GIZELLY
Rafaella foi até a bolsa, e de lá retirou um pacote médio. Era uma caixa retangular e a embalagem eu não conseguia distinguir devido a meia luz. Mas julguei ser algo muito pervertido pelo simples fato de seu sorriso travesso.
Meu coração disparava, e meus sentidos coberto pelo anseio. Eu não sabia o que viria a seguir, mas sabia que seria bom.
- Topa fazer um jogo, amorzinho?- Sua pergunta tirou-me de meus devaneios. Pisquei os olhos e levantei, indo em sua direção. Porém ela esticou o braço e me parou. - Hum?-
- Que tipo de jogo?-
- Você pode fazer o que quiser com seu próprio corpo enquanto eu estiver te mostrando uma coisa... Só não pode me tocar.-
- Ah não Rafa...-
- Calma neném! Cê nem sabe o que é.- A resposta carinhosa me fez descer os olhos e tentar capturar o que tinha em sua mão, atrás de seu corpo.
- O que tem aí?-
- Só um amiguinho nosso. E aí, cê vai brincar comigo ou não?-
Por alguns segundos fiquei pensativa num impasse comigo mesma. Eu não sabia o que Rafaella faria se eu decidisse aceitar. Mas me dei por vencida e suspirei antes de perguntar:
- O que eu faço?-
- Você? Nada! Sente-se ali.- Apontou para uma das cadeiras da mesinha na sacada, e eu fui até la.
Puxei a cadeira e coloquei de frente para a cama, onde ela já estava de joelhos, e já sem a calcinha, de frente para onde eu estava. Me sentei e esperei. Ela então retirava da caixa um objeto sexual. O que me fez erguer as sobrancelhas em surpresa, e um sorriso sorrateiro fez curvar meus lábios. Logo em seguida ela o lubrificou, e se sentou sobre os próprios calcanhares.
Ela moveu sua mão segurando firme o objeto sexual e o arrastou entre seus seios de maneira lenta e calma. O objeto no entanto tremendo e vibrando, descendo até seu abdômen. Meus lábios se entreabriram ligeiramente, e minha respiração aumentou conforme meus olhos cravavam em seus movimentos.
Agarrei minhas mãos ao lado do meu corpo, no apoio de braço, e segurei firme enquanto minha boca secava.
- Será que consegue?- Seu tom de voz completamente sensual, me fez levantar os olhos e lhe encarar. Ela sorria de forma depravada enquanto deslizava calmamente o vibrador por toda sua barriga, ameaçando descer até sua virilha.
- Esteja preparada pra quando você me liberar daqui.-
Em resposta, ela soltou uma risadinha sapeca e jogou o corpo para trás, se sentando na cama. Com isso, seu braço livre foi para trás de seu corpo, apoiando-o com a mão no colchão. Nos segundos seguintes ela colocou os pés na cama, dobrando seus joelhos, afastando suas pernas uma da outra, me proporcionando uma visão privilegiada de todo seu sexo. Esse que estava completamente exposto e brilhando em excitação. O que me fez apertar ainda mais a cadeira.
- Esteja preparada para o que vai acontecer agora, neném.-
E com isso ela desceu o objeto, e sem mais delongas adentrou com ele, sem pressa alguma, em sua entrada. Engoli em seco com aquilo, e minhas pupilas automaticamente dilataram. Seus movimentos então seguiram entre entrar e sair. Tudo com muita calma e lentidão.
Me contorci na cadeira sentindo uma pontada gostosa em meu membro, que ficava cada vez mais rígido. E quando vi ela tirando o objeto completamente úmido e lubrificado, passando-o em seu clitóris, deixei um suspiro alto escapar. O que a fez gemer baixinho com minha reação.