AEMOND TARGARYEN
Hoje treinei todas as habilidades de combate apenas com a mão esquerda. Não é a minha mão de uso, no entanto, Sor Cole me obrigou a treinar também com a outra, caso eu perca uma das mãos ou um dos braços. Ás vezes ele é mórbido demais. A área de treinamento é o lugar que mais gosto, me sinto leve e posso extravasar todos os ressentimentos e o fogo que arde nas minhas veias. Sor Criston sempre me diz para controlar meu temperamento quando for lutar com alguém, pois assim conseguiria vencer facilmente qualquer adversário.
Começo a me ajeitar para retornar ao castelo e encontrar Helaena. Faz três semanas inteiras que não se falamos, sei que uma parte minha de não ter ido atrás ainda é por causa do meu orgulho ferido por ela ter ficado zangada. Ela fechou a passagem secreta para seu quarto, com certeza para me punir. Mas hoje vou me desculpar pelo meu impulso e dizer a verdade sobre meus sentimentos, mas tenho receio que ela me rejeite. E eu estou farto disso.
Estou a caminho do castelo quando escuto risadas. Eu conheço muito bem ambas: Aegon e Helaena. Os dois estão vindo da direção do Fosso dos Dragões com as suas roupas de montaria. Fecho uma mão em punho. Então, eles estavam passeando por aí.
Quando vou me aproximando silenciosamente dos dois, começo a escutar o que estão dizendo:
— Não é justo, você não disse até que parte de Porto Real era válido. E a Dreamfyre não é mais jovem também — Helaena parece estar rebatendo nosso irmão. Seu rosto está corado e sério, mas sua linguagem corporal está relaxada.
— Eu disse até Porto Real e Sunfyre é muito mais rápido. Não posso fazer nada. Sua dragão deveria estar aposentada há muito tempo — brinca Aegon, com um sorriso maroto no rosto.
A vontade que tenho de tirar esse sorrisinho da cara dele é enorme. Ciúme me corrói.
— Posso saber por onde os dois andavam? — digo quando chego ao lado deles, meu tom é meio ríspido, mas se notaram não demonstraram.
— Fomos dar uma volta e apostamos uma corrida. E Sunfyre ganhou — responde Helaena, levando um susto ao ouvir minha voz e desviando o olhar de Aegon para mim.
— Que divertido! — falo com sarcasmo. —, Na próxima irei junto. Vhagar adoraria derrotar o dourado Sunfyre — encaro Aegon, que em resposta me lança um olhar de divertimento e malícia. Maldito patife percebeu meu tom.
Aegon é bem melhor quando está bêbado e sumido.
— Irei entrar agora, foi um ótimo passeio, irmã — diz Aegon acenando enquanto caminha na nossa frente. Essa malicia na voz dele sugere que foi muito mais que um passeio. Que porra ele insinuou?
Eu e Helaena o seguimos até o castelo em silêncio. Antes de entrarmos, abaixo a cabeça sussurro perto de seu ouvido: — Deixa a passagem aberta hoje!
☆
Não falei em que momento iria ao quarto Helaena essa noite. Vou saindo pela passagem secreta do meu quarto, a caminho do dela. Pedi para o guarda não me incomodar porque gostaria de dormir um pouco e tranquei a porta mesmo assim. Caso alguém me procure posso dar a desculpa que não escutei. Dou a volta pelo castelo até chegar ao quarto dela. Vou abrindo devagar a porta que é de correr para o lado e vejo que ela está na banheira de frente para a passagem. Paro no mesmo instante, normalmente ela toma banho pouco antes de dormir e a recém saímos do pátio. A porta da passagem não fez barulho e apenas uma fresta está aberta. Sempre puxamos silenciosamente a porta para não chamarmos a atenção dos guardas.
Ela está deitada com os olhos fechados e seus cabelos estão soltos para trás se esparramando pelas laterais da banheira parecendo uma ninfa. Seus seios estão aparecendo sob a água; lindos, redondos e parecendo ser tão macios. Seus mamilos são rosados e grandes. Sinto meu pau endurecer com a visão. Sinto-me envergonhado. E se ela me vir aqui? Vou fechando a porta devagar. Quando está fechada completamente, encosto minha testa na parede. Deuses, vou enlouquecer.
Volto para meu quarto e tranco a passagem. Tiro apenas a camisa e deito na cama ainda vestido. Preciso dormir um pouco antes da janta para apagar a lembrança daquele quarto, mas é impossível. Estou deitado de costas olhando para o teto tentando afastar os pensamentos do corpo de Helaena. Minha mente me trai me levando novamente para aquele quarto: sua boca suculenta e os cabelos longos e cheirosos. Nem percebi o momento em que a minha mão parou em cima da minha calça. Aperto meu pau. Eu vou precisar me aliviar. Abrindo a calça puxo meu pau para fora.
Começo a me masturbar. Mão para cima e para baixo. Penso em seus olhos com raiva me encarando naquele dia. Seus mamilos duros. Meu pensamento agora vai para seu corpo nu na banheira. Sinto uma gota de sêmen na ponta do meu pau e vou deslizando a mão com mais força sobre ele e movimentando meus quadris para alcançar o prazer que estou buscando. Na minha visão vejo seus seios fartos e pesados. Como seria sua boceta em volta de mim? Com esse fantasia, acabo grunhindo e gozando fortemente na mão.
Apoio-me na cama arfando e levanto para me limpar. Eu me masturbo desde que meu corpo sentiu necessidade. As primeiras vezes não havia rostos só a sensação de prazer, mas com o tempo a forma do rosto foi se tornando o de Helaena.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Presságios e Safiras | helaemond (CONCLUÍDO)
RomanceDinastia dos Dragões: A história de amor agridoce de Helaemond merece ser contada. Casa Targaryen é conhecida por reinado de glórias, poder, sangue e dragões. Nessa história de romance destruidor e proibido: A jovem Helaena Targaryen sofre as adver...