RAFAELLA
Meus cabelos a qual estavam presos em um coque frouxo desde que me aprontei para jantarmos, assistirmos o filme e dormir, agora estavam soltos devido aos dedos de Gizelly em minha nuca, os puxando de forma gostosa enquanto nos beijávamos. Bom, o plano era jantar, assistir o filme e quem sabe dar uma namorada antes de dormir. Pois até então não havia indícios de tesão entre nós duas essa noite, o mesmo só me veio conforme a história do filme foi se desenhando. Gizelly estava calma, atenta ao mesmo, não parecia estar de segundas intenções, contando com o fato de que suas mãos estavam comportadas em meu corpo. Porém, minha simples pergunta sobre ela realizar uma fantasia minha, a animou instantaneamente.
Sempre anima.
Nós ainda estávamos na mesma posição. Ela atrás de mim, e eu entre suas pernas. Um de seus braços dava volta em meu corpo, chegando alcançar meu estômago e barriga com sua mão; uma vez que eu estava de lado. E com a outra ela segurava minha nuca.
O beijo era calmo, porém intenso. Há muito tempo não tínhamos uma noite completa de sexo. Desde que saí do resguardo, há um mês atrás, só tínhamos no máximo um 'papai e mamãe' bem tranquilo. Eu não podia extrapolar. Não ainda. Gizelly tem compreendido, e tem lidado com isso com muita paciência. Ela também tem me ajudado bastante em casa.
Eu não poderia ter escolhido melhor, para quem seria mãe ou pai dos meus filhos.
Conforme o beijo foi se encaminhando para lados mais perigosos, nossas mãos também seguiam o ritmo. Uma das suas que ainda estavam em minha barriga, subiu e apertou meu seio. Enquanto a outra ainda se encontrava em minha nuca, puxando vez ou outra meus cabelos. Aquilo estava me deixando ainda mais excitada. Com isso parei o beijo segurando seu lábio inferior e me apoiei em seus ombros, me pondo de joelhos. Para em seguida me sentar em seu colo de forma tranquila e lenta. Suas mãos logo pousaram em minhas coxas.
Nada era feito com pressa. Eu queria aproveitar cada minuto de nossa preliminar.
Eu estava com saudades.
Segurando em seu rosto, voltei com o beijo longo e carinhoso, sentindo suas carícias e apertos em minhas coxas. Agora sou eu quem ditava o ritmo do beijo e ela só seguia. E eu estava adorando ter o controle. Beijei seus lábios de forma mais sensual, provocando arrepios em seus braços, onde eu os alisava agora.
Após longos minutos dessa preliminar, com nossos corpos já quente e a evidência da excitação de Gizelly, com um sorriso travesso me levantei de seu colo. Ela simplesmente negou com a cabeça, me devolvendo um sorriso que dizia "você não vale nada".
E em momentos como este, eu não valho mesmo!
Ela se pôs em pé, de frente para mim, de costa para a tv que ainda estava ligada passando os créditos do filme. E com toda a calma do mundo, segurou na barra de sua camiseta e retirou de seu corpo, puxando-a por cima de sua cabeça. E assim que meus olhos bateram em seus seios lindos e maravilhosos, mordi meu lábio concentrando-me ainda mais em seus movimentos.
- Quer que eu dance também?- Sua voz absolutamente grossa e sensual tirou-me meus devaneios.
- Não! Apenas continue.- E a minha saiu estranhamente rouca pelo prazer que eu estava sentindo.
Ela sorriu arrogante e então se posicionou. Ainda de pé, ela dobrou um de seus joelhos e pôs no sofá, enquanto sua outra perna se manteve ereta no chão.
Me arrastei para a borda do sofá e permaneci sentada ali, apoiando meu corpo no estofado com os braços para trás. E quando Gizelly fez menção em puxar a cueca para baixo, meus lábios curvaram em um sorriso pequeno de lado. Ela arriou o cós da boxer, ameaçando a retira-la, mas largou o tecido, fazendo com que batesse em sua bexiga. Serrei os olhos em reação a brincadeira de mal gosto e ela riu, segurando o volume consideravelmente volumoso por cima da cueca. Sua mão espalmou e o segurou de forma firme. O que me fez suspirar cruzando as pernas.
