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Montada em seu cavalo, a mulher cavalga com toda a velocidade que o animal pode oferecer, atravessando a vegetação como se não fosse nada, sentindo o vento cortar seu rosto e balançar seus cabelos, sentindo no seu interior mais profundo a liberdade gritar a todo pulmão. Em todo canto por onde passa as coisas deixam de ser as mesmas que antes, tudo ganha uma cor diferente, um sabor diferente que causa em qualquer um uma espécie de frenesi, um pecado que não deveriam estar cometendo ao olhar para ela, que vai passando atrás do que busca ao lado de sues companheiros, de seu general e de sue filho, que saboreiam da mesma sensação de estar acima das nuvens, acima da maior montanha que tiver em qualquer canto dessas terras. Com o medo imaculado caído por terra, as aves voltam a cortar o céus, os animais se juntam a cena, as gramas verdejantes dos vales saúdam a rainha das rainhas. Não há louco que fique em seu caminho, não há amaldiçoado que ouse impor suas vontades para que saia ganhando, não há guardão atrevido que ouse ofende-la, o mundo é completamente seu, está aos seus pés como sempre deveria estar desde o começo.
Aylin ─ O que vai fazer agora, mãe? ─ A todo vapor, sua voz sai como um trovão, chegando aos ouvidos da mulher como uma sonora e boa música.
S/n ─ Não é óbvio garoto? Vou recuperar o que me foi tirado. ─ Com um olhar vadio, escapulindo das suas intenções atrevidas, ela olha para trás, vendo seus antigos aliados avançarem para tentar a impedir de fazer com que seu império seja erguido novamente. Um sorriso maroto cresce em seus lábios travessos, sabe que não há nada que possa parar o que deseja fazer, não há escritura de ouro que faça com que seus planos sejam finalmente encerrados.
Erwin ─ Eles vão tentar de tudo, vai deixar que eles se aproximem?
S/n ─ Tá pensando em desistir? Pensei que fosse a representação das asas da liberdade. Quando te transformei em algo como eu, foi isso que ganhou não foi? ─ Apontando para as espadas em formato de asas na bainha em sua cintura, o homem entende o que tem que fazer para dar mais tempo a mulher eufórica.
Erwin ─ Como quiser! ─ Largando as rédeas do cavalo, Erwin fica de pé em cima do mesmo esperando que o mesmo saiba o caminho sem ser guiado. De costas para frente o homem abre seus braços deixando que sua capa se abra e suas espadas voem para o alto unindo-se em uma só causando um brilho incomum no céu. Ao olhar para o alto, lá está o homem em sua nova armadura cortando o céu como um anjo sem asas, fatiando o espaço o tornando denso para que seus colegas sejam atrasados pela falta de experiência com as lâminas.
Aylin ─ O que diabos ele é?
S/n ─ A alma de uma pessoa representa quem ele é, e não seria muito diferente com ele, afinal de contas, quem viveu tanto tempo como um pássaro em uma gaiola, saberia facilmente como voar. ─ Sorrindo no final de sua bela frase, a mulher tem sua visão preenchida pela vista escurecida dos reinos afetados pela invasão, um amontoado de terra escura e danificada, tomada por um bando de forasteiros que não deveriam estar ali. ─ Ergam suas espadas, está na hora de tomar o que é nosso por direito. ─ Retirando da bainha oculta da sua armadura e deixando que sua lança ganhe vida e saia cortando o vento em direção ao vale cinza, sua voz sai como o mais feroz dos gritos, assim como Erwin costumava gritar para encorajar seus soldados e o povo de Paradis, assim como seu pai costumava gritar ao sair para batalhas na qual sempre voltava vitorioso e com a cabeça do inimigo como troféu.
Erwin ─ Vamos soldados, ofereçam seus corações, lutem até cansar, não parem até que o último esteja no chão. ─ Beijando a base e o cabo da espada que fora de seu pai, S/n se coloca de pé em cima de seu cavalo esperando o ponto certo para voar para o alto e pular no meio do monte de mercenários cretinos que invadiram suas terras sem ao menos pedir permissão.
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Paths Of The Guardians | Destinies | S/n + Levi | Aot
FanficCair dos céus em meio a uma batalha de titãs, não torna um alguém, um anjo salvador. No máximo, se ganha com o feito, espadas apontadas para sua cara com lâminas afiadas, expressões de curiosidade, horror e agressividade, dispostas a fatiar cada mem...