derrubar um mundo e não desejam saber se vão conseguir ou não.

─ O que te faz rir desse tanto, mulher?

S/n ─ Falando no diabo, olha o que ele nos mandou hoje.

─ Está nos chamando de demônio? É você quem anda compactuando com um e jura que não faz mais parte da ceita daquele monstro. ─ Um segundo soldado ao lado do primeiro que abriu a boca, se aproxima um pouco mais sem temer nada.

S/n ─ Eu acho que não estamos falando a mesma língua. Mas vocês poderiam ser rápidos? Eu tenho que cuidar de um casamento, no caso, o meu casamento.

─ Como um monstro como você pode arrumar alguém para se casar? O que pretende convidando todo o planeta?

Erwin ─ Quanto exagero.

Kaleb ─ E as coisas só vão piorar, são do tipo iguais aqueles que enfrentamos no dia em que o filho do Hestow tentou impedir as coisas de acontecer.