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- Não... Não éramos só amigos...- Parece reconsiderar o que disse, bebe mais e me olha desconfiada, olha para Nestha e Emerie, mas as duas parecem determinadas a nos deixar conversar. - Éramos companheiros de trabalho. - Ela diz e sua voz falha, trava, embarga, piscou muitas vezes e virou dois copinhos eu fiz o mesmo. - Azriel para de me cercar.

- Não estou fazendo isso! - Eu estava, e estava evitando que ficasse muito bêbada, porque já estava bêbada, e linda, seu cheiro de morangos deixavam a volta dela ainda mais tentadora. Seus olhos estavam tão verdes, dois aros verdes e suas pupilas negras, linda, as sardas eram como constelações eu as queria traçar, eu queria tocar nela, nunca senti tanta agonia quanto agora, meu peito queimava.

- Está sim! Não tinha o direito de bater no feérico, não tinha o direito de se meter na minha vida. Veja, o que sua namorada vai dizer quando contar o que fez, ou quando ela souber? Está sendo um canalha... Devia a respeitar, você está me decepcionando!

Era esse tipo de coisa que não queria causar, seguro seu ombro e atravesso para a rua ela me olha brava e começa a caminhar para dentro do Rita's.

-Gwyneth se me conhece sabe que o que disse não é verdade.

- O que eu sei?

- Que não sou um canalha, que eu não faria algo que causasse uma confusão.

- Não? - Cruzou os braços e olhou ao céu, chuva vindo, ela sacode a cabeça. - Esse colar? O que me diz desse colar?- Segura a joia e me pergunta.

- Que não devia ter te dado.

- Isso, não devia ter me dado o colar que era da sua amada.

- Eu ia te pedir ele de volta, sabe antes de ter problemas.

- Você está me pedindo o colar de volta, é isso Azriel?

- Sim, estou. - Eu o consumiria eu jogaria no vulcão para o derreter e nunca mais olhar para ele. Ela me olha chocada.

- Deuses, eu te odeio! Odeio, odeio o babaca que é nesse tempo, você é um estranho para mim, eu não consigo mais, quer saber toma pega é todo seu.

Ela tirou o colar do pescoço e empurrou com força contra meu peito e então tirou as sandálias quase caindo no processo, eu a equilibro segurando seu cotovelo e ela me bate, e grita comigo.

- Idiota, idiota, idiota! AAAAAAAAAAAAAAAAA.

- Não vou dizer mais nada Gwyneth, você não está em condições, eu só quero resolver essa situação.

- Claro, já está resolvido, tem o colar pode devolver a dona, ela nunca vai saber que você o deu a outra, e vão ser felizes para sempre. - Ela bate palmas, guardo o colar em meu bolso do casaco. - E então eu pergunto e quanto a mim? Como eu fico nessa história? Diga?

- Me diga você, eu vou perguntar mais uma vez, éramos só amigos?

- O que acha que éramos? - Estamos tão perto um do outro que seu hálito doce aquece meu rosto. Ela nota e tenta sair.

- Não vai responder? Bendara, covarde. Depois eu quem sou covarde.

- Me solta! Fica longe de mim. - Se debate contra mim.

- Porque eu acho que você é minha, hum? Me diz porra, me diz porque eu sinto como se você fosse minha, me diz?

- O que mudaria? Hum? Esta com ela, era tudo que você mais quis, eu sou o prêmio de consolação, era, eu era. Porque aqui eu não sou nada.

- Eu quero que diga, e se disser que somos parceiros... Foi por isso que me abraçou na biblioteca porque eu e você estávamos unidos, você é minha parceira? FALA? Por favor me diz, por favor.

Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora