Lance Proibido

**Capítulo 39**

Wellington até podia dar um medo do caralho com aquele olhar doido dele, mas em outras pessoas, em mim não estava dando nada demais. Só uma vontade de rir, e até um tesão.

Tesão porque eu acho, ou melhor tenho certeza que aquele merda do João, não serviu nem pra me fazer sentir um pouquinho de prazer hoje.

Fico até bolada quando eu lembro.

Perdi minha noite, cara. Que decepção!

Neguinho: Aí, por que tu foi criar um perfil nesse caralho aqui? - perguntou ainda baixo, visivelmente mais calmo.

Eu nem respondi, na verdade nem estava processando o que ele tinha me dito. Estava já pensando na merda acontecendo outra vez entre nós dois, agora aqui nesse quarto.

A algum tempo atrás, nessas situações, ou em qualquer outra, eu nunca que me imaginaria transando com o Neguinho. Euem.

Mas esse cara foi lá me atentar e conseguiu fazer tudo acontecer, e ainda me dar vontade de fazer tudo rolar outra vez. Ala.

Neguinho: Ih Rafaelly, tá pensando no que, porra? Tá morgando aí. - negou com a cabeça, e eu dei uma risada baixa, mordendo meu lábio inferior. - Qual foi?

Rafaelly: Sei lá, Wellington. - dei de ombros, rindo outra vez. - Vem cá.

Ele fez uma careta, nem me entendendo, e eu insisti, que acabou que o cara veio, parando na minha frente ainda em pé.

Eu olhei pra ele com aquela cara, e acho que ele até entendeu, porque deu um sorrisinho safado de lado, negando com a cabeça.

Neguinho: Tu tá querendo né, filha da puta?

Rafaelly: Você sabe que sim, negão. - passei minha mão em sua barriga, levantando a camiseta um pouco.

Ele suspirou alto, passando a mão no rosto e deu uma risada baixa, logo em seguida passando a língua no lábio inferior.

Neguinho: Tô bolado contigo ainda, menina.

Rafaelly: É só descontar a raiva toda aqui nesse colchão comigo...- falei baixo, me afastando um pouco dele, e deitei naquela cama, olhando cheia de malícia pra ele.

Wellington olhou para cima, dando um sorriso e já foi tirando a camiseta. Só fiquei observando ele, esperando o cara vir pra cima logo.

Eu mesma tirei a camisetona que eu estava, ficando apenas de calcinha ali na cama. Neguinho mordeu o lábio inferior, e veio vindo por cima de mim.

Agarrou minha cintura com apenas uma mão, enquanto a outra subia lentamente pela minha coxa, passando por minha barriga, pelo meu seio, até chegar em meu pescoço.

Wellington mantia um contato visual comigo, que chegava a me arrepiar todinha.

Segurei em sua mandíbula, aproximando mais meu rosto do seu, e rocei minha boca na sua, soltando um suspiro fraco.

Fechei meus olhos assim que ele colou nossas bocas de uma vez. Neguinho apertava levemente meu pescoço, me fazendo suspirar diversas vezes entre aquele beijo ardente.

Minha outra mão que estava livre, foi descendo por sua barriga, até chegar em seu pau, que já estava um pouco duro de baixo da cueca e da bermuda.

Rafaelly: Tem que...trancar a porta. - eu disse bem baixinho, assim que minha boca desgrudou da dele.

Wellington bufou, mas se levantou indo trancar a porta. Não podia correr o risco da minha mãe aparecer aqui do nada, vendo essa safadeza toda que a gente está começando a fazer. Euem.