20 - PIQUINIQUEEEE

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GIZELLY

Meu corpo estremeceu todo ao ouvir aquele pedido, que mais parecia uma ordem em meu ouvido.

Rafaella se afastou o suficiente para me encarar e suas pupilas estavam dilatadas. Os verdes que costumam ser clarinhos, estavam escuros e cobertos pelo desejo.

Apertei suas coxas de forma suave e senti as pontas de seus dedos na barra de minha camiseta. Em seguida, ela a puxou para cima, fazendo-me levantar os braços e passar o tecido por eles. Meu coração estava disparado, tão rápido que eu temia infartar a qualquer momento. E ela, encarando meus olhos, levou as mãos em seus próprios cabelos. Enquanto os prendia em um coque, subi minhas mãos de forma lenta por sua cintura, até chegar em seus seios ainda por cima do blusão e aperta-los. Quando ela terminou o que fazia, senti suas mãos por cima das minhas, deslizando por meus anti braços, ombros e pescoço. Logo se inclinou e tomou meus lábios com um beijo longo e lento.

Era tudo feito com muita calma, pois apesar de estarmos nervosas, queríamos aproveitar cada segundo. Tanto eu, quanto ela. Enquanto seus beijos me encantava, deslizei minhas mãos para baixo de seu blusão e segurei sua cintura, agora sentindo sua pele quentinha e arrepiada. Apertei com firmeza e suavidade, puxando seu corpo ainda mais contra o meu. O que a fez suspirar entre o beijo, e transmitir uma pontada em meu membro. Com isso, deslizei minhas mãos para sua bunda e fiz o que eu estive louca para fazer desde mais cedo. Apertei com vontade e em reação ela mordeu meu lábio inferior.

Senti uma de suas mãos segurar meu queixo enquanto eu deixava que ela controlasse o ritmo do beijo. E sensualmente ela passou a língua de meu queixo até meu lábio inferior antes de segura-lo entre seus dentes novamente. O que me fez apertar sua bunda outra vez, a qual eu ainda mantinha minhas mãos. Porém não terminou por aí, ainda segurando meu rosto, ela brincou com seus lábios sobre os meus. Passando eles lentamente de raspão, sem encosta-los, e isso atiçou a vontade de ataca-los. E foi o que eu fiz, agarrei sua cintura e iniciei um beijo cheio de tesão e vontade.

Dessa vez, nossas línguas brigavam pelo poder. E eu não sabia que seus beijos pudessem ficar cada vez melhor a cada encontro de nossas bocas. Com um suspiro alto e longo, finalizamos ele com alguns selinhos.

Sem perda de tempo, senti sua mão indo até minha cueca e adentra-la. Mais uma vez estremeci quando senti seu toque, segurando meu membro e apertando. Como se estivesse matando a saudade. E não duvido nada que esteja. Ela o puxou para fora prendendo nossas atenções no que fazia, e fazia muito bem. Me acomodei melhor em baixo dela e afastei um pouco mais minhas pernas, oferecendo o espaço que ela precisava. Vendo a cena, de sua mão massageando meu membro de forma lenta e eficaz, para cima e para baixo, era de uma tamanha tortura.

Uma tortura gostosa.

Após alguns minutos apreciando uma de suas habilidades (de me proporcionar prazer em cada parte do meu corpo), levantei o rosto e a encarei. Eu já estava pronta e no ponto que ela queria. Então levei uma de minhas mãos até seu rosto e retirei os cabelos que o cobria. Ela entendeu e me encarou de volta.

Logo se apoiou em meus ombros e se pôs de joelhos, ainda em meu colo. Segurei em sua cintura e em meu membro, dando apoio para ela se encaixar. Foi aí que eu percebi que ela, além de estar sem o sutiã, também estava sem calcinha. Ela percebeu minha expressão surpresa e riu se sentando.

- Já estava mal intencionada?- Brinquei e ela riu ainda mais, sem dizer uma palavra.

E assim esperei com que ela se encaixasse, até estar totalmente confortável. Alisei suas coxas enquanto isso, e então ela começou um movimento lento em meu colo. Suspirei deitando minha cabeça no encosto do sofá e relaxei.

Seus movimentos foram intensificando e seus suspiros presos aos poucos saíam baixinhos. Não podíamos nos dar o luxo de extravasar, e sei que estava sendo difícil para ela. Pelo simples fato dela ser bastante vocal essas horas. Mas vez ou outra um suspiro mais alto ou um gemido teimoso saía e ecoava pela sala. O que me deixava ainda mais excitada.

Duas garotas, Um encontro! 2Onde histórias criam vida. Descubra agora