GIZELLY
O que foi que aconteceu aqui?!
Me perguntava incessantemente desde que Rafaella deixou meu consultório. A ordem que ela deixou antes de sair, ecoava em minha cabeça o tempo todo. Olhei para o relógio em minha mesa e já havia se passado dez minutos do tempo em que ela determinou. Foi o tempo em que perdi pensando no que fazer. Se iria até lá, ou se ficava finalizando minhas consultas e ir daqui há duas horas. Às sete da noite.
Abaixei a cabeça e olhei para entre minhas pernas, vendo o estado deplorável a qual ela me deixou. Fez isso apenas com seus beijos depravados e sua voz totalmente sensual.
Filha da mãe!
Levantei como um raio e juntei minhas coisas em minha bolsa. Em seguida interfonei para o consultório de minha mãe e pedi para que enviasse um médico clínico geral para me cobrir. Por sorte o doutor Álison chegou mais cedo e estava na copa tomando um café enquanto conversava com algumas enfermeiras. Ele prontamente aceitou começar seu plantão duas horas mais cedo, com a condição de terminar mais cedo também.
Eu me sacrificaria em voltar pela madrugada e encerrar o plantão do mesmo. E Rafaella teria que fazer jus à esse sacrifício.
Eu ainda tinha meia hora sobrando, então passei em casa e tomei um banho rápido. Eu estava desde às sete da manhã na rua, e não queria correr o risco de chegar cheirando a hospital, sabendo do que aconteceria a partir do momento em que pusesse os pés em sua casa.
Escolhi a primeira coisa que achei em meu closet e vesti. Um conjunto de moletom. Deixei os cabelos soltos, e em seguida peguei minhas chaves e carteira, voltando para o carro.
Assim que cheguei em seu apartamento, abri a porta com calma e fechei, trancando-a logo em seguida. A casa estava silenciosa, e logo ouvi a porta de um dos quartos sendo aberta. Segui para o corredor, encontrando Rafaella pelo caminho.
- Uau!- Foi a maneira que encontrei de me expressar, assim que a vi usando apenas uma lingerie definitivamente sexy.
- Pontual você! Assim que eu gosto.-
Ela pegou em minha mão e voltou para o quarto me puxando junto. No pequeno trageto, me permiti observar melhor seus trages. A meia calça dos pés até as coxas, a calcinha fio dental que foi capaz de deixar seu bumbum ainda mais empinado, com um elástico nas coxas, ligando a sinta rendada em sua barriga.
- Está sozinha?- Perguntei assim que entramos no quarto. Ela nada disse, apenas fechou a porta e me empurrou até minhas panturrilhas baterem na cama, fazendo-me cair sentada na mesma. - Você está tão gostosa assim.-
Ela sorriu safado diante do meu elogio e se inclinou, com apenas um dos joelhos sobra a cama, entre minhas pernas.
- Cheirosa!- Sua voz rouca em meu ouvido e totalmente carregada de prazer, fez meu corpo arrepiar.
- Você também está! Aliás... Ta muito gostosa.- Praticamente gemi quando ela mordeu o lóbulo de minha orelha. E então riu se afastando.
- Você já disse isso, paixão.-
- Não vou me cansar nunca!- Falei e ela riu novamente, passando a perna por mim, sentando em meu colo.
Segurei suas coxas e apertei, enquanto suas mãos foram até a barra de meu casaco e puxou para cima, fazendo-me erguer os braços. Um sorriso satisfeito curvou seus lábios quando viu que eu estava sem sutiã. E logo que jogou o tecido no chão, apoiou suas mãos em minhas coxas, próximo a minha virilha.
- Quero você a tarde inteira nessa cama.- Mais uma vez me arrepiei com seu tom de voz, e seus dentes puxando meu lábio. Em reação, ao sentir a pontada em meu membro, segurei sua bunda e apertei com vontade, afundando meu rosto em seu pescoço. - Isso, me pega forte... Adoro quando você faz isso.- E ao puxar seu corpo colando-o ainda mais ao meu, ouvi seu gemido baixinho ao sentir o volume já enrijecido em minha calça. Sua mão logo desceu e alisou meu membro.
- Que delícia amor! No ponto.-