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Com Cass atravesso direto para o gramado da Casa do Rio, Mor já vem nos receber e parte com Cass de volta para Illyria  eu não entendo porque ele veio se pretendia voltar, Rhys vem vindo a medida que entro na casa, e me olha tentando ler minhas expressões.

— Eu enfeiticei as rosas, Elain saiu a quase uma hora, Cass estava gritando que você ia matar o Devlon, o que aconteceu?

— Aceito uma bebida. — Passo por ele indo direto para o aparador enfeitado onde Fey instalou seu bar particular naquela sala, encho o copo de uísque.

— Porra! O que aquele merda fez? — Rhys parece se juntar a minha raiva.

— Me felicitou por minha parceria e rogou benção da mãe para ela. — Rhys me encara confuso, e pega uma bebida para ele.

— Desgraçado como ele descobriu? — Essa era a minha pergunta, com o desgraçado soube, e isso teve um motivo para ele fazer, quer dizer que pensa que minha parceira é meu ponto fraco, deuses amaria ver Gwyneth esfregando o chão com a cara do fodido macho.

— Ele acha que é  Elain. Porque não me deixa acabar com ele? — Só fico cara a cara com meu irmão ele vê a ira em meus olhos ao ponto dele engolir seco e arregalar os olhos em assombro, as sombras exigem retaliação por todas as fêmeas, exigem justiça, morte aos monstros.

— Isso nos causaria mais danos do que benefícios, sabe disso.

— O que sei é que quero ele morto.  Quem me garante que ele não vai atentar contra as valkirias? Me diga se eles as atacarem, não estamos lá, e se não estivermos  por um longo tempo?

— Cassian acha benéfico que os guerreiros e guerreiras comecem a interagir, um dia irão lutar lado a lado.

— Isso não muda nada, acho lento , acho ínfimo o que fazemos por aquelas fêmeas, acho que se caíssemos com força neles dizimando qualquer um que seja arraigado a porra dos costumes antigos, isso sim mudaria, eles não seguiriam roubando meninas jovens de mais para estuprarem, nem contariam suas asas as inutilizado.

— Az, eu te entendo, sei da sua repulsa por nossos costumes, ainda mais para  com os bastardos, mas não posso dizimar parte do meu povo porque tem costumes antigos.

— Mas pode aceitar que façam o que quiser com elas?

— Deuses eu sabia que voltaríamos nesse assunto.

— Crie leis, execute as punições, prenda, mate mutile, e isso que quero, quero que eles Parem. Quero os Devlon mortos ou com tanto medo que não se sintam a vontade para seguir fazendo das fêmeas de propriedade.

— Tem noção do que quer que eu faça.

— Seja o grã-senhor da porra de Illyria, de preferência para ontem. E o que venho dizendo por 5 séculos, acha que mudaram alguma merda?

Raiva era isso pura e violenta raiva, de todos aqueles que aceitam essa merda, dos macho pervertidos, das fêmeas tão cruéis quanto, deuses me livrassem, se um dia Rhysand me deixar eu varreria da terra cada maldito que concordasse com esses malditos costumes.

— Eu preciso pensar, Az! Só me deixe pensar em leis e punições isso faria sentido se implantar as execuções das sentenças...

Me sento quieto na poltrona, ele no sofá ficamos em silêncio, não demora Amren entra com Varian o príncipe retornou a Velaris, pelo menos ela não ia fazer visitas longas.

Eles conversam até que Rhys me chama insistente, o encaro.

— Az, você vai descobrir quem vendeu a informação de sua parceria, poderia apresentar sua parceira ao macho, talvez isso faça o ver que sua ameaça velada não tem valia.

Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora