YALIN
O lançamento da campanha do empreendimento será na próxima 4ª Feira e, logo após, na 6ª Feira viajaremos para NYC. Kiraz ficará uns dias comigo e depois irá para Galápagos.
Durante a semana, nós conseguimos dar umas escapadas, para uns amassos, principalmente no local do empreendimento. Lá tem uns lugares deliciosos, para namorar, mas eu precisava estar com ela a noite toda, dormir com ela. Sentia falta do seu cheiro, do seu corpo junto ao meu. Não sei como será quando ela for para Galápagos, antes de mim...
Passamos o final de semana em Agva, sendo que fui com Kiraz na 6ª Feira pela manhã. O dia estava lindo e nós aproveitamos muito o caminho, paramos para o café da manhã, num lugar delicioso, que eu queria levá-la há algum tempo, e outras vezes para apreciar a paisagem.. Quando chegamos levamos as coisas para o quarto e nos trocamos, para irmos caminhar na praia.
Apesar de estarmos no verão, havia poucas pessoas na praia, especialmente na parte onde fica nossa casa.
K: Eu gosto muito desse lugar, dessa casa... Estar tão próximo do mar, ouvir o barulho das ondas, sentir a brisa e a maresia é muito relaxante para mim...
Y: Para mim também... Mas estar ao seu lado, me faz sentir melhor ainda. - Eu acariciei seus cabelos e ela sorriu de um jeito travesso, levantou arrancou a camisa, que trazia por cima do biquíni e correu em direção ao mar.
K: Vamos ver quem chega primeiro... - Me provocou. Eu corri, alcançando-a, agarrei sua cintura e a suspendi. Ela ria e gritava. - Não Yalin... - Se contorcendo e agitando tanto as pernas, que acabamos caindo na água. Ficamos namorando na água, ela montou na minha cintura, como se estivéssemos lutando.
Y: Ah, mulher! Você está brincando com fogo! - Falei alertando sua cintura e fazendo cócegas.
K: Eu estou querendo tanto me queimar. - Falou comprimindo o corpo contra o meu.
A paixão era tanta, que em dado momento, eu afastei a calcinha do biquíni e a penetrei ali mesmo... - Aí, que delícia! - Ela falou num suspiro. - Era tudo o que eu estava precisando. - Eu mordisquei sua orelha e seu pescoço.
Y: De onde veio essa ousadia? Hum? - Ela suspirava e gemia baixinho, enquanto eu a sentia amolecer nos meus braços.
Quando nos acalmamos daquela combustão, ela encostou a testa na minha e falou:
K: Eu não consigo imaginar, como eu faria se você não acreditasse na minha inocência e me deixasse... Eu nunca pensei, que eu pudesse me sentir assim. - Contou séria.
Y: Assim como? - Sussurrei.
K: Eu sinto falta de você, do seu cheiro, do seu corpo... de você dentro de mim! Eu não consigo imaginar, como eu faria sem tudo isso, sem ter você. Eu preciso de você!
Y: Eu também! Naquele dia, quando o rapaz falou o seu nome, parecia que o chão estava abrindo sob os meus pés e, depois que eu a vi saindo com papai, senti como se tivessem levado um pedaço de mim, fiquei dilacerado. Enquanto eu não fui atrás de você, eu não sosseguei, eu não poderia dormir, me faltava o ar... - Ela segurou meu rosto e me beijou profundamente, explorando cada canto da minha boca. Eu a coloquei no chão e a olhei intensamente. Entramos em casa, tomamos banho juntos e fizemos amor... Ficamos explorando nossos corpos, ela beijou meu corpo inteiro e eu o dela, perdemos a noção do tempo... não jantamos e quando acordamos o sol já invadia o quarto. Eu olhei para ela, ali ao meu lado, abrindo os olhos...
Y: Acorda preguiçosa.... - Ela deu um sorrisinho e perguntou as horas. - Já passa das 8. - Ela arregalou os olhos.
K: Nossa! Nem ouvimos Deniz e Zeynep chegarem. O que eles estarão pensando de nós?
Y: Que a gente se ama e fizemos sexo selvagem a noite toda. - Ela corou e começou me bater rindo. - Você fica linda envergonhada. Mas, eles devem ter deduzido algo do gênero... E quiçá agradeceram pela oportunidade de ficarem a sós.
K: Talvez! Eles ficam lindos juntos! - Sorriu.
Y: Eu estou muito feliz por eles, especialmente por Deniz. Não é por ele ser meu irmão, mas ele é um cara muito especial.
K: Sim! Eu sei, desde quando nós nos conhecemos no Ruby, eu o achei um cara legal. E Zeynep foi muito dura com ele, no começo, porque achava que ele era metido a besta, convencido... Segundo ela, ele tinha essa fama. Talvez porque ele é mais reservado.
Y: Ela também parece uma moça legal, mas é brava... - Ela riu.
K: Ela é geniosa, mas uma das melhoras pessoas que eu conheço.
Y: Eu nunca vi meu irmão tão envolvido com mulher nenhuma. Ele está apaixonado.
Z: Ela também. Ela nunca teve um namorado.
Y: Vamos tomar café da manhã? - Ela assentiu e nós fomos.
Preparamos o café da manhã, com panquecas, frios, geleias, frutas e pães. Quando eles acordaram ficaram surpresos.
Conversamos e rimos muito. O clima entre eles era de romance, com olhares e sorrisos contagiantes.
Y: Vejo que a noite foi boa! A expressão de vocês denuncia... - Eles se entreolharam cúmplices.
D: Muito boa! - Falou apertando a bochecha dela e dando um selinho. - E para vocês, a noite foi boa?
Y: Foi maravilhosa. Todos os meus dias são melhores com Kiraz! - todos respiraram em coro: "Hummmm"
K: Para mim também, meu amor! - Eu beijei seus lábios.
Nosso final de semana foi maravilhoso!Tivemos dias de muito trabalho até a festa de lançamento. Na verdade, foi um
coquetel para a imprensa, investidores, amigos e pessoas que julgamos interessantes, onde fizemos uma sessão com a apresentação do vídeo e do material de divulgação.
Todos gostaram muito, a repercussão nos dias seguintes foi muito positiva, inclusive para as instituições de proteção do meio ambiente.
Estávamos com tudo pronto para a viagem a NYC, mas Kiraz teve um chamado na última hora, por parte de universidade e não pode ir.
Como eu tinha um compromisso na 2ª Feira pela manhã e à reunião de Kiraz também seria na 2ª Feira, eu mantive minha passagem e trocamos a de Kiraz para a 3ª Feira.
Ela me acompanhou no aeroporto e ficamos juntos o máximo de tempo possível.
Quando cheguei em NYC, parecia que fazia anos que eu tinha saído. Eu entrei na minha casa e percebi, que tudo tinha mudado dentro de mim. No mínimo, eu me sinto muito mais feliz e pleno, mas com uma saudade enorme de Kiraz...
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Caminhos Cruzados
Roman d'amourSerá que após uma grande decepção, atrelada à imposições sociais, o amor pode prevalecer? Quais os desígnios para cada um? A vida pode nos mostrar novos caminhos, com outras encruzilhadas? Nós devemos correr atrás? Ou será que nossos caminhos já est...