Maldito Demônio

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Há duas semanas atrás a divisão de reconhecimento voltou para as terras do QG, deparando-se com uma situação nada boa vinda do sul, com tamanhos exagerados em sem roupas. Porém, graças a S/n, as coisas foram resolvidas em questão de minutos, sem mortes, sem perdas ou destruição. As criaturas viraram nada nas graças da ira da mulher que veio de longe, graças aos acontecimentos anteriores antes de sair da capital, coisas que a deixaram realmente irritada.

De acordo com os superiores, ela deveria ser mais humana, controlar-se diante dos outros para não gerar discussões que lavam as pessoas a questionar a igreja e a existência do todo poderoso. Também a precisaram sobre a sua forma de se vestir, a chamando de vadia vulgar e sem escrúpulos, uma pecadora entre os santos.
S/n sendo quem é, achou tudo uma grande palhaçada e não deixou de sair sem dar um show para mostrar a eles quem é que tem o poder de acabar com tudo em apenas um estalar de dedos que eliminaria toda a ilha.
A mulher colocou-se no alto, bem no centro do céu e entre a cidade da capital e recitou um feitiço destrutivo tornando o céu vermelho sangue, fazendo brotar do chão almas perdidas sedentas por luz, aterrorizando todos aqueles que estavam presentes.

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Agora, após toda a sua fúria parecer ter sumido com os dias que passaram, ela se encontra sob o telhado do castelo de olho nos movimentos vindos do sul, buscando por motivos plausíveis para se manter em movimento em meio a um tédio ali e aqui. No entendo, para ela é divertido passar um tempo sozinha, longe das falácias, das reclamações, das vozes que não param por nenhum segundo sequer.
Porém, desde o dia em que chegou aqui caindo do céu como uma pedra caindo em um rio, sua vida se tornou pacata, sem muitas preocupações ou um amontoado de gente tentar ter sua cabeça como troféu na sala de jantar.

Jean ─ Sentiu alguma coisa de diferente, senhora matadora de titãs? ─ Jean vem vindo segurando uma sexta com algumas frutas para dar a S/n por ter ficado horas sem ao menos sair de cima do telhado escorregadio do castelo.

S/n ─ Que droga de apelido é esse?

Jean ─ Não me olha assim, não foi eu quem te deu esse apelido!

S/n ─ E quem foi?

Jean ─ A comandante Hange, disse que combina com você, assim como combina com o comandante Levi e com a Mikasa!

S/n ─ Que honra maravilhosa...

Jean ─ Ela mandou isso pra você, ela não se importa se é imortal ou não, tem que comer enquanto estiver aqui.

S/n ─ Como estão as coisas lá em baixo?

Jean ─ Estão tentando descobrir como os titãs voltaram sendo que, você havia feito uma barreira para que não passassem para esse lado!

S/n ─ Só podem passar se foram iguais ao Eren. ─ Direta falando o óbvio, a mulher pega da sexta uma maçã avermelhada e a morde sedenta por finalmente sentir o gosto de algo bom após horas em silêncio com os olhos em um só ponto.

Jean ─ O que fazia no seu mundo antes de cair aqui?

S/n ─ Vivia fugindo dos caçadores de recompensa, dos mercenários, das bruxas malucas que queriam roubar meu poder, transitando entre um mundo e outro, assustar bandidos e roubar ricos. Ou seja, eu não sou uma figura heroica e uma decepção pra honra da minha família.

Jean ─ Logo você? Isso é inacreditável.

S/n ─ Acredite, eu perdi a essência do meu povo há muito tempo, são vagas as lembranças que eu tenho daquele lugar.

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