☆ 31 ☆

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Elas começavam a dar trabalho, e isso nos definia com bons instrutores, Rhysand sumiu na biblioteca com Merill ao seu lado, discutiam algumas partes do texto traduzido, e agora reescreviam os textos como de fato estava nos livros, as sacerdotisas eram rápidas e duas copias traduzidas dos quatro livros já estavam dispostos para nós, eu mesmo fui puxado para ler, e tentar entender, onde as pedras nos levavam? O que esses portais faziam? Quem passava?

Helion estava chegando na manhã seguinte, não dava para ignorar a ansiedade de minha parceira ela vinha em ondas pelo laço, em alguns momentos tive que vir para seu lado, beijar sua boca, a fazer esquecer por poucos minutos que na cerimônia de parceria de Nestha ela conheceria seu pai, quem nem imaginava ser.

Depois de todas as obrigações, um dia cheio de tantas tarefas, saímos da casa do vento, eu, Lucien e Gwyn, fomos a uma loja de roupas onde ela nos entupido de caixas que era quase impossível ver a rua, e depois a loja de joias, a sensação era outra agora, bem diferente daquela vez, não tinha  segredos o colar estava sendo usado fora da blusa branca.

Me pego babando na bunda de minha parceira dentro daquelas calças com a adaga amostra presa a cinta, um cinto tão alto em sua esguia cintura, a coisa era quase um espartilho de couro, com tantas fivelas, era marrom escuro como as botas que ela usava, o cabelo preso em duas partes, uma pequena presilha arredondada mantinha a parte frontal segura longe de seu rosto, o deixando livre, era graciosa, sardas e boca carmesim, olhos verdes azulados, cílios cobres, sobrancelhas delicadas, mas andando ali em minha frente era o paraíso.

Nunca tirara as três joias, o colar, o anel e o brinco, na outra orelha usava meus brincos e manguitos, virou rotina ela roubar diariamente de minha caixa particular, os mesclando com os dela, no bolso a pedra azul sempre com ela, oculta, porém presente.

Mentiria se dissesse que não gosto, ela não nota, mas tenho sempre trazido uma nova peça só para ver se ela se dá conta,  ela nota, sorri, pergunta docemente se pode usar a peça e tem sido sempre a que escolhi no dia anterior, pequenos brincos, argolas finas e largas, pontos estrelados.

Talvez eu a tenha estragado, pois agora além do colar da Rosa, tem uma gargantilha de luas e estrelas com duas correntes tão finas, os pontos brilham como minha parceira, me vejo mexendo nas joias, beijando aquele ponto onde a joia se mantém em sua garganta onde posso sentir seu pulso acelerar. 

— Pega!? — As sombras me alertam que algo vinha em minha direção,  Lucien jogou o lenço a uma curta distância,  colocará as caixas sobre uma das vitrines e eu as minhas em uma cadeira, Gwyn conferia os presentes de parceria, eu tinha pedido algo ao mestre joalheiro como complemento de suas medalhas com um pequeno rubi como os sifões de meu irmão e um diamante como o poder de Nestha eles juntos completavam um coração cravejado, ao início tinha sido algo como um detalhe e um medalha mas achei que a ideia seria boa, conversando com a minha doce Gwyn que amou. Trabalhamos no presente.

— O que faço com seu lenço rendado?

— Está babando na minha Irmã!

— E devia babar em você? Não ... Minha parceira merece cada grama de atenção minha.

— Az e Lu... Comportem-se! — Gwyn  sibila apontando o dedo de um para o outro.  Nossa reação é de pura inocência,  Lucien tem exposto sua personalidade que lembra o Cassian, já era difícil um imagina dois. Pelo caldeirão.

— Vejo que a doce Gwyneth usa várias das minhas peças...

— Az tem sido bem generoso gastando seu dinheiro com coisas caras. — Ela junta as sobrancelhas, difícil conter não passar o dedo alisando os vincos ali.

Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora