☆ 45 ☆

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Os dias foram passando, todos eles em algum momento Azriel tentou se aproximar, mas Gwyn seguia difícil.

Tudo que eu sabia era que três dias passaram a ser 15, e Gwyn seguia determinada a ser apenas ela, eu precisava tocar nela, a beijar mas me evitava sempre que me aproximava. Foram tantas a vezes que nem bem cheguei ela se recolheu para a casa, não que se eu ligasse o foda-se e entrasse causando mais estrago e talvez a fodendo no processo, a beijando e conseguido ter aquele pouco dela, eu não queria assim, por mais que meu corpo reclamasse eu queria que ela viesse para mim, não esperava ela se humilhar, não era preciso, jamais ia aceitar, mas queria que ela viesse até mim e desse a chance de pôr abaixo todas as dúvidas.

O único dia em que ela me aceitou próximo foi quando ela sangrou, tinha ido apenas a verificar como fiz desde ela ter ido parar naquele lugar, tinha buscado as duas valkirias que a essa altura tinham adotado o jogo das flechas como seu preferido.

Lucien tinha uma concorrente a altura Emerie, deuses a fêmea foi feita para caçar, era agir e graciosa, mais duas cores foram incorporadas aos escudos e flechas, roxo para Emerie e mudaram a cor de Lucien com Nestha que brigou até o último minuto que se Gwyn usava azul por minha causa ela tinha que usar o vermelho de Cass, e ninguém conseguiu tirar a ideia de sua cabeça, Lucien aceitou o laranja a contra gosto.

Gwyn estava sentada na cadeira embaixo de uma arvore, Lucien a seu lado, Gwyn mantinha sua mão sobre o ventre e a outra ocultava os olhos, eu podia sentir nos ossos a dor dela, deuses, minha parceira estava com tanta dor que mordia sua boca e encolhia suas pernas, mas era teimosa de mais para entrar e se deitar, obrigando ao Lucien acatar a vontade dela ficar ali fora.

-Já deu os medicamentos? - pergunto sem nem me dar o trabalho de os cumprimentar, ela me olha por um instante e me ajoelho do seu lado. - Deite é melhor.

- Quero ir para casa! - Ela geme, não questionei onde ela considerava casa, mas a mim casa era onde ela estava, onde fosse, aqui ou na casa do Vento, ou onde ela quisesse estar. A peguei no colo, vendo que Lucien caminhava para a casa e abria a porta, entendi, ela já tinha decidido ir embora e me esperava... Por isso estava aqui fora, sabia que eu nunca deixei ela se quer uma noite nem que fosse para ficar ali fora olhando para sua janela sem que ela me chamasse para dentro... Entendia porque dela ficar tanto tempo olhando o céu com as vezes eu fazia acompanhando seu olhar.

Com a bolsa dele e dela em seus ombros marchou deixando a casa, Vassa estava vindo, nem sinal de Jurian que era estranho.

- Vai ficar bem? - Lucien diz para Vassa que acena com sua cabeça vem até Gwyn e lhe abraçar.

- Sinto muito Gwyn, eu não queria estar em seu lugar, melhoras.

- Isso acontece de tempos em tempos, já você como me disse é todos os meses, que infortúnio.

- Minhas regras são suaves, apenas sangue nada de dor... As suas carrascas.

Peguei Gwyn no colo o peso tão familiar, seu cheiro me invadiu, ela cheira a flores agora, fazia sentido porque me confundia com seu cheiro com flores e frutas ela era assim, hoje eram as flores que anunciavam que os frutos cresceriam, ela passando por outra transformação interna, seu corpo se preparava para receber vida... Deuses não devia ser a troco de dor.

- Fique bem Vassa!

- E Jurian? - Ouve hesitação na voz de Lucien quando respondeu.

- Bom! Ele foi a vila. - Ghwyn se apertou contra meu corpo, não sei um pressentimento cortou meu peito.

Esperei Lucien se segurar em meu ombro e atravessamos, de frente a casa da cidade, eu tinha ficado aqui desde que ela partiu, não que ficasse sozinho, até o minuto que sai Cass e Amren estavam na mesa conversando e jogando cartas.

Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora