(Oii! Se você está lendo até aqui, peço >se possível< curtir essa fic. Obri!)
AEMOND TARGARYENDesde que Helaena domou Dreamfyre há mais de 1 ano, Aemond passou a ser ainda mais motivo de deboche dos irmãos, sobrinhos e até mesmo do tio, Daemon.
Não o bastante, os pais e avô cobravam o motivo de ele não ter escolhido um ovo de dragão ou outro qualquer do Fosso ou de Pedra do Dragão.
Aemond não queria um ovo ou até mesmo os outros dragões. Ele chegou a sonhar duas vezes durante seus 13 anos que um dia a maior dragão de todos seria sua. A única dragão viva ainda que lutou na Conquista por Aegon I e suas irmãs: Visenya e Rhaenys.
Vhagar foi a dragão da rainha Visenya e do meu avô, Baelon Targaryen. Ela deveria ser minha, mas um dragão não pode ser herdado, assim como escolhemos nossos dragões, eles nos escolhem.
A maior dragão da Casa Targaryen, pertencia a sua prima distante, Laena Velaryon e desde sua morte há mais de 6 meses ninguém a reivindicou.
Hoje, nossa família e o conselho do papai está viajando pelo mar para Derivamarca, está ocorrendo o velório do marido da Rhaenyra, Laenor Velaryon. Sua morte prematura e estranha logo após a morte da sua irmã gêmea chocou à todos, menos a mim. Nunca me importei ou me envolvi bastante com os outros para ao menos me espantar.
Estou parado na proa no navio, olhando para cima no momento que Aegon e Sunfyre passam por cima de nós em um belo rasante. Reviro os olhos, sempre tão exibido.
Sunfyre é um dragão dourado e belíssimo, até mesmo o sol da primeira hora da manhã ressalta toda a sua glória, mas quem estou realmente esperando aparecer é a Helaena com a Dreamfyre.
Helaena está voando um pouco acima de Aegon e os dragões parecem agora brincar em pleno ar. Trinco os dentes observando essa interação. Logo atrás está a pequena Tessarion, conhecida como A Rainha Azul, sua cor é um azul cobalto brilhante.
Mamãe não permitiu que Daeron voasse durante a viagem por ser ainda muito pequeno. Mesmo assim, a dragão-fêmea de seu irmão o seguiu na viagem.
☆
Após observar os dragões mais uma vez, retorno para a cabine dos meus pais. Não localizo Daeron nos aposentos, deve estar rindo em algum lugar como um idiotinha por papai ter me dado várias indiretas sobre não ter ainda um dragão.
Sento no sofá ao lado de mamãe e olho para meu pai. Ele está ficando cada vez mais velho e cansado, com certeza por todos os estresses que Rhaenyra e mamãe causam nele.
Não estava percebendo o que falavam até ouvir as palavras "casamento" e "Aegon". Começo a prestar atenção a minha volta.
— .... isso mesmo, meu querido. Devemos casar Aegon e Rhaenyra agora que ela está viúva — falou mamãe para o meu pai.
— O quê? Não quero casamento entre eles. O marido de Rhaenyra morreu faz nem dois dias, devemos respeitar os costumes — respondeu Viserys.
Olho para meu avô que está atrás do meu pai sinalizando para mamãe parar de incomodá-lo com esse assunto. Desde que Aegon nasceu, sei que mamãe quis forjar esse casamento entre eles.
— Está bem, meu querido. Então vamos falar sobre o casamento entre Aegon e Helaena — comentou Alicent.
Naquele momento o coração de Aemond deu um salto. Ele se sentou ereto no sofá e ficou olhando para o pai. Que ele não permita isso. Helaena sofreria na mão do imbecil do Aegon. Hela é minha.
— Não quero falar sobre casamentos nesse momento. Você não tem piedade? Rhaenys, minha prima, perdeu seus dois filhos em um ano, não tenho cabeça para essas besteiras — falou Viserys, estressado e sem ar pelo incômodo da viagem e abordagem dessa conversa.
Aemond ficou aliviado pelo fim da conversa, mas durou por apenas alguns segundos.
— Vossa graça, os meus sentimentos novamente pelas suas perdas. Mas, Helaena é mulher faz dois anos, ela está apta para casamento. Ela é uma princesa e tem que se casar com alianças fortes, senão for o Aegon, terá que ser outro rapaz dos Sete Reinos. Quem sabe... o filho mais velho do príncipe Martell?— sugeriu Otto, mão do rei, com a sua voz calma de manipulador, tranquilizando o rei.
— Sim, Helaena se tornou uma bela mulher, não é? — comentou o rei Viserys sorrindo. — É uma coisinha preciosa e encantadora. Gostaria que ela pudesse escolher com quem quer se casar, não dei esse direito para a Rhaenyra, pois é minha herdeira e tem um papel com o reino e dever cumprir, mas o restante dos meus filhos devem escolher — disse seu pai, antes de se levantar e ir para o quarto descansar.
Aemond pela primeira vez quis abraçar seu pai fujão e dar um beijo em sua bochecha gorda e rosada. Helaena poderia ser minha esposa.
Satisfeito com o fim da conversa, mas mamãe deu uma risada forçada após papai sair.
— Ouviu isso, pai? Helaena escolher um marido. Não passa de uma sonsa que somente me envergonha a cada dia. Bela? Foi apenas quando bebê — disse Alicent para Otto com uma voz sarcástica e espinhosa como sempre falava da filha.
Farto dos insultos e não querendo discutir e nem escutar eles reclamando sobre os direitos de Rhaenyra no qual começaram a falar. Levanto e saio daquele inferno.
Ninguém percebeu realmente que ele estava dentro da cabine. Todos os anos se tornava mais uma ferramenta dos interesses de sua mãe e a cada dia mais virava uma parte do cômodo dos aposentos.
Mas ele guardava tudo em seu coração, transformando dia após dia em pedra.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Presságios e Safiras | helaemond (CONCLUÍDO)
RomantikDinastia dos Dragões: A história de amor agridoce de Helaemond merece ser contada. Casa Targaryen é conhecida por reinado de glórias, poder, sangue e dragões. Nessa história de romance destruidor e proibido: A jovem Helaena Targaryen sofre as adver...