Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIEL

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GWYNETH

Estava aflita andando de um lado para o outro, era um fato terrível saber disso logo agora, mas sabendo que como guerreiros não temos escolha, se uma batalha surgisse nossas vidas seriam postas de lado para servir as nossas cortes, e pensando nisso, depois que Azriel partiu para relatar tudo que Lucien nos contou, que mais uma vez é na primaveril, que mais uma vez estamos prestes a ter paz.

Antes da paz vem a guerra, e a guerra estava com suas bandeiras içadas na fronteira. Antes da guerra uma batalha que pode impedir uma guerra, e sobre essa batalha, está em particular que vai mudar tudo.

- Quero que faça algo por mim filha!

- O que quiser meu pai!

- Já enviei um aviso para sua família vir, vamos unir os dois antes de partirem para essa batalha.

- Pai?

- Escute! Se algo acontecer a um dos dois estarão ligados um pode salvar o outro, eu garanto, eu estou. - Helion se calou tinha dor em seu olhar.

- Pai? Diga o que sabe?

- A amo filha! - Seus olhos encheram de lagrimas e me abraçou beijando meus cabelos, meu pai tremia e chorava e aquilo me atingiu estava se despedindo de mim. - Farei o que for possível e impossível para lhe proteger assim como a seu irmão.

- Por favor Helion!

- Papai carinho, nunca mais Helion...

- Papai. - Ele me aperta e beija minha testa, minha têmpora, e olha em meus olhos um segredo naqueles lindos olhos cor de mel e ouro.

- Eles chegarão ao nascer do sol está tudo providenciado vão se unir diante de nós e vão firmar o laço entre os dois em particular... Deuses. - Pegou os papeis que tinha sobre a mesa e arrumou, suas mãos tremiam, um sorriso que não chegou aos olhos...

- Diga por favor! - Esse mesmo olhar, era o olhar do dia em que nos conhecemos, algo entre ira e amor, ele ficou calado olhando aos papeis, pensando se diria ou não diria, o que diria e se devia dizer. Então seus olhos miram os meus, tinha passado um tempo, eu vi a dúvida, mas ele decidiu falar.

- Fontes me relataram que Koschei a quer! Está movendo seus melhores soldados para a levar para ele.

- O que? Eu? - Fiquei tão surpresa com isso, que o choque transpareceu em minhas feições, meu pai acaricia meus ombros como se sentisse o frio que isso causou, suas grandes mãos quentes subiam e desciam por meus braços aquecendo.

- O vento contou para ele, a água contou e a terra cantarolou, sobre a filha da luz que nasceu... Ele sabe que você tem a espada, a espada pode liberta-lo, e você pode a empunhar.

- Como o senhor sabe? - Minha voz saiu tão baixa e temerosa, como se isso evitasse do Koschei me achar.

- Jurian relatou a Lucien o quanto foi imprudente e Koschei viu você como um farol, ele não tinha um nome, ele não tinha um rosto, mas agora ele tem. - Minha cabeça zunia, meu peito parecia pequeno para conter meu coração, a raiva mais uma vez ali, em suas feições.

- Mas eu não sou ninguém!

- Não precisa ser filha, muitos antes de você não eram nada até que se provaram e venceram, mas muitas dessas vitórias foram coroadas com a morte. Esse é meu pavor filha. - Meu corpo não me obedecia a minha mente não me obedecia, respirar tinha ficado difícil. Um copo com algo âmbar estava diante de mim, meu pai o segurava assim como me segurava. - Não vou deixar que nada aconteça a você, vou amarar seu destino ao de Azriel ele é poderoso, e fara qualquer coisa quando qualquer um de nós fraquejar, será uma cerimônia onde os unirei em níveis únicos, do tipo que nada pode separar. Nem a morte.