74 - Que história é essa?

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GIZELLY

Já havia se passado alguns longos minutos desde que Rafaella subiu com nossa filha. O aparte estava em total silêncio, e eu lutando contra a vontade de ficar acordada a noite toda entre conversas e carinhos com a mãe dos meus filhos.

Foi bom esse tempo que estivemos juntas aqui. Colocamos tudo em pratos limpos, porém ainda teríamos muito o que conversar. Mas isso seria deixado para outra hora. Talvez no dia seguinte, com mais calma. Afinal de contas, como ela mesma disse, temos a vida toda.

Cansada de esperar, na posição confortavelmente confortável a qual eu estou deitada agora, acabei cochilando sem perceber. E só me dei conta, quando despertei no susto, com o peso de Rafaella sobre minha costa, e beijinhos suaves em minha nuca.

Fiz menção em me virar, e ela apenas me deu espaço, mas sem sair de onde estava, com os braços apoiando seu peso, em cada lado do meu corpo. E claro, com aquele sorriso lindo. Sorriso esse que eu estava com saudades.

- Dormiu?- Sua pergunta risonha também me fez sorrir em concordância. - Quer continuar? Eu subo e deixo você descansar.-

- Não! Já despertei.- Falei um tanto preguiçosa, abraçando sua cintura. Ela então riu e aproximou o rosto, selando nossos lábios. - Ela dormiu?-

- Sim! Quase que não. Tive que fazer umas negociações pra ela ceder.-

- E que negociações foram essa?-

- Cê vai saber quando chegar a hora.-

Franzi o cenho desconfiada, e ela riu selando nossos lábios mais uma vez. E de novo, e de novo... Até que ela parou sua cabeça no ar e nos encaramos por alguns instantes. Me permiti intensificar o olhar, abrindo um sorriso pequeno, mas sem mostrar os dentes. Aquele sorriso carinhoso e cheio de paixão, no qual não precisamos dizer nada pra provar o que sentimos. E ela devolveu o sorriso na mesma proporção, como resposta. Com uma de minhas mãos, fiz um carinho na lateral do seu rosto, e ela logo se aproximou, selando nossos lábios com um selinho demorado dessa vez.

- Eu amo você!- Falei sem que eu mesma percebesse, com meu coração absolutamente acelerado.

- Eu também amo você! Mais do que a mim mesma.-

No instante seguinte iniciamos um beijo longo. Beijo esse calmo, sem pressa, e sem qualquer tipo de impedimento. Eu só queria beija-la e beija-la. A mesma mão a qual acariciei seu rosto minutos atrás, agora segurava seu cabelo que ainda estava preso em um coque frouxo, mas foi se desfazendo aos poucos quando meus dedos adentraram os fios. Só paramos para ela retirar o óculos dos olhos e depositar na mesinha de centro, para logo voltarmos com o que fazíamos. E com um suspiro longo de sua parte, ela relaxou o corpo por completo sobre o meu.

Seus lábios se moviam de forma lenta sobre os meus. E o controle estava todo com ela; uma vez que eu estava com a cabeça presa em baixo dela. Mas isso não me incomodava, eu adoro quando ela toma a frente de tudo. Abríamos a boca de forma sincronizava, quando nossas línguas encontravam uma com a outra. E da maneira mais gostosa e sensual, a sua chupava a minha, me fazendo sentir um arrepio gostoso.

Enquanto trabalhávamos juntas em cima, nos encaixávamos em baixo. Nossas pernas que estavam entrelaçadas, ela simplesmente pôs as suas sobre as minhas, deixando que elas caíssem em cada lado, deixando as minhas no meio delas. E com minhas mãos, deslizei por dentro do blusão, subindo por sua costa, passando as unhas ali. Isso arrancou dela um gemido baixinho e satisfeito, a qual saiu entre nossas bocas juntas. E quando as desci novamente, até alcançar sua bunda e apertar, ela segurou meu lábio inferior entre os dentes e puxou de leve, até soltar.

Nosso beijo foi cessado, nos deixando com a respiração pesada. Logo Rafaella se sentou em meu quadril, puxando o blusão pela barra, retirando do seu corpo. Meu coração acelerou mais uma vez, ao vê-la somente de calcinha sobre mim. A observei minuciosamente de cima à baixo, como se eu estivesse me certificando de que tudo estava no lugar. Minhas mãos que estavam em suas coxas, deslizei calmamente por suas laterais, até chegar em seus seios e alisar antes de apertar. A sala estava parcialmente escura, apenas com a iluminação de fora. Deixando tudo com um a mais excitante e sensual. Logo suas mãos seguraram as minhas ainda brincando com seus seios, e foi deslizando por meus braços, até meus ombros, onde ela se apoiou e iniciou uma rebolada lenta com seu quadril.

Duas garotas, Um encontro! 2Onde histórias criam vida. Descubra agora