• Neguinho •
Sem a menor dúvida, o William foi a melhor parada que aconteceu na minha vida. Moleque é tudo pra mim.
Mas, se eu pudesse voltar atrás, e tivesse tentado evitar a Naysa, eu não pensaria duas vezes, porque o tanto que essa mulher enche meu saco, não tá escrito nessa porra.
Maluca é chatona demais pô, que isso...!
Não estava mais aguentando ela por aqui não, cara. E por alguns segundos, eu pensei em mandar os menor dar sumisso nessa filha da puta.
Mas eu não queria matar a mãe do meu filho, se não eu sabia que assim que o menino descobrisse dessa parada, o bagulho já ia ficar outro pro meu lado.
E a última coisa que eu quero, é ver meu filho crescendo com raiva de mim por um vacilo meu. Ala.
Naysa: Olha só Wellington, eu quero meu filho de volta pra mim. - bateu o pé.
Neguinho: Não tirei ele de você, só levei ele pra morar comigo, e tu vê o garoto todo dia, mané. - cruzei meus braços, com a cara fechadona pra essa maluca.
Naysa: Mas eu quero ele morando comigo de novo, cara. Ele é meu filho!
Neguinho: Tu fez com o dedo, foi? Se liga porra, menino é meu filho também. E ele tá de boa morando comigo, então só abaixa a bola aí.
Ela me olhou com um olhar cheinha de ódio, mas eu nem liguei, só gritei pelo William, que apareceu ali com um Danone na mão.
Garoto tinha passado essa noite aqui na casa dela, e queria passar de novo, e eu nem ia impedir, pois é a mãe do moleque.
Neguinho: Aí vacilão, vai querer dormir aqui hoje de novo mesmo?
Wllism: Aham, vou comer pizza com a mamãe. - soltou um sorriso, e eu suspirei.
Neguinho: Tá beleza então. Pai só passou aqui pra ver se você tava bem. Qualquer coisa me liga. - fiz sinal de telefone com as mãos, e ele riu, balançando a cabeça.
Antes de sair dali, só olhei pra Naysa de cima a baixo, que revirou os olhos, entrando logo em casa.
******
Rafaelly mantia seu olhar preso no meu, enquanto eu continuava passando minha mão devagar por seu rosto, tentando um carinho.
Minha boca chamava pela dela, mas a pilantra fazia questão de virar o rosto dando risada. Do nada essa porra, ala.
Neguinho: Qual foi, doidona? Tá desse jeito aí por quê?
Rafaelly: Eu tô de boa Wellington, euem. Só é engraçado ver você ficando putinho toda vez que eu viro o rosto recusando seus beijos.
Dei um tapa forte em sua coxa esquerda, ouvindo ela soltar um gritinho, mordendo o lábio inferior.
Estava deitado em cima dele, apoiando meu peso em meus braços que estavam apoiados ao lado da cabeça dela. Meu rosto estava bem perto do seu, que eu conseguia sentir sua respiração batendo contra minha bochecha.
Rafaelly: Eu quero tanto dar pra ti essa noite inteira, você sabe. - falou baixinho, olhando para a minha boca. - Mas eu não consigo colocar meu tesão pra fora, ouvindo essa mulher do quarto do lado gemendo igual maluca.
Neguinho: E eu paguei a pernoite nessa porra. - bufei, negando com a cabeça.
O motel que a gente estava era maneiro pô, tinha várias paradas. Frigobar, uma hidro, a cama enorme e uma barra de pole dance na frente da cama, entre várias outras paradas.
As luzes vermelhas e até bagulho pra prender as mãos tinha nessa porra, e o que acabou estragando mesmo foi ter pegado logo um quarto do lado de uma escandalosa.
Foi de foder mesmo!
Já peguei várias minas que gemia alto e pá, mas era gostoso de ouvir até, só que essa louca do quarto ao lado, parecia que estava sendo possuída essa porra. Na moral, bagulho sem cabimento.
E tá Rafaelly aqui esperando a outra parar de gemer pra começar a parada toda entre a gente aqui no quarto.
Rafaelly: Como eu sou uma gostosa e tals, depois que a gente tiver uma transa maneirinha aqui nessa cama e na hidro, eu vou até dançar pra ti nesse pole dance. Fica vendo!
Neguinho: E tu sabe dançar nessa parada aí? - fiz uma careta.
Rafaelly: Não! Vi algumas aulas no YouTube e parece ser fácil.
Neguei com a cabeça, soltando uma risada baixa, e enfiei minha cabeça na curva de seu pescoço, dando um cheiro ali nela.
Neguinho: Tô doidinho pra foder você, porra. - murmurei, ainda com o rosto em seu pescoço.
Senti ela rodeando as pernas em volta de minha cintura, me prendendo ao seu corpo, então já fui pressionando meu pau por cima da sua buceta.
A única coisa que separava ali, era a lingerie que ela estava usando – deixando ela mais gostosa ainda, e minha bermuda de moletom que eu estava vestido.
Meu membro já estava duro pra caralho dentro da cueca, só querendo entrar nela de uma vez, e estava até tentando ignorar aqueles gemidos do outro quarto, me concentrando apenas nela.
Mas a pilantra ficou resmungando, falando que se começasse agora, iria perder o tesão de vez.
Então eu fiquei me segurando ali em cima dela, apenas beijando seu pescoço, sentindo suas unhas passar levemente por minha cabeça, descendo até a nuca.
Aí, papo sério, me amarrava quando ela fazia isso. Me arrepiava inteiro mané, que isso...!
******
Só acho que estou enrolando as coisas demais nesse livro, então nos próximos capítulos ( depois do hot ) vou começar a acelerar tudo logo.
E se preparem porque tá vindo muito babado pela frente!!!
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Lance Proibido
RomanceA Razão nos contém dos nossos desejos proibidos... A vontade se cala, mas não se acaba... Hoje a emoção é amiga da Razão. Mas se a vontade falar mais alto e a emoção trair a razão... Amanhã vai sair na primeira edição, um crime de paixão...