Sejamos Francos

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Seus pés se mantêm firmes sob o telhado da torre que antes era solitária. Seus olhos fixos na paisagem esverdeada e brilhante, buscam qualquer sinal de problema. qualquer coisa que faça seus pés se mexerem e sair dali. No entanto, não há nada há vários dias. nenhuma perturbação na existência, nem sinal de Hestow e suas tramoias irritantes, nem mesmo alguém querendo causar confusão e isso é um bom sinal.

Erwin ─ Acho que ficar aí em cima parecendo uma estátua, não fará com que novidades apareçam! ─ Seu olhar cai para baixo encontrando Erwin e uma grande cesta de frutas com várias delas dentro. ─ O que vai fazer a respeito da torre? Não podemos deixar ela tão vulnerável aqui fora.

S/n ─ O que acha de colocar toda a estrutura dentro do castelo, virada para o norte, oculta de maus olhos e um pouco mais acima do chão?

Erwin ─ E isso vai funcionar? ─ Materializando-se ao lado dele, ela rouba uma maçã e sai andando em direção ao castelo.

S/n ─ Temos que tentar, ou vamos ter que ficar dando mais explicações. Aliás, não me diga que aqueles carniceiros ainda querem um baile?!

Erwin ─ Achei que gostasse de festas...

S/n ─ Eu até gosto. Mas não é hora pra festas, você sabe. Temos muitas coisas pra fazer, pessoas para realocar e ouvir o que elas têm a dizer, se querem ficar ou não, se vão colaborar com as coisas. E ainda tem o Levi, que não tira os olhos da filha um segundo sequer e disse que vai ficar até ter certeza de que está tudo certo.

Erwin ─ Eles saíram há dois dias e você já está preocupada?

S/n ─ E como não ficar? Quero saber se ele realmente está bem como diz.

Erwin ─ Vai ficar tudo bem, não se preocupe tanto! ─ Passando seu braço em volta do de Erwin, eles continuam caminhando em direção ao castelo, que parece ficar distante a cada passo. No entanto, é uma coisa boa, já que poderão conversar um pouco mais sem ter alguém interrompendo a cada minuto.

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No meio de papéis, anotações, coisas mais. Hange e algumas outras pessoas trabalham para ouvir os recém-chegados, que não entendem meia palavra do que é dito sem ter seus cérebros embaralhados em mais confusão. S/n havia dito para Hange que a tarefa não seria fácil, mas que sua maneira de persuadir as pessoas seria mais convincente. Afinal, quem mais poderia explicas as coisas, do que alguém que já passou pelo mesmo.

Hange ─ Eles não param de perguntar sobre o nosso mundo, se é uma pegadinha. Qual a dificuldade de entender que nosso mundo não existe mais? E logo vamos ter que sair de novo, ainda falta colocar a semente no lugar antes que passe da hora.

Kaleb ─ Assim que atravessarem para o outro lado, é que as coisas vão ficar cada vez mais complicadas. A rainha quer entrar em contato com a outra e bom... Entregar os anéis pessoalmente e colocar uma proteção de um determinado tempo.

Jean ─ Fazer o que?

Hange ─ Você ainda tá aí, Jean? Eu disse pra trazer os próximos da lista para podermos encerrar o dia.

Jean ─ Eles se recusam a vir, tão querendo causar problemas!

Hange ─ E você só diz agora? ─ Hange  coloca os papéis sob a mesa e sai para fora em busca dos encrenqueiros, que faz um punhado de pessoas se locomover para ver o que está acontecendo.

─ Vocês realmente acreditam que nosso mundo foi destruído? Aquela mulher que caiu do céu sempre foi a fonte dos nossos problemas e agora pra se redimir ou seja-la o que ela quer, nos sequestrou do nosso mundo e nos trouxe pra esse fim de mundo.

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