Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIEL

☆ 12 ☆

...

- Se for uma estratégia sua, eu juro que te mato... Te revivo só pra te matar de novo.

- Não, com certeza você não faria isso. O que seria de vocês sem mim. Bem que você gostaria de ter esse poder, mas não tem.

- Não me provoca.

- Não querendo te apressar, e apressando, tenho realmente que ir, uma das sombras trouxe uma mensagem de um dos meus espiões. - Olho pro teto, nessas horas eu até agradeço por ser assim, volto a olhar aos naquela sala, ele xinga e me desamara enquanto desfaz o encantamento, só assim para cordas me segurarem.

- Por favor, não me faça me arrepender.

- Rhys, tenho trabalho a fazer, preciso me preparar. - Rhys sabe que sou meticuloso antes de uma missão, fora as vezes em que simplesmente as coisas acontecem, dificilmente me pegam desprevenido, subo as escadas da casa dos meus grã-senhores rápido, até o quarto feito para mim, tomo um banho, me visto e começo a me armar, confiro os sifões, sem tempo para espelho é algo que deixo para meus irmãos, essa vaidade de Rhys um dia vai ser sua perdição.

Saio do quarto prestes a descer Elain surge bem onde preciso passar, eu poderia sumir nas minhas sombras, mas vou encarar essa, ela meio que se apoia na parede, olhando pro chão seus dedos trabalham em alguma lasca de tinta na parede, abre a boca e não conseguiu sair som.

- Desculpe Elain, estou atrasado.

- Ouvi você subir, eu pensei que, embora nós, Azriel, eu.

- Juro que escuto você quando eu voltar... É uma promessa. - Interrompo qualquer que seja sua próxima palavra. Meus passos voltam a ser precisos e apressados. As sombras se recolhem ainda mais dentro das minhas asas à medida que me aproximo dela, sem sons, passo por ela, acabo olhando para ela, assim que cruzamos sua boca está mexendo nervosa, os olhos com as pupilas dilatadas, um choque de dor neles, eu passo, ela fica, suas mãos indecisas tentam me tocar, vejo por sobre o meu ombro.

Sinto muito mesmo, que tenhamos chegado a esse ponto, real um dia eu quis tanto sua afeição, Cassian vem de encontro na escada e para vendo-a e volta seu olhar para mim.

- Vou com você!

- Sem chance. Guarde Velaris.

- Eu fico então.

- Volto em breve. - Respiro fundo, olho pra ele seguro minha mão no seu ombro. - Continua cuidando dela, fica atento ela esquece de comer.

- A gente cuida. - Rhys fica lá chutando o chão sorrindo segurando os braços em sua típica pose, mais um pouco ele enfia as mãos nos bolso, idiota previsivel.

- Estou indo em missão, não desaparecendo. - A Porta se abre sozinha cortesia do Rhys. - As meninas suportam uns dias sem mim.

- Não fode!

- Estou falando das sacerdotisas. Aceito que você também sente minha falta.

- Quando voltar minha cerimônia já estará marcada.

- Eu aguento isso.

Rindo sigo para o céu, atravesso até uma das florestas que foi passado o ponto de encontro, espero o contato, nada como esperar.

A Outonal é uns dos território mais hostis, culpa de Beron, ele ensinou aos filhos a crueldade, seu povo teme, lembra a cidade Escavada.

Uma informação de movimento suspeito, que me leva mais longe, em um lugar que não posso usar meu poder de atravessar, se o usar vou assinar que estou aqui, que sutil. Entre voar e caminhar, tento chegar perto de outro contato com meu espião nas terras na corte estival não deveríamos desconfiar, mas agora não me arrependo de ter implantado ele mesmo a contra gosto do Rhys. Dois dias no meio das falésias. Dois dias comendo caça, dois dias apagando rastros.