☆ 19 ☆

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...

- Definitivamente não! - meu braço direito se fecha em sua cintura a mantendo no mesmo lugar, ela fez um som baixo, estou ali próximo a sua orelha, esfregou meu nariz na curva do seu pescoço e subo. - Não pense em me deixar agora.

- Talvez eu faça! - Ela provoca, minhas mãos não precisam mais serem paradas, acariciam a base da coluna de Gwyn fazendo ela estremecer eu a olho não quero perder nenhuma das suas expressões, ela me fascina, seus olhos tem aquele aro azul esverdeado, as maçãs do rosto rosadas, a boca foi mordida algumas vezes pela dona a deixando mais vermelha, a ajusto entre minhas pernas a base que me manteve firme, uma mesa, beijo sua testa, sem pressa, seguro seu rosto, suas mãos estão em minhas costas uma em cada lado do dorso, ela sabe que tem poder sobre mim.

Desço minha boca e beijo a ponte de seu nariz, depois a ponta dele, eu não resisto e acabo sorrindo de como ela me aperta com as pontas dos dedos, suas pernas inquietas se movem, ansiosa ela quer ser beijada, então seguro seu rosto e o posiciono a deixando em um ângulo que facilita o beijo, nesse ponto não sei quem está mais ansioso, eu ou ela, nossas respirações se mesclam, eu me aproximo mais e paro.

- Eu preciso fazer uma coisa antes de seguir. - Frustração minha parceira quase solta um som indignado, era disso que eu estava falando, causa do meu sorriso, eu a afasto mesmo sentindo a perda, então diante dela me ajoelho saco a Reveladora da Verdade que estava em um coldre amarado na minha panturrilha e a deslizo para que ela ainda não veja. - Gwyneth Bendara, aceita que eu a corteje? - Estendo a Relevadora da Verdade para ela em minhas duas mãos, ela me olha tão intenso.

- Aceito! - Gwyn toca meu rosto acaricia a linha das minhas sobrancelhas, as desenha com seu dedo, então pega a Reveladora da Verdade, ela me olha e então com a mão livre ela sobe o tecido da saia de seu vestido enrugando o material e o prendendo em sua mão, fazendo meu sangue correr vertiginoso até que expõe uma bainha com uma lâmina delicada e letal, a centímetros do quadril em sua coxa. Cassian me lembre de quebrar a cara dele mais uma vez, ela retira adaga e coloca a reveladora da verdade, que se acomoda ali, eu não consigo conter o que vem depois, em um movimento inconsciente minha mão tomou seu tornozelo, expectante e subiu pela sua panturrilha, coxa, até que meus dedos estivessem em seu quadril, então sem amarras, subo, a puxo contra meu corpo e colo nossas bocas. Eu precisava que o tempo parasse.

O beijo não era só um beijo, milhares de bocas, mas a dela, ahhh a dela, era a única que fazia ponte com minha alma, segurei seu rosto não queria perder o toque, suas mãos se prenderam em minha cintura os seus dedos enroscados no tecido da minha camisa como uma taboa de salvação, de fato era, por que a tempestade de desejo me fez arder ali, meu corpo não se contentava em ficar longe do que era dele, seu lar, meu lar, porque ela era minha, algo que me foi negado pelo tempo, ela era tudo que eu mais quis, e seria por mil anos a frente.

Ela me deixa livre para tudo, sua boca acompanha a minha se sugo seu lábio inferior ela suga meu superior, e se movo para direita lá esta Gwyn me deixando ainda mais desejoso, ela abre aquela boca linda minha língua invade sem pressa, sem nenhuma pressa, eu já tinha andando de mais apressado, eu queria desfrutar desse momento. Eu não consigo conter o gemido mesclado com rosnado que me rasga ela geme em resposta suas mãos esquecem do tecido e tocam minha pele, me ferram com calor e macieis, deuses era tão bom.

A suspendo a nivelando a minha altura, eu a tinha encurralado entre meu corpo e a parede, movi minhas mãos por suas coxas ela as passou por minha cintura agora eu a sentia inteira, mas o tecido ainda era muito. No berço de seus braços agora em volta do meu pescoço eu mergulhei para seu pescoço e se seu cheiro era delicado ficou denso, era desejo, assim como o meu, eu a queria e teria, ali contra a parede, ou no quarto, mas estava tão distante de lembrar que não estava onde devia estar.

Me movi contra sua boceta para ouvir um gemido convidativo, ela sentiu o quanto meu pau já estava dolorido por ela, ansioso e desejoso, ela teria que entender que eu não ia me conter mais tempo, mas algo me possuiu, talvez a lembrança de ter pego Nestha e Cassian aqui mesmo nesse lugar meses passados, em um momento que rivalizava com este.

- Vamos trocar de cenário, aceita ir para meu quarto?

- Az? E eu pensando que já estivesse nele. - Ahhh, esta é minha Gwyn coroada em sorrisos e brincadeiras, tão leve como as brisas e minhas sombras, ela é tudo que preciso...

- Sacerdotisa?

- O que Encantador de Sombras? - Eu a levaria assim como estávamos andando com ela agarrada em mim, eu a levaria onde ela quisesse e nunca mais nos separaria.

- É muita distância entre sua boca e a minha. - Sorrindo me beija, depois beija meu queixo, por fim volta a me olhar.

Esse corredor parecia ter alongado ou era impressão minha, mais e mais degraus até meu quarto e então estávamos dentro da minha bolha, do único lugar no mundo que me sentia seguro para ficar desarmado.

Ela pareceu mudar, e então desceu com um sorriso e um beijo leve, mas não estávamos dispostos a só beijos.

- Então é aqui que o Encantador de Sombras dorme? - Ela caminhou até minha mesa e passou o dedo por ela, vendo meus pertences, minhas armas jogadas depois de chegar, meus livros, alguns suvenir, ela pega a camisa que tinha largado quando me despi para tomar banho, ela a cheira fecha os olhos.

Me sinto restrito a admirar minha parceira me vendo, me reconhecendo, então ela me olhou e esperou por mim, eu sabia que agora as roupas seriam removidas, meu peito inchou quando ela fez isso ela tirou o vestido por cima de sua cabeça revelando a calcinha de algodão branco, então a linha dos seios, ela não usava o aparato que as outras fêmeas usavam era apenas uma blusa regata fina e curta que mal cobria a linha abaixo dos aros dos seios, e era a coisa mais sensual que alguma vez já viu, no rio eu tinha visto seus seios, seus mamilos rosados, sua pele tão clara e, as sardas a cobriam, pontos e mais pontos que o deixavam tentado a tentar beijar um por um. - Sua vez! - Ela atira pra mim, meu olhar ainda preso na única coisa escura nela, a cinta que prendia a minha Adaga em sua coxa, era a visão.

Acabava de descobrir-se um colecionador de visões dela, a visão de Gwyn emergindo das águas, seu cabelo encharcado de água era personificação das palavras, ela era o que dissera, para tê-la ele mergulharia e esqueceria que seus pulmões não foram feitos para respirar água, ali estava mais uma para sua coleção.

Haviam outras, elas começaram a queimar em seus olhos, mas tirou sua camisa se revelando para ela, soltou o cordão que mantinha sua calça presa a sua cintura estava nu diante dela, mas não esperou ela tirar o que restava, Gwyn o manteve a distância, deixou que a peça descesse por seu quadril amontoando no chão e tirou a pequena peça de cima jogando a para Azriel, Gwyn brilho suavemente, suas sombras dançaram através do quarto estávamos em nossas peles, éramos só nós, sem erros apenas nós.

...

Corte Segredos Das Sombras - GWYNRIELOnde histórias criam vida. Descubra agora