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Deitada de baixo de uma árvore de cheiro incomum e doce, a fazendo lembrar de sua mãe, a mulher tem seus olhos fixos em uma segunda árvore. Uma árvore gigante como um titã, grande o suficiente para ultrapassar um prédio de dez andares de um bairro médio de um dos lugares do seu mundo, nela há uma abertura larga suficiente para passar duas pessoas e nela, uma garotinha adentra confusa, usando trapos surrados e olhos amedrontados por algo que não se sabe. Vendo que, é um risco para a menina entrar ali, ela se levanta e tenta ir atrás para salva-la da morte certa, no entanto corretes de safira negra a prendem o solo, a impedindo de correr para salvar a menina.
Curvando-se diante da árvore e com os joelhos grudados no chão como se estivesse sendo puxada para dentro da terra, a mulher se vê incapaz de medir forças com as correntes e lamenta por não poder salvar a menina amedrontada. Em sua frente surge um rosto macabro, com olhos no lugar da boca, aberturas liberando um líquido esverdeado no lugar dos olhos, onde deveria ter cabelos há vários chifres de cor negra rachados em algumas partes que soltam uma fumaça avermelhada, no lugar de seus dedos há longas garras que escorrem um líquido espesso e mal cheiroso a fazendo querer vomitar ali mesmo, em sua barriga destroçada há dentes pontudos e enormes, e dela sai uma voz desconexa e cheia de ruídos que fazem a cabeça doer ao ponto de querer arrancar sua cabeça.
Desde pequena aprendeu que, não se deve correr, tentar atacar ou gritar diante de criaturas como essa, apenas deve a enfrentar com seus olhos mostrado que é a pessoa mais poderosa que há no lugar. Ela o enfrenta com seus olhos brilhantes em um tom vermelho vivo, tenta o intimidar usando o seu poder dominante, mas a criatura não move um músculo sequer, apenas se diverte com a tentativa da mulher em conseguir sair de seu domínio putrefato. Uma voz rouca e distante chama por seu nome, a voz de alguém que aparenta estar desesperado, um grito de medo e dor a puxando para uma luz forte. A criatura tenta a segurar com as suas garras cortando seu braço esquerdo o atravessando.
Levi ─ S/n. não esta me ouvindo te chamar há cinco minutos? ─ Seus olhos se abrem tentando acostumar-se com o brilho do dia que vem da janela. Sua cabeça contém um zumbido irritante, em seus pulsos e tornozelos há marcas de correntes que a queimaram, em seu braço há sangue que manchou toda a cama. ─ Mais que merda é essa, S/n? ─ A mulher nada diz, seus olhos vagam entre o homem de cabelos negros e a cena em que seu corpo esta destruído como se tivesse entrado em uma batalha com um dos outros guardiões. ─ Fala alguma coisa! ─ Levi toca seu ombro a deixando desperta para poder toda a sensação ruim de segundos atrás. Com o toque preocupado, um grito doloroso se desencadeia de sua garganta e em seus olhos a cena de uma mulher gritado diante de um corpo ensanguentado sob uma mesa a faz derramar lagrimas assustado Levi, que por puro instinto a abraça. ─ Tá tudo bem, eu estou aqui com você... ─ Ela se agarra ao braço de Levi como uma criança amedrontada e tenta controlar tudo que sente.
Erwin ─ Levi, o que esta acontecendo? ─ Erwin entra no quarto correndo ao ouvir o grito de S/n de sua sala. Vendo a cena o homem apenas vai até a mulher e a abraça com toda força abafando seu choro dolorido como seu pai costumava fazer quando tinha pesadelos. ─ Tudo bem, estamos aqui com você!
S/n ─ Ela não aguenta mais sofrer, preciso tirar ela de lá...
Levi ─ S/n, ela quem?
S/n ─ Minha filha... ─ Sem saber o que diz, ela balbucia sobre uma filha que nunca teve, uma jovem mulher guerreira que viu enquanto gritava.
Erwin ─ Não nos contou que tinha uma filha!
Asta ─ Porque ela não tem! ─ Asta surge em correntes de safira negra guiado por Hange e Jean.
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Paths Of The Guardians | Destinies | S/n + Levi | Aot
FanficCair dos céus em meio a uma batalha de titãs, não torna um alguém, um anjo salvador. No máximo, se ganha com o feito, espadas apontadas para sua cara com lâminas afiadas, expressões de curiosidade, horror e agressividade, dispostas a fatiar cada mem...