O dia da inauguração do meu salão chegou, e com ele minha ansiedade a mil.
Meu coração batia tão forte que achei que poderia pular pela minha garganta a qualquer hora. Meus olhos lacrimejavam a cada pessoa que entrava e marcava já uma hora no salão.
As meninas que eu já havia contratado apresentavam cada área do salão, informando como e com qual produtos levantavamos a autoestima de qualquer pessoa que entra no salão pedindo algum de nossos serviços.
Um churrasco acontecia do lado de fora do salão, na calçada não muito perto das portas de vidro do salão, para não entrar toda a fumaça lá dentro.
Ali, ao todo, já havia quase 30 pessoas. A maioria mulheres que já marcaram seus horários. Também atendiamos homens, porém, as mulheres reinavam por ali.
Minha mãe e Pedro não tinham saído do meu lado desde o começo da inauguração. Eles estavam sendo meu maior apoio naquele momento tão especial para mim.
Pedro: Tá incrível aqui, Rafa. — ele disse, com um sorriso enorme no rosto.
Rafaelly: Eu não consigo acreditar que isso é real.— arfei.
Pedro me abraçou de lado, me apertando em seus braços. Um sorriso estava estampado em meu rosto desde quando começou os preparativos para hoje.
Diversos balões da cor vermelho escarlate estavam pedurados nos cantos, e fitinhas brilhosas balançavam nas portas por conta do vento forte que rodopiava naquele tarde.
Achei que nada poderia atrapalhar aquele dia, até ver Fábio e Naysa se aproximarem dali.
Fechei meus olhos com força, negando com a cabeça.
Não é possível!
Pedi a Deus para que eles passassem reto, porém, eles entraram no salão. Seus olhares passaram por mim de cima a baixo em uma carranca de deboche.
Cruzei meus braços sob o peito, olhando-os da mesma força.
Rafaelly: Estão querendo o que aqui? - fui grossa.
Naysa sorriu.
Naysa: É dessa maneira que você trata seus clientes, Rafinha?
Rafaelly: Não faço questão de ter vocês como clientes. - dei de ombros. — Se puderem se retirar...
Fábio: Da onde veio tanto dinheiro para você montar um salão desses? — ele me olhou com um sorrisinho desgraçado no rosto.
Ele sabia da onde tinha vindo quase que metade do dinheiro, e estava jogando sujo ali para ver se eu iria falar ou não. Imbecil!
Rafaelly: De onde o cifrão vem, não é da sua conta... - cantarolei, balançando a cabeça.
Fábio: Neguinho que o diga. - ele riu.
Minha vontade naquele momento foi de partir para cima dele e acabar com aquele debochezinho no soco, mas eu não queria estragar minha festa, levando meu salão por água a baixo, então resolvi ignora-los.
Rafaelly: Se quiserem marcar algum horário, vá até a recepção. - apontei para o balcão vermelho atrás de mim. - Mas não garanto que vocês vão sair daqui felizes.
Naysa: Ameaça, meu amor?
Rafaelly: Não tenho necessidade de recorrer a elas. - dei de ombros.
Virei dando às costas para os dois, e puxei Pedro para longe daquelas duas cobras.
Um ano havia se passada desde a fuga do Wellington, os dois não tiram o nome do cara da boca quando param para conversar comigo querendo provocar, achando que vou ficando dando moral pra duas sem noção.
Não nego, as vezes minha vontade é de arrastar a cara delas no asfalto quente, mas não me deixo rebaixar nesse nível. O nível de escrotisse deles.
Então, o resto da tarde, eu foquei em receber minhas novas clientes com um sorriso enorme no rosto.
***
A inauguração tinha sido um sucesso. Consegui diversas e diversas clientes, e a partir de segunda feira, eu começaria a luta no salão. Mas uma luta que eu teria gosto de ir.
Ao chegar em casa, fui direto tomar um banho quente para relaxar um pouco e esquecer de Fábio e Naysa atrapalhando meu dia quando achei que tudo seria perfeito.
A presença dos dois não me incomoda, finjo que não existem e acabou, mas odeio quando ficam me olhando de debochezinho e cochichando sobre algo a meu respeito.
E só de pensar que um dia já fui amiga, quase irmã do coração do Fábio, me dá repulsa.
Sai do banho enrolada na toalha, e percebi que minha mãe já tinha ido encontrar Rogério. Respirei fundo e fui para meu quarto, quase pronta para dormir.
No entanto, antes mesmo de eu acender a luz, consegui ver uma silhueta sentada na minha cama por conta da luz da lua que entrava por minha janela. Porém, não consegui identificar quem era.
Com isso, eu entrei em estado de choque. O medo correndo meu corpo inteiro, e minha respiração falhando.
Bati minha mão no interruptor de luz, e assim que vi quem realmente estava ali, parecia que eu estava alucinando. Minha visão ficou um pouco turva ao sentir meu coração acelerando como nunca antes.
Minha boca secou, minhas pernas tremeram, e eu jurei que estava prestes a desmaiar.
Não, não era possível.
Não...
Rafaelly: Sinistro...?
***
Oii meus amores kakakak desculpa meu sumiçoooo, mas como eu tinha avisado no meu perfil, eu estava muito desanimada com esse livro.
Mas eu estou disposta a continuar postando caps pelo menos aos finais de semana
Porém... Gente, eu realmente preciso da ajuda de vcs.
Precisoo que me sigam lá no perfil literário do Instagram que é @criisdonzel_
Pq como eu quero ingressar na Amazon mais para frente, divulgar no Instagram é essencial e quanto mais seguidores, melhor fica.
Então, cada vez que eu bater uma meta de seguidores lá no Instagram, eu posto um ou mais caps de Lance Proibido
Enfim, desde já agradeço demaiis❤️
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Lance Proibido
Roman d'amourA Razão nos contém dos nossos desejos proibidos... A vontade se cala, mas não se acaba... Hoje a emoção é amiga da Razão. Mas se a vontade falar mais alto e a emoção trair a razão... Amanhã vai sair na primeira edição, um crime de paixão...